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Já reparou como tem motorista que vive no sufoco no fim do mês? É sempre a mesma história: corre pra pagar o carro, o aluguel, a fatura, tudo junto. A grana já acabou e o desespero bate. Mas deixa eu te contar: isso não é azar, é falta de estratégia. O planejamento é o maior aliado do motorista.
Na moral? A gente precisa parar de colocar as contas mais pesadas no fim do mês e achar que tudo vai se resolver rodando igual maluco nos últimos dias. Isso é receita pra burnout. O que eu vou te mostrar aqui é um conceito básico, mas que muda o jogo: a hora de dar o gás é nos primeiros 15 dias após o quinto dia útil. É nesse momento que o dinheiro está circulando e a cidade está pulsando.
Esquece o “fim do mês”: foca no início inteligente do mês. A cidade funciona como um organismo vivo. Tem horas que a gente tá mais agitado, tem horas que a gente tá mais quieto. O motorista esperto não briga com isso, ele se alinha.
Quer ganhar mais em menos horas? Trabalha nos horários de pico: da manhã, meio-dia e fim do dia. E, principalmente, foca nos primeiros dias depois do quinto útil. Sabe por quê? São os “dias de pico”, porque é quando o povo tá com dinheiro no bolso. A galera acabou de receber, quer sair, comprar, aproveitar. E você tem que estar on-line, posicionado e pronto. Entendeu a sacada?
Se você roda 160 horas por mês, faz o seguinte: investe 100 horas logo nesses 15 primeiros dias. Aí, no fim do mês, você desacelera; pode até tirar um ou dois dias de folga por semana, sem culpa. Ou trabalha menos horas por dia. Só isso já traz alívio mental, menos estresse e mais organização. Chega de passar aperto no final do mês.
Um exemplo real: minha primeira semana de junho. Do dia 2 ao dia 9 de junho, só na Uber, eu fiz R$ 3.564,67. Na 99, mais R$ 123,05. Isso me deu tranquilidade. E sabe o que tem de especial nessa semana? O quinto dia útil caiu na sexta, dia 6. Ou seja, veio colado no final de semana. Resultado? A galera com dinheiro no bolso e demanda bombando. Agora, olha, se eu tivesse deixado pra correr atrás só lá pro dia 25, 28… eu estaria mais cansado, com menos demanda, e talvez nem conseguisse bater a meta.
Quinta, sexta, sábado e domingo após o quinto dia útil são dias de ouro. E sim, você vai ter dia que bate meta fácil, e outros que vai ter que suar. Mas quando o dia estiver bom, força a barra. Faz 500, 550. No dia ruim, se fez 300 e não tá rendendo, vai descansar. O segredo é saber quando ir e quando parar.
No fim, a conta fecha: você trabalhou as mesmas 160 horas, mas com muito mais inteligência. E com uma grande diferença: com folga, com paz. Se organiza, analisa seus horários, seus ganhos, e coloca esse plano em prática. Faz esse teste e depois me conta se não fez diferença, demorou?
Tamo junto. Abração.