Loggi para entregador: como funciona?

Loggi para entregador como funciona
Loggi para entregador como funciona

O Loggi para entregador é o aplicativo que os profissionais da plataforma usam para realizar seu trabalho.

Publicado em 02/11/2020 – Atualizado em 11/06/2021

Já explicamos aqui no blog que há dois tipos de aplicativos de delivery/entregas no mercado.

Um é o grupo dos que possuem marketplace, ou seja, que contam com espaço para compra e venda de produtos, como o iFood, Rappi e Uber Eats.

Ao outro pertencem os mais focados na entrega, conectando estabelecimentos aos consumidores por meio de entregadores cadastrados na plataforma.

É o caso da Juma, Spin Delivery e demais clientes aqui da Machine.

É também o caso da Loggi, que emergiu como o grande case do setor no Brasil.

Por isso, muitos entregadores querem saber como funciona o aplicativo Loggi para entregador.

Nosso objetivo nesse texto é explicar o processo do cadastro até a entrega.

Cadastro como entregador na Loggi

O cadastro pode ser feito no site loggi.com/entregadores ou no aplicativo Loggi para entregador, disponível apenas para celulares Android.

O pré-cadastro é um formulário simples, no qual são solicitadas algumas informações pessoais como nome completo, e-mail e CPF.

Além disso, o entregador deve informar em que tipo de veículo realizará a entrega, moto ou carro.

Atualmente, os entregadores podem se cadastrar nas seguintes cidades:

  • Belo Horizonte;
  • Brasília;
  • Campinas;
  • Curitiba;
  • Florianópolis;
  • Fortaleza;
  • Goiânia;
  • Joinville;
  • Manaus;
  • Porto Alegre;
  • Recife;
  • Ribeirão Preto;
  • Rio de Janeiro;
  • Salvador;
  • Santos;
  • São José dos Campos;
  • São Paulo;
  • Sorocaba;
  • Uberlândia;
  • Vitória.

Com o cadastro realizado, o entregador deve enviar as fotos dos documentos solicitados.

Loggi: documentos necessários

Segundo os termos de uso da empresa, disponível em loggi.com/termos-condutor-autonomo, o motociclista deve ter:

  • no mínimo 21 anos;
  • uma motocicleta com até 10 anos de fabricação;
  • CNH – Carteira Nacional de Habilitação com EAR;
  • CNPJ válido como Microempreendedor Individual (MEI) com CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) adequado.

O entregador pode também apresentar o CONDUMOTO (certificado de capacitação do condutor) para trabalhar na categoria Loggi Prime.

Além disso, ele deverá informar no momento do cadastro a placa do veículo e uma conta bancária válida de sua titularidade.

Outros documentos também podem ser solicitados.

Já os motoristas deverão apresentar:

  • RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
  • CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo em categoria “Aluguel”;
  • CNPJ válido com CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) adequado.

Em relação ao MEI, vale lembrar que o documento pode ser feito no Portal do Empreendedor ou no meibrasil.com.

Para isso, é necessário:

  • Cadastro no Portal de Serviços do Governo Federal
  • Dados pessoais: RG, Título de eleitor ou Declaração de Imposto de Renda, dados de contato e endereço residencial.
  • Dados do negócio: tipo de atividade econômica realizada, forma de atuação e local onde o negócio é realizado. 

Também é preciso informar o número do recibo da sua declaração de imposto de renda ou do título de eleitor.

O Governo Federal informa que para os beneficiários da previdência, como salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-idoso, aposentadoria por invalidez, Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, o MEI pode gerar o cancelamento do benefício.

Titulares, sócios ou administradores de outras empresas não podem realizar cadastro como MEI, assim como alguns servidores públicos.

A própria Loggi aconselha a realizar o cadastro em uma dos CNAEs abaixo:

  • 4930-2/01: Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal;
  • 4930-2/02: Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional;
  • 5229-0/99: Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente;
  • 5320-2/01: Serviços de malote não realizados pelo correio nacional;
  • 5320-2/02: Serviços de entrega rápida.

Com os documentos enviados, a empresa analisa e entra em contato para a ativação. Mas, vale ressaltar que não existe um prazo para que ela aconteça. Afinal, a Loggi diz que novos cadastros de entregadores só ocorrem quando há aumento na demanda.

Cadastro ativado

Ao receber uma oferta de serviço, no que a empresa chama de Tela de Oferta, o entregador vê as seguintes informações na tela do seu celular:

  • Modalidade;
  • Valor que receberá;
  • Como será realizado o pagamento por parte do cliente;
  • Km até o ponto de retirada e também os km do percurso;
  • Informação de como será realizado o pagamento por parte do cliente;
  • Bairros de cada um dos pontos.

Com o pedido aceito, o entregador parte para realizar a coleta e as entregas.

Chegando no local, ele aperta o botão “Cheguei”, informando que está no ponto da entrega. Caso haja algum problema, é possível apertar o botão “Deu ruim”.

Com o produto entregue, basta assinar o protocolo digital, que terá tanto a assinatura do entregador quanto a do cliente.

Em relação ao acesso no app, a empresa explica que é necessário cadastrar um e-mail Google para ter acesso ao aplicativo.

Outra coisa, é que para os novos entregadores, a empresa aluga um baú e uma bag personalizada da Loggi pelo valor de R$ 9,90 por mês.

Ganhos do entregador Loggi

As tarifas na Loggi são calculadas somando o valor inicial, quilometragem, taxa por ponto de entrega/coleta realizada e um adicional de espera a partir do 11º minuto.

A tabela de preços está disponível no site da empresa.

Ela retém mensalmente um valor variável em relação aos fretes realizados pelos profissionais.

Em relação ao repasse, a Loggi oferece duas formas para os entregadores: semanal e mensal.

No repasse semanal, os ganhos são enviados para os entregadores toda semana às sextas.

Eles são referentes aos ganhos da semana anterior.

Para esse tipo de repasse, o entregador precisa ter realizado pelo menos R$ 9,90 no período.

A Loggi cobra uma tarifa fixa de R$ 8,90 por semana nesse caso.

Já o repasse mensal acontece na primeira sexta-feira do mês.

Ao contrário do repasse semanal, não há cobrança de taxa e a Loggi envia o acumulado dos ganhos no mês.

E vale destacar que a empresa também envia uma nota fiscal informando os valores e os serviços realizados no mês pelo entregador.

Em ambos os casos, os entregadores não precisam emitir Nota Fiscal, pelo contrário, a Loggi envia aos entregadores uma Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, com os serviços realizados e a comissão repassada para a empresa. Ela é enviada no terceiro dia útil do início de cada mês.

Vinícius Guahy

Vinícius Guahy é jornalista formado pela Universidade Federal Fluminense e coordenador de conteúdo do 55content.

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