“O máximo que eu fazia na Uber é o mínimo que faço com o IDN”, diz motorista Cláudio Sena

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O maximo que eu conseguia fazer na Uber e o minimo que faco com o IDN diz motorista Claudio Sena
O maximo que eu conseguia fazer na Uber e o minimo que faco com o IDN diz motorista Claudio Sena

Conteúdo patrocinado por IDN Network.

No competitivo mercado de transporte por aplicativo, diferenciar-se é a chave. A IDN Network – plataforma onde o motorista trabalha com clientes particulares e não paga comissão para terceiros – se destaca por oferecer serviços personalizados e de qualidade. Mas, como um motorista pode se sobressair e conquistar clientes nesse ambiente?

A estratégia de sucesso para um motorista da IDN Network pode ser exemplificada pelo caso do profissional experiente e influenciador da categoria, Claudio Sena, mais conhecido como Claudião. Ele conseguiu construir uma base sólida de clientes, muitos dos quais vieram por recomendações de usuários satisfeitos do Uber Black. O segredo? Oferecer um serviço que ultrapassa as expectativas. Embora seu serviço seja mais custoso para o passageiro – por exemplo, R$140,00 comparado aos R$90,00 do Uber Black para uma viagem específica – os clientes optam pela qualidade superior. Este serviço inclui profissionalismo, segurança, conforto, pontualidade e previsibilidade, características que justificam o preço mais elevado.

Ele opera em diferentes locais, como Salvador e São Paulo, ativando a IDN onde quer que esteja, desde que tenha clientes na área.

Falando sobre o potencial de ganhos, é essencial notar que cada motorista tem sua própria trajetória. No caso de Cláudio, ele utiliza uma versão paga da IDN, atendendo exclusivamente clientes com seu código pessoal, permitindo um controle maior sobre o trabalho e a possibilidade de definir seus próprios preços. Esta estratégia proporcionou a ele uma renda maior do que quando dependia exclusivamente da Uber, mesmo trabalhando menos horas.

Para quem deseja iniciar como motorista particular ou na IDN, ele oferece conselhos valiosos. A manutenção e apresentação do veículo são cruciais, assim como a postura profissional do motorista. O atendimento ao cliente deve ser de alta qualidade, e estratégias de marketing pessoal podem ser eficazes para promover os serviços e construir uma base de clientes.

  1. Compartilhe a sua trajetória profissional antes de se tornar motorista de aplicativo. Como foi que você decidiu ingressar nessa área de trabalho e se tornar um influenciador da categoria?

Iniciei minha carreira como radialista, que foi minha primeira formação. Após algum tempo no rádio, parei de trabalhar nessa área. Posteriormente, estudei teologia e filosofia enquanto trabalhava em uma concessionária, onde coordenava a área de pós-venda. Depois, recebi um convite para dar uma palestra, o que levou a um convite para supervisão em uma empresa na Bahia e Sergipe. Mais tarde, fui contratado por uma multinacional alemã como consultor de franquias no norte e nordeste, e eventualmente me tornei gerente da rede de franquias em São Paulo.

Em 2012, após uma reestruturação empresarial e o fechamento do meu departamento, voltei para Salvador. Lá, trabalhei coordenando o atendimento de uma empresa concorrente até 2015. Após outra reestruturação, deixei a empresa e me mudei para São Paulo, onde comecei a explorar oportunidades no setor de transporte.

Foi nessa época que tive meu primeiro contato com a Uber, através de viagens no Uber Black. Inspirado pelas histórias de motoristas que conheci, decidi me cadastrar, mas inicialmente não pude trabalhar em São Paulo. Quando a Uber chegou em Salvador, comecei a trabalhar lá em abril de 2016. No início, enfrentamos vários desafios, incluindo problemas de segurança sobretudo após a Uber aceitar pagamentos em dinheiro.

Paralelamente, começamos a formar uma associação para lidar com esses problemas e a perseguição por parte dos táxis. Eu me envolvi ativamente nesses esforços, sem qualquer intenção política. Em 2017, participei de discussões para a regulamentação nacional dos aplicativos de transporte em Brasília, compartilhando informações com outros motoristas através do WhatsApp.

Após essa experiência, iniciei um canal no YouTube para compartilhar informações e discussões sobre o setor, de forma informal e sem uma estratégia específica de se tornar um influenciador.”

Comecei um canal no YouTube de maneira informal e postei um vídeo engraçado. Eu nem olhava direito para a câmera, era algo sem grandes pretensões. Alguns amigos me perguntavam sobre novos vídeos, e eu pensava em postar mais. Porém, em 2018 e 2019, comecei a focar em conteúdo mais informativo.

O momento decisivo foi no final de 2019, após a chacina de motoristas, quando postei um vídeo com o depoimento de um sobrevivente. Esse vídeo, programado para as 5 da manhã, ganhou rapidamente mais de 10 mil visualizações. Fiquei surpreso, pois meus vídeos geralmente alcançavam no máximo 3.500 visualizações após um mês. Isso me fez perceber a importância de me dedicar mais ao YouTube.

Durante a pandemia, mergulhei de cabeça no YouTube e no Instagram, transformando meu Instagram de um perfil pessoal e familiar para um focado em comunicação. Hoje, minha principal fonte de renda não é o Uber nem a internet, mas sim meu serviço de trânsito executivo.

  1. Quando percebeu que não era possível depender só do Uber?

Antes da pandemia, eu dependia apenas do Uber. Percebi que as coisas não estavam indo bem em 2017, devido às mudanças na Uber e minha experiência em inteligência comercial. Foi nessa época que comecei a investir no serviço de transfer executivo. Uma passageira, impressionada com meu Nissan Vesta e o serviço que oferecia, sugeriu que eu atendesse a clientes VIP. Ela era a secretária executiva de uma figura importante e me encaminhou um contato em São Paulo. Fui aconselhado a trocar de carro para entrar nesse segmento, o que inicialmente não fiz, mas pro futuro reconsiderei e me envolver mais nesse ramo.

  1. Como foi o começo das viagens particulares?

Em outubro de 2017, na formatura da minha filha, que agora é minha parceira de trabalho em mídias sociais, tive um reencontro com um amigo de longa data que é dono de uma operadora turística corporativa. Durante nossa conversa, mencionei que era motorista de Uber e, para minha surpresa, ele me sugeriu que eu me envolvesse com serviços de transferência, argumentando ser mais lucrativo. Ele esclareceu que eu precisaria de um carro mais apropriado para isso, como um Corolla ou um Cruze, em vez do meu Versa. Embora inicialmente hesitante em adquirir um novo veículo, minha decisão mudou após passar por dois assaltos.

Em 2018, fui assaltado pela primeira vez, perdendo meu celular e rendimentos, o que me deixou mais alerta. Ainda sem encontrar uma alternativa segura, sofri um segundo assalto em maio de 2019, onde levaram dinheiro, documentos, celulares e meu carro. Minha esposa então me aconselhou a deixar o negócio, devido ao alto risco.

Assim, comprei um Cruze e em 2020, comecei a trabalhar com um aplicativo de transporte privado, o IDN Network. Conheci o Luis Kreische, motorista e o empreendedor por trás deste app, que é um ser humano nota 10 e a pedidos dele, implementei várias das minhas sugestões no aplicativo, marcando o início de meu envolvimento ativo.

O aplicativo tem dois segmentos: um corporativo, usado por empresas, agências, celebridades e políticos, e outro privado, que é o serviço que ofereço. Qualquer pessoa com um IDN pode solicitar minhas viagens. Atualmente, tenho 52 clientes fixos, o que me proporciona uma renda mensal superior e de melhor qualidade do que se eu continuasse a trabalhar com a Uber por 26 dias no mês. A grande vantagem é que não preciso sair todos os dias para fazer viagens, o que me oferece mais liberdade e qualidade de vida.

Então comecei a priorizar serviços privados, mantendo a Uber como uma fonte de renda secundária. Paralelamente, intensifiquei meu investimento na internet. Atualmente, não dependo mais da Uber: já faz alguns meses que não faço corridas através do aplicativo, visto que o Nissan Sentra que aluguei agora não é aceito em aplicativos de transporte. Também estou constantemente atualizando e gerando conteúdo para o serviço Black em Salvador, captando clientes particulares. 

  1. Qual sua estratégia para conseguir clientes?

Conquistei esses clientes principalmente através do boca a boca, com clientes satisfeitos recomendando meu serviço. Muitos deles vieram de contatos anteriores com clientes do Uber Black. Destaco que, embora meu serviço seja mais caro que o Uber Black (por exemplo, cobro R$140,00 contra R$90,00 do Uber para uma viagem específica), meus clientes preferem pagar mais pela qualidade superior do serviço, que inclui profissionalismo, segurança, conforto, pontualidade e previsibilidade. Enfatizo que não sou concorrente da Uber, pois ofereço um serviço diferenciado que a Uber não oferece.

Além disso, possuo um sedã de luxo, o que contribui para a diferenciação do meu serviço. Trabalho como motorista particular em diferentes locais, seja em Salvador ou São Paulo, ativando o IDN onde quer que eu esteja, desde que tenha clientes na área.

  1. Quanto é possível faturar como motorista particular?

É uma questão bem complexa. Não posso usar minha experiência como padrão para todos, porque cada motorista constrói sua própria clientela. Por exemplo, no IDN, que é um app que eu uso, muitos motoristas reclamam de não ter corridas. Eu sempre respondo, meio brincando, meio sério: “Claro, cabeção, não vai chamar se você só fica no WhatsApp esperando por uma corrida”. Esse termo “cabeção” é um jargão que eu inventei e acabou pegando entre os colegas.

A verdade é que, no IDN, eu tenho muito mais controle sobre meu trabalho. Eu escolho não usar a versão pública do app, onde qualquer um pode solicitar uma corrida. Prefiro a versão paga, onde só atendo quem tem meu código pessoal. Isso me dá uma segurança extra, sabe? Além disso, eu posso definir meu próprio preço. Por exemplo, teve uma corrida recente para uma cidade no interior que da última vez custou 446 reais e agora pulei para 630 reais. A cliente até comentou sobre o aumento, e eu expliquei que ajustei os preços por causa da demanda e do período solicitado. Ela não se importou, porque já temos um relacionamento de confiança.

Com o IDN, eu não vendo apenas uma corrida, mas um pacote completo de comodidades que o Uber não oferece. Para te dar uma ideia, fiz uma simulação de uma corrida de 21 quilômetros: sem a tarifa dinâmica, ficou em 92,38 reais no IDN. 92 é o meu total, 100% meu. Com a tarifa dinâmica, o valor seria ainda maior. No Uber Black, para a mesma distância, o cliente pagaria 74 reais, mas eu receberia bem menos por causa da comissão da Uber. Daquele valor, a Uber vai pagar 50, talvez 55 reais. Essa diferença mostra como, no IDN, eu posso ganhar mais e oferecer um serviço mais personalizado.

Como motorista da Uber, quando eu estava totalmente dependente disso em 2019, eu conseguia ganhar entre 4.500 a 5.000 reais líquidos por mês. Hoje, mesmo tendo parado de dirigir em tempo integral em 2019, eu consigo ganhar mais de 5.000 reais com menos horas de trabalho, graças ao IDN.

Para dar um contexto, em 2019, eu faturava cerca de 7 mil reais brutos, dos quais 4.500 a 5.000 eram líquidos, após deduzir todas as despesas. Mas para atingir esse faturamento, eu trabalhava de seis a sete dias por semana, com jornadas de dez a doze horas diárias, em condições estressantes. Atualmente, eu trabalho muito menos, às vezes nem todos os dias, e ainda consigo ganhar um valor similar, mas com custos bem menores. Isso porque também me dedico muito à produção de conteúdo na internet.

Para resumir, o máximo que eu conseguia fazer na Uber em 2019 é o mínimo que consigo fazer hoje com o IDN, trabalhando menos.

Além disso, quero mencionar que diversifiquei minhas fontes de renda. No ano passado, ganhei um carro, vendi-o e investi o dinheiro. Portanto, hoje não dependo apenas da Uber. Minha renda vem de ser motorista particular, de atividades na internet, da Uber e dos investimentos que fiz.

  1. Que dica daria para quem quer começar a ser motorista particular?

Para quem está pensando em começar como motorista da IDN ou como motorista particular, é importante ter em mente algumas dicas cruciais. Primeiro, é essencial reconhecer que ser motorista da IDN e motorista particular são atividades diferentes, cada uma com suas especificidades. A manutenção e a apresentação do veículo são fundamentais; seja um carro novo ou usado, ele precisa estar sempre limpo e bem cuidado. Isso inclui também manter o ar-condicionado funcionando adequadamente. Além disso, a apresentação pessoal do motorista conta muito. É necessário ter uma postura profissional e evitar descuidos no vestuário.

Um aspecto chave é o atendimento ao cliente. Oferecer um serviço cordial e de qualidade pode ser um grande diferencial, principalmente em um mercado onde muitos clientes se queixam dos serviços de empresas como a Uber. Nesse sentido, estratégias de marketing pessoal, como a criação de materiais personalizados com QR Codes para promover seus serviços, podem ser muito eficazes. Essa abordagem não só facilita que clientes satisfeitos o contatem novamente, mas também ajuda a construir uma base de clientes própria.

É importante também inovar e oferecer algo além do padrão estabelecido por plataformas como a Uber. Muitos passageiros buscam serviços de maior qualidade e estar preparado para atender a essa demanda pode ser um grande diferenciador. Por fim, buscar a independência dessas plataformas, desenvolvendo estratégias para construir e manter uma clientela própria, é crucial para quem busca sucesso e sustentabilidade a longo prazo nessa área.

  1. Você gostaria de acrescentar alguma coisa?

Quero reforçar um lema importante: não dependa exclusivamente da Uber. A Uber procura motoristas que façam muitas viagens para maximizar seus lucros, mas quando um motorista se destaca, a situação muda. Descobri, até mesmo sem perceber, que influenciei vários motoristas. Alguns deles, inclusive, começaram a trabalhar com o IDN e reduziram sua dependência da Uber. Um exemplo é um motorista que, inspirado por mim, vendeu seu Ford Ka Sedan e agora aluga um carro de luxo para trabalhar. Ele me agradeceu diretamente, citando uma viagem específica de 300 quilômetros para o interior, pela qual cobrou 1.200 reais. Isso mostra a diferença que faz se diferenciar no mercado. Em resumo, é vital trabalhar para não depender só da Uber, pois não é um futuro sustentável para todos.

http://idn.betesla.com/

Aplicativo para motoristas

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.took.driver

https://apps.apple.com/us/app/took-driver/id1575122094

Aplicativo para clientes

https://idn.bestela.com/idn-client-app/

Grupo dedicado para motoristas no Telegram

https://t.me/+XptDXYZHK9k2Zjkx

Foto de Giulia Lang
Giulia Lang

Giulia Lang é líder de conteúdo do 55content e graduada em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero.

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