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Responsável pelo mobizapSP defende equilíbrio entre motoristas e passageiros

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Motorista
Thiago Hidalgo
Thiago Hidalgo

Thiago Hidalgo diz que aplicativos de mobilidade urbana devem investir em tecnologia para economizar tempo de seus usuários.

Em artigo divulgado para imprensa, Thiago Hidalgo, CEO do consórcio 3C, responsável pelo aplicativo mobizapSP da prefeitura de São Paulo, explicou sobre os principais desafios de uma plataforma de mobilidade urbana.

Segundo o executivo, com a popularização dos smartphones e os avanços tecnológicos, os aplicativos de mobilidade urbana se estabeleceram como uma alternativa cada vez mais adotada por passageiros ao redor do mundo. “De acordo com um estudo realizado pela Gaudium em 2022, somente os aplicativos de mobilidade local movimentaram mais de R$ 900 milhões no último ano, representando um crescimento de 38% em comparação a 2021”.

No entanto, para ele, o sucesso desses aplicativos depende da capacidade de fornecer serviços que beneficiem tanto os motoristas quanto os passageiros. “Os parceiros precisam sentir-se valorizados e ter a oportunidade de ganhar dinheiro de forma justa, enquanto os usuários esperam desfrutar de um serviço de qualidade a um preço igualmente justo”

Para os motoristas, Hidalgo defende que a flexibilidade é um dos principais benefícios desses aplicativos, já que eles têm a liberdade de escolher quando e onde trabalhar, o que permite ajustar as horas de serviço de acordo com suas necessidades financeiras e disponibilidade de tempo. “Além disso, muitas plataformas oferecem incentivos e recompensas aos motoristas, como descontos em combustível, instituições de ensino e até academias. Uma taxa de administração justa também é importante, pois demonstra aos parceiros que eles são valorizados e fazem parte de uma equipe”.

Do lado do passageiro, Hidalgo aponta que o serviço rápido, confiável e acessível são as principais necessidades. “Eles desejam poder solicitar um carro com facilidade, acompanhar sua chegada em tempo real e pagar por uma viagem segura”.

Hidalgo ainda defende uso de cupons de desconto que, segundo ele, pode ser uma maneira eficaz de atrair e conquistar o público.

Assim, para o executivo, é essencial que esses aplicativos continuem evoluindo e oferecendo novos benefícios aos seus usuários para se manterem como uma alternativa viável em comparação a outros serviços de transporte. “É necessário que as plataformas busquem ferramentas que economizem tempo para todos os envolvidos”, afirma o CEO.

Diante disso, muitos aplicativos estão investindo em tecnologia de inteligência artificial para aprimorar a precisão das estimativas de tempo de espera e implementar outros recursos inovadores. De acordo com a Pesquisa Mobilidade Urbana de 2022, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito em parceria com o Sebrae, os residentes dos grandes centros urbanos brasileiros passam, em média, 21 dias por ano no trânsito. Esse dado ressalta a importância da reinvenção dos aplicativos de mobilidade urbana no sentido de economizar o tempo das pessoas.

“A popularização desses apps é um reflexo da necessidade de serviços de transporte acessíveis e convenientes. Para manter sua posição no mercado, esses aplicativos devem continuar oferecendo benefícios para motoristas e passageiros, evoluir de acordo com as necessidades dos usuários e pensando em valorizar as cidades e melhorar todo um ecossistema”, finaliza Hidalgo. 

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Giulia Lang

Giulia Lang é líder de conteúdo do 55content e graduada em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero.

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