A Uber publicou em seu blog na Nova Zelândia que defende uma legislação no país que reconheça a importância da flexibilidade e autonomia no trabalho de plataforma.
Assim como no Brasil, o país passa por constantes debates sobre regulamentações para o setor.
Por isso, a empresa encomendou uma pesquisa quee destacou a relevância da flexibilidade na vida dos motoristas e entregadores.
De acordo com a pesquisa, nove em cada dez motoristas e entregadores (91%) consideram a flexibilidade como um fator decisivo em sua escolha de trabalho na plataforma. Esses trabalhadores afirmam que não continuariam dirigindo ou fazendo entregas se não tivessem a opção de trabalhar com flexibilidade. A pesquisa também revelou que 92% dos motoristas parceiros e entregadores estão interessados em mudanças nas leis relacionadas à direção e entrega baseadas em aplicativos para proteger sua flexibilidade.
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Uma das principais conclusões da pesquisa é que a maioria dos motoristas parceiros e entregadores (69%) prefere o status de contratado independente ao status de funcionário.
”A classificação tradicional de trabalhadores como empregados ou contratados está desatualizada e não consegue atender às crescentes necessidades dos trabalhadores temporários”, enfatiza a empresa.
A pesquisa também revelou que 79% dos motoristas e entregadores apoiam uma opção que combina a flexibilidade de ser um contratado independente com alguns benefícios e proteções normalmente associados a ser um funcionário.
A Uber esclareceu que está trabalhando em colaboração com governos e sindicatos em diferentes partes do mundo para encontrar soluções que beneficiem os trabalhadores temporários. “Acordos já foram fechados com sindicatos na Austrália, Reino Unido e Canadá, além de uma parceria global com a International Transport Workers Federation (ITF)”.