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Uber do Japa: “Avaliações ruins deveriam permitir respostas dos motoristas e os atrasos dos passageiros deveriam ser cobrados por minuto e com um valor justo”

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Opinião
Textos assinados que refletem o ponto de vista do autor, não necessariamente da equipe do 55content.
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Foto: Luís Hatada para 55content

Uber do Japa defende que atrasos dos passageiros sejam cobrados por minuto e motoristas possam responder a avaliações injustas.

Sabe aquele dia em que você recebeu uma avaliação ruim sem motivo? Pois é! Além disso, tem porta batida, gente atrasada e até passageiro bêbado. Quer saber quais são os dez maiores problemas que nós, motoristas, enfrentamos todos os dias? Então fica comigo neste vídeo e descubra quais são esses problemas, por que isso acontece e qual seria a minha suposta solução.

Para começar, não esqueça de deixar aquele like no vídeo e, claro, se você ainda não é inscrito, inscreva-se agora mesmo e ative o sininho, porque toda vez que eu postar um vídeo novo, você será notificado em primeira mão. Então vamos direto ao ponto.

Primeiro: passageiro que não paga a corrida. Infelizmente, isso ainda acontece muito.

Segundo: objetos esquecidos no veículo. Quem nunca precisou voltar para entregar um objeto? E o pior é quando a gente não recebe nada, não é mesmo?

Terceiro: espera excessiva pelo passageiro na área de embarque. Nós, motoristas, sabemos muito bem que tempo é dinheiro.

Quarto: bater a porta com muita força. Acredite, isso pode danificar o carro. E quem nunca ficou com raiva, com vontade de até xingar o passageiro?

Quinto: transporte de compras do supermercado. Motoristas não são obrigados a carregar mercadorias.

Sexto: mudança de rota durante a viagem. Mudanças inesperadas geram atrasos, desconforto, atrito e, muitas vezes, não somos remunerados pelos quilômetros ou tempo extras na viagem.

Sétimo: passageiros embriagados. Os motoristas temem pela limpeza do carro, porque um passageiro bêbado pode sujar o veículo, atrasar o dia de trabalho ou até mesmo fazer o motorista perder a jornada inteira. Durante as madrugadas de finais de semana, isso acaba sendo bastante comum.

Oitavo: passageiros que excedem o número permitido no carro. Respeitar o limite de pessoas no veículo é uma questão de segurança.

Nono: falta de educação e respeito. Tratar bem o motorista faz toda a diferença. Respeito deve ser mútuo, tanto do motorista para o passageiro quanto do passageiro para o motorista. Isso torna a viagem muito mais agradável e tranquila.

Décimo: entrar no carro sujo ou molhado. Isso gera prejuízos para quem trabalha com o veículo. Muitas pessoas nem se preocupam e entram no carro sujas ou molhadas, achando que é obrigação do motorista levá-las apenas porque estão pagando.

Por que esses problemas acontecem? Muitos motoristas sentem que não são bem remunerados, enfrentam custos altos e, muitas vezes, há falta de comunicação clara com os passageiros por parte da plataforma. Outras variáveis incluem falta de empatia, expectativas irreais e educação no uso do serviço.

Possíveis soluções:

  1. Melhor remuneração: As plataformas podem oferecer bônus e benefícios para tornar o trabalho mais justo, sem deixar de ganhar sua parte, é claro. Afinal, elas são empresas privadas.
  2. Campanha de educação para os passageiros: No próprio app, campanhas podem ensinar boas práticas.
  3. Avaliação mais justa: Uma avaliação ruim deveria, no mínimo, permitir uma resposta do motorista.
  4. Penalidade para passageiros problemáticos: Chega de atrasos e bagunça. Os atrasos, por exemplo, deveriam ser cobrados por minuto, mas com um valor justo.
  5. Treinamento para motoristas: Cursos rápidos e obrigatórios, com boas práticas de atendimento e uso do app.
  6. Melhoria nos algoritmos de rotas: Sistemas mais inteligentes evitariam mudanças frustrantes.
  7. Mais clareza nos valores: Transparência no detalhamento dos valores, tarifas e repasses.
  8. Um algoritmo ético: Transparente, detalhado e bem comunicado, evitando favorecer alguma das partes.

E você, o que acha dessas soluções? Deixe sua opinião nos comentários.

Se motoristas e passageiros tivessem mais empatia, a experiência já seria muito melhor. E se a plataforma der mais voz aos motoristas e passageiros, tecnologias eficazes poderiam ser implementadas para melhorar a experiência diária.

Foto de Luis Hatada
Luis Hatada

Luis Hatada, conhecido como "Uber do Japa", é motorista de aplicativo desde 2018 e, ao perceber as dificuldades dos colegas em gerenciar ganhos e despesas, criou um canal no YouTube em 2019. Nele, compartilha orientações sobre gestão financeira e desenvolvimento pessoal, defendendo que a profissão exige uma mentalidade empreendedora. Seu conteúdo aborda temas como administração financeira e autodesenvolvimento, com o objetivo de ajudar motoristas a melhorar a rentabilidade e superar desafios diários.

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