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‘Curralzinho’: deputado denuncia Uber por falta de estrutura em ponto de apoio

Na imagem, vemos um homem falando em um microfone em uma assembleia ou evento formal, possivelmente em um contexto político ou acadêmico. Ele está vestido formalmente com um terno escuro e uma camisa branca, complementados por uma gravata com padrões coloridos. O homem parece estar fazendo um discurso ou apresentação, e demonstra expressão séria e focada. Ao fundo, há bandeiras, que podem ser de um país ou de uma organização, e um símbolo de acessibilidade, indicando que o local é adequado para pessoas com deficiência. A cena sugere um ambiente interno, com iluminação artificial e decoração sóbria, típica de câmaras legislativas ou salões de conferências.

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Por lei, pontos de apoio são obrigatórios no Distrito Federal; empresa alega inviabilidade da medida.

O deputado distrital Fábio Félix (PSOL-DF) denunciou a Uber ao Ministério Público do Trabalho por irregularidades no ponto de apoio dos motoristas de aplicativo.

O Distrito Federal tem legislação específica para o funcionamento desses locais que, segundo o deputado, não estão sendo cumpridas.

Na tribuna da Câmara Legislativa, o deputado denunciou o descumprimento de uma lei de sua autoria que determina a instalação de pontos de apoio para motoristas de aplicativo no Distrito Federal. Ele relatou aos colegas a visita que fez ao ponto de apoio da Uber próximo ao aeroporto de Brasília e descreveu a situação do local.

“Estive hoje no ponto de apoio da Uber no aeroporto. O que a Uber proporcionou ali é vergonhoso. Não há banheiro para os motoristas, apenas banheiros químicos imundos. A infraestrutura é inexistente. A lei exige vestiários, micro-ondas, banheiros, tomadas, espaço para descanso, e nada disso está lá. Vamos levar a denúncia a todas as instâncias. A operação do aplicativo é gigantesca no país e ainda assim se recusa a oferecer o mínimo para os trabalhadores”, criticou.

A lei distrital 6.677/2020 exige que empresas de aplicativos de entrega e transporte individual privado de passageiros mantenham pelo menos um ponto de apoio em cada Região Administrativa do Distrito Federal, com sanitários, chuveiros, vestiários, sala para descanso, wi-fi, pontos de energia para recarga de celulares, espaço para refeições, entre outros.

“Essa legislação está em vigor desde 2020, e apesar de haver discussões sobre a natureza jurídica da relação entre trabalhadores de aplicativo e plataformas digitais, é indiscutível que as empresas devem minimizar os riscos ocupacionais, conforme as normas de saúde e segurança do trabalho”, afirmou Fábio Félix.

“A inspeção que fizemos mostrou que o ponto de apoio não tem a infraestrutura básica exigida por lei. Existem apenas quatro banheiros químicos e um bebedouro. As condições são tão precárias que os motoristas apelidaram o local de ‘curralzinho'”, relatou o deputado.

Ele também acionou a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB) pela falta de fiscalização. Solicita-se no documento a abertura de procedimento para investigar as denúncias e que sejam tomadas as ações judiciais apropriadas, além de exigir que a Uber do Brasil forneça pontos de apoio conforme estipulado em lei.

Em resposta ao portal Metrópoles, a Uber manifestou preocupação quanto às exigências da legislação distrital, referentes à criação de pontos de apoio em cada região administrativa do DF, citando os altos custos que isso implicaria para as empresas. “Reiteramos nosso compromisso com um diálogo transparente e colaborativo com o poder público do DF. Estamos abertos para ajudar na elaboração de regulamentos eficientes e equilibrados, buscando melhorias contínuas para motoristas e entregadores parceiros, sempre com foco no bem-estar coletivo e na melhoria das condições de trabalho”, declarou a empresa.

Com informações de assessoria.

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