A lista elaborada pelo Estadão levou em consideração critérios de inovação e ESG. Ex-secretários de mobilidade urbana foram alguns dos membros do júri.
O jornal Estado de São Paulo divulgou a relação das 100 empresas de mobilidade mais influentes no Brasil em 2024.
No ramo dos aplicativos de transporte, 2 empresas se destacam na lista: a 99 e a Gaudium.
A 99 é o segundo maior aplicativo de transporte em termos de participação no mercado brasileiro. Foi fundada em 2012 pelos engenheiros Ariel Lambrecht, Renato Freitas e Paulo Veras. Em 2018, foi adquirida pela chinesa Didi Chuxing, tornando a 99 a primeira startup brasileira a ser avaliada em US$ 1 bilhão.
A Gaudium, por sua vez, é uma startup criada em 2011 pelo engenheiro Ricardo Góes e pelo cientista da computação Bruno Muniz. Especializada em tecnologia para mobilidade e logística, é proprietária da Machine, a principal plataforma de gestão para aplicativos locais de transporte e entregas. É responsável pela tecnologia utilizada pelos principais apps regionais do Brasil, como Urbano Norte, Rota77 e Ubiz Car.
Divulgada nesta quarta-feira (27), a lista ‘100 Empresas + Influentes em Mobilidade’ resulta de uma colaboração entre o Mobilidade Estadão e a plataforma Connected Smart Cities. Em sua terceira edição, o júri foi composto por 6 especialistas do setor, incluindo Paula Manoela dos Santos (gerente de Mobilidade Urbana do WRI Brasil), Paulo Guimarães (CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária e ex-Secretário Municipal de Mobilidade Urbana de São José dos Campos), Renata Falzoni (jornalista especializada em mobilidade), Rodrigo Tortoriello (fundador da RT2 Consultoria e ex-Secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre), Sérgio Avelleda (ex-secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo) e Victor Callil (diretor administrativo e pesquisador do Cebrap).
“São grandes incentivos ao reconhecimento das 100 empresas a inovação, a adoção das melhores práticas de ESG, o compromisso com o meio ambiente, o comprometimento social e a governança transparente e aberta, que permite à sociedade acompanhar a evolução das empresas”, enfatizou Sérgio Avelleda.
Mais de 400 empresas foram analisadas, captadas por meio de formulários preenchidos pelas próprias participantes, e por informações divulgadas de forma institucional ou capturadas na mídia. Os 6 jurados avaliaram 7 critérios.