A diretora de marketing para América Latina da Uber, Luciana Ceccato, esteve nos últimos meses à frente da liderança da empresa no Brasil, enquanto a diretora-geral Silvia Penna estava em licença maternidade.
No Linkedin, a empresária compartilhou quais foram suas principais lições enquanto esteve no cargo.
É preciso uma aldeia
A primeira constatação da empresária foi que, para criar um negócio tão relevante quanto a Uber no Brasil, é preciso uma rede grande de apoio.
Segundo Ceccato, no período que esteve à frente da Uber, ela pôde ver, da perspectiva de quem precisa ter a palavra final em processos decisórios, o quanto essa aldeia coesa alivia o peso da responsabilidade e faz com que todos os times, além do de Operações, se sintam também donos do negócio.
É sobre as pessoas, sempre
“Não importa se o ramo de uma empresa é tecnologia, indústria ou serviços, o seu negócio deve ser sempre baseado nas suas pessoas. E pude mais uma vez confirmar que a Uber tem um talento para atrair talentos que têm igual qualidade técnica e humana”, escreveu a empresária.
Eu saio de Operações, mas Operações não sairá de mim
Para a empresária, a experiência de chefiar a Uber foi um caminho sem volta de aprofundamento no negócio em que trabalha, que a faz uma diretora de marketing ainda mais responsável pelo impacto que pode gerar na experiência de nossos usuários, pois é ela quem todos os dias constrói a reputação da marca.
“Campanhas de marketing acontecem algumas vezes ao ano, a experiência a gente entrega todos os dias em milhões de viagens e para milhões de usuários e motoristas”.
Se é confortável, não é inovador
A empresária finalizou que viu na prática que poucas decisões do negócio são óbvias e que existe um equilíbrio sutil entre conforto e inovação, onde, dependendo de cada situação específica, o risco da inovação merece ser bancado e, em outros casos, não.