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terça-feira, novembro 28, 2023

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Fernando Floripa: “Sempre preferi estar do lado de fora [da política], lutando pelos motoristas, apoiando aqueles que têm vocação”

Floripa é motorista de aplicativo e um dos principais produtores de conteúdo do setor.

Dando sequência à série “No Banco de Trás”, a equipe do 55 conversou com Fernando Dutra, mais conhecido como Floripa, dono do canal no YouTube Fernando Floripa Motorista Uber.

Na ocasião, o influenciador compartilhou suas experiências e abordou diferentes aspectos de sua trajetória como motorista, desde o início da sua jornada até sua transição para se tornar um YouTuber.

Ele também falou como lida com o reconhecimento, comentários negativos, sua influência sobre outros motoristas e sua abordagem em relação a temas políticos.

Gostaria que você compartilhasse um pouco sobre sua história como motorista de aplicativo. O que o motivou a começar e como foi no início?

Floripa: Bom, tudo começou em 2016. Foi meio por acaso, na verdade. Naquela época, começaram a surgir propagandas de que a Uber ia chegar em Florianópolis. Eu estava em busca de uma renda, queria voltar a trabalhar.

Eu era casado, tinha uma filha, e já havia trabalhado no setor bancário, mas fui demitido. Tentei empreender, mas naquele momento de crise não estava fácil. Por um tempo, eu conseguia ganhar algum dinheiro comprando e vendendo carros, mas como tinha pouco capital, sempre acabava consumindo o lucro. Não conseguia fazer o investimento crescer.

Acabei me encontrando em uma situação complicada. Cheguei a fazer fretes para tentar me virar. Comprei uma Saveiro e trabalhava fazendo frete para quebrar um galho.

Bem, um belo dia começaram as propagandas da Uber chegando à cidade, mas eu nem fazia ideia do que era. Nunca tinha ouvido falar antes disso. Minha esposa, no entanto, já conhecia de algumas viagens que ela fez no emprego dela. Ela sabia o que era o Uber e o transporte por aplicativo.

Então, fui me informar, pesquisei na internet, descobri do que se tratava e esperei o serviço começar. Fiz o meu cadastro e, assim, em 2016, bem no comecinho em Floripa, comecei a trabalhar como motorista de aplicativo. Fui gostando do negócio e continuei.

E como surgiu a ideia de gravar para o YouTube? Alguma coisa te inspirou?


Floripa: Confesso que naquela época eu não era um grande consumidor de YouTube. De vez em quando, assistia a algum vídeo engraçado ou algo do tipo, mas não era algo comum para mim. Quem gostava muito de YouTube era o meu filho.

Então, não sei exatamente de onde surgiu a ideia, mas quando terminei o meu primeiro dia de trabalho, senti aquela vontade de contar para alguém. Foi uma experiência legal e diferente, e pensei: “Preciso compartilhar isso!”

Não sei como, mas peguei meu celular e decidi gravar um vídeo. Na época, fiz uma brincadeira dizendo que era em homenagem ao meu filho, já que ele gostava muito de YouTube. Foi assim que surgiu o meu primeiro vídeo.

Gravei de qualquer jeito, no escuro, a qualidade não era boa, mas era mais para registrar aquele momento. Foi o meu primeiro dia como motorista.

E como foi a transição para se tornar um YouTuber? 

Floripa: Na verdade, tudo aconteceu de forma bem acidental. Naquela época, eu nem sabia que era necessário ter um canal no YouTube. Então, inicialmente, subi o vídeo na minha conta pessoal. Foi só algum tempo depois que descobri que precisava criar um canal dedicado para os vídeos. Decidi criar o canal e dei a ele o nome de “Diário de um Uber”, pois era mais para compartilhar meu dia a dia como motorista. Mais tarde, acabei mudando o nome para “Fernando Uber Floripa”.

Conforme o tempo passou, percebi que aquilo poderia se tornar um trabalho. Cerca de seis meses depois de começar a gravar vídeos, comecei a enxergar o YouTube como algo mais sério. Comecei a notar que estava crescendo, que estava recebendo um pouco de dinheiro em minha conta, ainda que não fosse muito. Lembro de um dia, brincando com minha esposa, dizendo que seria legal se conseguíssemos desenvolver aquilo a ponto de eu poder pagar o aluguel de casa com o dinheiro do YouTube.

A partir desse momento, decidi me profissionalizar. Comecei a estudar mais sobre o YouTube, sobre como fazer e editar vídeos, sobre som, e fiz cursos para entender melhor como o negócio funcionava.

Foi uma jornada de aprendizado constante para melhorar a qualidade dos meus vídeos e oferecer conteúdo interessante para os espectadores.

Aos poucos, fui vendo meu canal crescer e me tornei uma fonte de inspiração para outras pessoas que também queriam se aventurar no YouTube.

Como foi a primeira vez que você foi reconhecido pelo seu trabalho como influenciador dos motoristas? Você se lembra desse momento?

Floripa: Olha, confesso que até hoje é algo estranho para mim, sabe? É algo com o qual ainda não consegui me acostumar. Às vezes, quando estou na rua, alguém esbarra em mim e me reconhece. Ou até mesmo o carteiro entrega uma carta e diz: “Ah, você é o cara da internet, também sou motorista.” Ou quando estou em algum lugar e alguém me aborda dizendo: “Olá, Fernando!” Confesso que até hoje acho isso estranho.

Muitas pessoas dizem: “Mas você é o cara da internet.” Não, na verdade, sou apenas um motorista como você, trabalho igual a você, a diferença é que gravo vídeos. Mas não me vejo como alguém superior a ninguém. Acho curioso e engraçado ao mesmo tempo.

Não me recordo exatamente da primeira vez que isso aconteceu, mas até hoje é algo que me surpreende. Acho legal e bacana, é um reconhecimento pelo trabalho que faço e uma prova de que estou fazendo algo certo. Fico muito feliz com isso, mas ainda acho um pouco estranho.

Além disso, muitas pessoas têm essa imagem de mim como alguém extrovertido e falante nos vídeos, mas na verdade sou uma pessoa reservada. Não tenho muitos amigos, não saio por aí conversando com todo mundo. Aqueles que me conhecem dizem que levo tempo para criar amizades, pois sou reservado. É assim que sou.

E Fernando, você tem alguma programação definida para trabalhar no YouTube? Por exemplo, você estabelece uma meta de postar quatro vídeos por semana ou algo do tipo?

Floripa: Essa é a minha meta e meu sonho, ser uma pessoa mais organizada nesse aspecto. No momento, trabalho muito sob demanda. Eu tento fazer isso, vou anotando em uma planilha as ideias de vídeos que tenho, depois elaboro um roteiro e tento gravar.

Mas muitas coisas acabam sendo gravadas de forma espontânea, porque o trabalho como motorista de aplicativo varia muito. Há momentos em que é mais tranquilo e outros em que há muita coisa acontecendo, como notícias, regulamentações e leis. Às vezes, não tenho muito tempo para planejar e gravar vídeos para lançá-los gradualmente. As coisas simplesmente acontecem.

Ao longo dos anos, desenvolvi o hábito de fazer tudo no celular. Muitas pessoas não acreditam, mas eu gravo, edito, crio as capas e faço o upload dos vídeos tudo pelo celular. Faço o que for mais prático para não precisar ir para casa, sentar no computador e fazer.

Tento ser o mais prático possível, por isso acabo fazendo tudo no telefone.

E sobre lidar com comentários negativos e hater, como você lida com isso? Isso afeta você de alguma forma?

Floripa: Bem, como tudo na vida, existem pessoas que concordam com você e outras que discordam. É algo natural do ser humano. O hater faz parte desse cenário. Na internet, as pessoas têm a liberdade de expressar suas opiniões e, muitas vezes, aproveitam o anonimato para serem mais agressivas. Elas podem escrever o que quiserem sem ver a pessoa cara a cara e sem ter uma resposta imediata.

Lidar com isso é uma questão individual. Quando recebo comentários negativos, tento compreender a dor ou o problema que levou a pessoa a ter aquela opinião. Às vezes, consigo até reverter a situação por meio de diálogo e explicação. Algumas pessoas estão apenas buscando atenção, e quando você as ouve, elas acabam entendendo melhor. Porém, há pessoas que estão lá apenas para reclamar, e isso faz parte.

Pesquisando um pouco sobre a internet, é possível perceber que o hater não é exclusivo de um nicho, afeta a todos. Quando estamos em evidência, geramos reações adversas às nossas opiniões. Como criadores de conteúdo, não podemos nos deixar abalar e entender que haverá opiniões diferentes. Não devemos levar para o lado pessoal. É uma parte do trabalho.

No entanto, admito que alguns comentários podem ser dolorosos. Às vezes, paro para refletir sobre o fato de estar tentando ajudar do meu jeito, mesmo sabendo que nem todos gostarão ou concordarão. Mas tento me concentrar nos comentários positivos, nas pessoas boas, e é nisso que foco. Como ouvi uma vez em um vídeo, “não perca tempo respondendo a pessoas que não gostam de você ou do seu trabalho. Concentre-se em quem quer a sua ajuda”. É importante direcionar nossa energia para aqueles que valorizam nosso trabalho e querem ser ajudados.

Como você se sente sabendo que sua opinião e seu conteúdo influenciam outras pessoas, e que os outros motoristas têm esse respeito e consideração por você?

Floripa: Fico contente, realmente fico contente com o respeito que conquistamos. A credibilidade é algo que prezo muito. Muitas vezes as pessoas não sabem disso, mas eu só ofereço no meu canal aquilo em que acredito e compro. Como influenciador, recebo todo tipo de oferta, anúncios, produtos, mas eu filtro muito.

Às vezes as pessoas dizem: “Você rasga dinheiro?” Sim, eu rasgo, porque chegam propostas absurdas. Eu digo que não tem dinheiro que pague a credibilidade que construí. Não vou vender algo que não compro. Se me pagarem para fazer um anúncio de jogo de azar, por exemplo, que está em alta, o que isso vende? Não, não vou fazer.

Se algo prejudica alguém, se tira o sono ou a comida da mesa de alguém, não, estou fora. Portanto, acabo não fazendo nem vendendo nada que eu não acredito.

E como você se sente sabendo que sua opinião, seu conteúdo e suas experiências impactam outros motoristas, que eles têm esse respeito e consideração por você?

Floripa: Nesse sentido, é por isso que prezo tanto pela minha credibilidade, para não perdê-la e não prejudicá-la, para que as pessoas não percam a confiança em mim. Ao mesmo tempo, outra preocupação que tenho é não impor tanto a minha opinião, mas ajudar as pessoas a desenvolverem a própria opinião.

Em algumas situações, me posiciono, em outras não. Gosto muito de ajudar as pessoas a desenvolverem o raciocínio próprio, a se aprofundarem. Porque às vezes você diz algo e a pessoa diz: “Gosto” ou “Não gosto”, mas por quê? Ela já parou para entender? Já se aprofundou no assunto para saber se a opinião é realmente essa?

Gosto muito de trabalhar nessa linha, para que a pessoa desenvolva o próprio raciocínio, tire suas próprias conclusões sobre se o trabalho é bom, se vale a pena, como trabalhar, que carro escolher. Sempre digo: “Pense assim, leve em consideração que você precisará de um carro econômico, não compre um veículo que consuma muito combustível.” Então, avalie isso e aquilo ao escolher um carro.

Utilize a internet, aproveite-a como uma ferramenta que ajuda muito, pesquise a opinião de outras pessoas. Procuro não expressar tanto a minha opinião, por mais que tenha essa autoridade, mas procuro sempre ajudar as pessoas a desenvolverem o próprio raciocínio.

E falando em sua trajetória como influenciador dos motoristas, você foi um dos pioneiros, iniciando em 2016 e gravando sua primeira corrida. Hoje, vemos outros influenciadores, como o Marlon, que começaram como influenciadores e agora seguiram caminhos diferentes, como a política. Você já pensou em seguir essa direção e se tornar um político?

Floripa: A política já bateu várias vezes à minha porta. Devido à minha autoridade e alcance nas redes sociais, algumas pessoas me abordaram com propostas, dizendo que eu tinha o perfil procurado, que as pessoas me escutavam e me viam como uma influência. Mas confesso que até hoje não tive interesse nisso.

Já tive oportunidades, mas a política simplesmente não desperta meu interesse. Acredito que além de querer ser algo, você também precisa ter aptidão e vontade. Não me vejo exercendo esse papel. Isso não significa que nunca acontecerá no futuro, pois o futuro está nas mãos de Deus, mas até agora nunca senti o desejo de me tornar um político.

Sempre preferi estar do lado de fora, lutando pelos motoristas, apoiando aqueles que têm vocação política. Acho justo apoiar quem tem essa vontade e vocação, independentemente de ser motorista ou não. Acredito que é uma escolha individual baseada em vocação.

E falando em diversificação, você já trabalhou com diferentes aplicativos, além do Uber e da 99?

Floripa: Sim, já trabalhei com vários aplicativos, experimentei diferentes plataformas. Testei Uber, 99, inDrive e até aplicativos regionais. Acredito que é importante experimentar de tudo, avaliar cada um deles e ver qual se adapta melhor a você, qual paga melhor e funciona melhor em sua cidade.

A demanda varia de acordo com a região, o horário, o dia da semana e até o mês. Dependendo da época, pode haver muitos passageiros, mas em outras, a demanda pode cair drasticamente.

Como não é viável depender apenas de passageiros, é interessante diversificar e experimentar outros segmentos, como compras ou entregas. Dessa forma, não ficamos reféns de um único nicho e conseguimos lidar melhor com a sazonalidade.

Agora, gostaria de saber sobre a evolução do seu conteúdo no YouTube. No início, você compartilhava seu dia a dia e, aos poucos, passou a abordar dicas e até questões políticas. Como foi esse processo para você? Houve algum momento em que teve receio ou medo de abordar certos temas?

Floripa: O canal começou com vídeos sobre o meu dia a dia como motorista, mas ao longo do tempo, as pessoas começaram a buscar conhecimento e informações na internet, e muitas acabavam encontrando meu canal. A demanda foi aumentando, e as pessoas queriam saber sobre regulamentações, como funcionaria, quais seriam os impactos, especialmente a partir de 2017 e 2018, quando surgiram as primeiras regulamentações. Muitos projetos de lei surgiram nesse período, mas percebi que boa parte deles não visava realmente ajudar os motoristas de aplicativo, mas sim proteger o mercado tradicional de táxis. Essa situação despertou meu interesse em abordar essas questões políticas em meu canal, pois senti a necessidade de informar e alertar os motoristas sobre os possíveis impactos dessas regulamentações.

Inicialmente, eu já vinha acompanhando de perto as discussões e as propostas que estavam surgindo. Através de contatos e pesquisas, eu estava me informando sobre os rumos que a regulamentação poderia tomar. Dessa forma, pude compartilhar com meus seguidores informações confiáveis e embasadas sobre o assunto.

No começo, confesso que senti um certo receio. Abordar questões políticas sempre envolve certa polêmica e divergências de opiniões. Mas percebi que era importante trazer esse debate para o canal, pois estava diretamente relacionado ao trabalho e às vidas dos motoristas de aplicativo.

Minha intenção não era impor minha opinião, mas sim informar, esclarecer e incentivar as pessoas a pensarem criticamente sobre a situação. Eu procurava apresentar diferentes perspectivas, ouvir outras opiniões e ajudar os motoristas a desenvolverem seu próprio raciocínio sobre a regulamentação.

Ao longo desse processo, recebi tanto apoio como críticas. Acredito que é natural em um tema tão complexo e controverso como a regulamentação dos motoristas de aplicativo. No entanto, minha principal motivação sempre foi oferecer informações relevantes e auxiliar os motoristas a se posicionarem de forma consciente e embasada.

Como você lida com os eventos das empresas de aplicativos?

Floripa: De vez em quando sou convidado para participar. Ao longo dos sete anos do meu canal, fui convidado apenas duas vezes. A primeira foi em 2019 pela 99 e a segunda em maio deste ano pela inDrive.

Geralmente, quando somos convidados por empresas como essas, é mais para eventos de mídia, não para tomar decisões ou ajudar a construir algo. Eles nos chamam para participar de eventos onde a imprensa também está presente, para que possamos relatar em primeira mão as novidades e o que está acontecendo.

Mas você percebe que algumas pessoas confundem esses convites com publicidade?

Floripa: Sim, essa narrativa acaba confundindo algumas pessoas. Às vezes, quando falo algo positivo sobre uma empresa, as pessoas pensam que estou sendo pago para fazer propaganda. Mas na verdade, estou apenas dando minha percepção sobre determinados pontos, assuntos ou funcionalidades.

Em alguns momentos, as pessoas confundem e acham que, se estou falando bem de algo, é porque estou sendo comprado, enquanto se alguém fala mal, não tem problema. Mas a verdade é que qualquer canal, hoje em dia, tem momentos em que fala bem e momentos em que critica. Por exemplo, podemos dizer que a tarifa está defasada, mas que uma determinada funcionalidade é interessante.

É importante enxergar os dois lados. Se você só criticar e falar coisas negativas, acaba se tornando apenas um canal de desgraças. Na internet, queremos trazer motivação e ajuda, não apenas dizer que algo está ruim. Queremos mostrar as novidades e como podem ser úteis.

Para finalizar, você tem alguma mensagem final para os motoristas de aplicativo?

Floripa: É importante entender que essa profissão, que originalmente era um trabalho extra no Brasil, tornou-se uma fonte de renda principal para muitas pessoas, não apenas aqui, mas em diversos lugares do mundo. Agora estamos passando por um momento de transição no Brasil, onde podem surgir regulamentações mais brandas ou mais severas que afetarão nossa atividade. É fundamental que, desde já, não esperemos que as coisas piorem para começarmos a refletir.

Além desse trabalho, é importante pensar em outras atividades que podemos desenvolver para garantir uma renda mais estável. No meu caso, aprendi isso da pior forma quando fui demitido e me vi sem nenhuma outra fonte de renda. Por isso, encorajo todos os motoristas a aproveitarem a flexibilidade desse trabalho para explorar outras oportunidades.

Aproveitem o tempo livre para fazer cursos, estudar e desenvolver novas habilidades. Busquem outras formas de ganhar dinheiro, pesquisem na internet, pois ela é uma ferramenta incrível. Não se limitem apenas ao trabalho por aplicativo, pois ter uma única fonte de renda pode ser arriscado. Procurem diversificar suas fontes de renda, tenham mais de um trabalho ou projeto em andamento. Assim, vocês não dependerão exclusivamente dos aplicativos e evitarão situações difíceis caso algo aconteça no mercado.

Quero compartilhar uma lição que aprendi da maneira mais difícil. Após ser demitido, percebi que ter apenas um emprego era terrível. Quando perdi meu trabalho, fiquei sem recursos para pagar contas, aluguel e tratamentos médicos do meu filho. Foi um momento extremamente difícil. Por isso, é importante pensar no futuro e buscar outras oportunidades desde já.

Portanto, meu conselho é que aproveitem a flexibilidade do trabalho por aplicativo para buscar outras fontes de renda e desenvolver outras habilidades. Não esperem até que seja tarde demais para agir. Utilizem essa transição como uma oportunidade para refletir sobre o que mais podem fazer além do trabalho por aplicativo. A internet está repleta de opções e recursos, então pesquisem, aprendam e se preparem para enfrentar qualquer mudança que possa ocorrer. Não se limitem a uma única atividade e evitem passar pelas dificuldades que eu enfrentei.

Giulia Lang
Giulia Lang
Giulia Lang é graduanda em jornalismo pela Cásper Líbero e jornalista do 55content.
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