fbpx
terça-feira, novembro 28, 2023

projeto mantido por

Anúncio

HomeMotorista99Pay ensina como se proteger de golpes financeiros

99Pay ensina como se proteger de golpes financeiros

Vertical financeira da 99 divulgou uma série de recomendações para escapar de golpes.

Se você ainda não foi vítima de nenhum golpe financeiro, você é, com certeza, um privilegiado!

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, aproximadamente 8 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes financeiros em um intervalo de um ano.

A fim de conscientizar e auxiliar os usuários a evitarem certas situações de risco, a 99Pay, vertical financeira da 99, reuniu dicas práticas de como não cair nos cinco golpes mais comuns em 2023.

Fraudes de identidade

Na maioria das vezes, acontecem a partir de uma técnica denominada engenharia social, na qual o fraudador manipula a pessoa para que forneça dados pessoais por conta própria. Ocorre em ligações solicitando a confirmação de dados para concluir um cadastro ou em e-mails e conversas pelo WhatsApp ou nas próprias redes sociais, na qual é encaminhado um link pedindo senha para finalizar determinada operação.

A 99Pay orienta que, para não cair nesse tipo de golpe, o importante é não clicar em links que chegam pelas redes sociais e desconfiar sempre que é solicitado o compartilhamento de dados pessoais, seja com desconhecidos ou com amigos e familiares.

Fraudes com pix

Os golpes do pix também se baseiam na manipulação das informações para ludibriar as vítimas, sendo que os mais populares são: 

  • Falso QR-Code: criminosos criam outro código para roubar as vítimas. 
  • Falsa central de atendimento: criminosos fingem ser de alguma instituição financeira e alegam que houve algum problema durante as transações, e que o usuário precisa fazê-lo manualmente para outra conta. 

A empresa orienta que o usuário não repasse dados particulares que possam ser usados para criar chaves Pix e não fazer transferências sem ter a certeza de quem está do outro lado.

É comum que o golpista use como argumento a necessidade de transação via Pix para saldar dívidas ou contas de consumo.

Raramente as instituições bancárias realizam esse tipo de serviço ou mesmo ligam para os clientes pedindo a confirmação de informações. “Se a situação acontecer com você e você ficar na dúvida, desligue o telefone, busque na internet o nome e o contato da instituição financeira e entre em contato para ter a certeza da veracidade da informação”.

Fraude do falso investimento

Mais uma vez, valendo-se da famigerada engenharia social, o criminoso entra em contato e promete um rendimento superior às taxas do mercado, mas, com aporte de recursos imediato, dizendo que “aquela oportunidade é única e você não pode perder”.

Assim, a vítima transfere o dinheiro, geralmente via Pix, para o bandido.

Algum parente provavelmente já deve ter dito para você: “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E é verdade!

Não existe nenhum investimento no mundo que em minutos você terá 50% ou 200% do valor investido, ainda mais quando se trata de perfis em redes sociais e aplicativos de conversa. “Atente-se também para o fato de que toda transferência visando um investimento seguro é direcionada para um instituição financeira, enquanto neste tipo de golpe, geralmente, o valor transferido vai para a conta do criminoso”.

Delivery: fraude da falsa maquininha 

O pedido feito por intermédio de um aplicativo demora a chegar.

Uma falsa central entra em contato com a vítima e fala que houve um problema com o motoboy.

Instantes depois, a falsa central retorna explicando que a transação foi cancelada devido ao atraso e que o usuário deverá pagar o pedido no momento da entrega, passando o cartão na maquininha do falso entregador. A maquininha fraudulenta faz a clonagem e rouba todos os dados do cartão sem que o cliente perceba.

“Evite efetivar a compra com o entregador, opte por realizar o pagamento por meio do próprio aplicativo e suspeite de qualquer atividade ou contato realizado fora do aplicativo em que realizou o pedido. Mas, se por acaso, você preferir efetuar o pagamento na maquininha, lembre-se de verificar o valor digitado no visor para não ser surpreendido com preços superiores aos que forem acertados no momento da compra”.

Fraude da troca de cartões 

Normalmente esse tipo de fraude acontece em momentos de aglomeração, como festivais, estádios de futebol, shows, etc. O golpe é feito pelo vendedor ambulante que recebe o pagamento via maquininha. O vendedor cancela a transação justificando problemas técnicos, rouba o cartão do cliente e, sem que ele note, devolve um cartão trocado. Geralmente, as vítimas só se dão conta que tiveram o cartão original substituído por outro quando tentam realizar uma nova compra.

O recomendado é sempre fazer a compra em locais oficiais do evento e sempre manipular o próprio cartão ao invés de entregá-lo para o vendedor. Outra dica é colar algum adesivo pequeno no cartão para que você o personalize e identifique facilmente quando devolvido. 

Caí em um golpe e tive meus dados vazados. E agora?

Em qualquer golpe, principalmente quando envolve vazamento de dados, o indicado é registrar um boletim de ocorrência que, em muitos estados, pode ser feito pela Internet. Embora não seja possível interromper imediatamente a ação dos criminosos ou reaver dados vazados, o BO será um mecanismo importante para a defesa em possíveis acionamentos judiciais e indevidas cobranças futuras.

Outra dica é ligar para a sua instituição financeira relatando o golpe. Feito isso, o seu banco deverá comunicar ao banco do golpista que a transação feita por você pode ser fraudulenta. Assim, o dinheiro será bloqueado preventivamente por 72 horas, e o receptor será notificado. Após o bloqueio, ambas as instituições – tanto a da vítima como a do golpista – terão sete dias para avaliar o caso. Se a fraude for confirmada, o banco do fraudador devolve o dinheiro para o banco do pagador, o qual deve reaver a quantia na conta do cliente. 

Giulia Lang
Giulia Lang
Giulia Lang é graduanda em jornalismo pela Cásper Líbero e jornalista do 55content.
Relacionadas

Escreva para nós

Últimas notícias