Eu Entrego: “Tem entregador super engajado que chega a ganhar R$6 mil por mês”

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Entrevista
Conversas com especialistas, gestores e profissionais do setor, com perguntas conduzidas pela equipe do 55content.
Vinicius Pessin
Vinicius Pessin, CEO da Eu EntregoFoto; Reprodução/internet

Nesta entrevista exclusiva, Vinicius Pessin, criador da Eu Entrego, compartilha os avanços mais recentes da plataforma e revela como a empresa tem se consolidado como referência em tecnologia logística no Brasil.

Além disso, Pessin detalha a relação da plataforma com os mais de 200 mil entregadores ativos, os benefícios oferecidos para engajá-los, e as perspectivas para 2025, com destaque para as discussões sobre regulamentação do setor. Para motoristas que buscam diversificar sua renda ou migrar para entregas, Pessin apresenta as oportunidades e flexibilidades oferecidas pela Eu Entrego, reforçando o compromisso da empresa com a inovação e o equilíbrio entre varejistas, consumidores e entregadores.

Para começar, gostaria de entender como está a situação atual. Quais foram as principais novidades lançadas no último ano?

É super bom encontrar pessoas com quem a gente falou há algum tempo sobre um plano e ver que o plano foi executado. Eu acho que o grande desafio de novos produtos e do empreendedorismo, enfim, é o desafio da execução. Não adianta você ter um plano maravilhoso, se você não é capaz de executá-lo. E o Envoy foi executado com muita eficiência aqui. 

A gente pula para mais de 20% da nossa receita no ano passado oriunda de software, e este ano devemos encaminhar para a casa dos 30%. Cada vez mais, temos apostado na Eu Entrego como uma logitech, porque sempre tivemos o desafio, desde a nossa fundação, de mostrar e contar para o mercado que o nosso negócio não se trata de uma transportadora. Nem sequer temos no nosso DNA o transporte. Somos uma empresa de tecnologia que consegue conectar, através da tecnologia, embarcadores, varejistas e indústrias que demandam delivery com, do outro lado, um exército de entregadores autônomos dispostos a fazer entregas.

A evolução do Envoy aconteceu de forma natural. Ela veio dos nossos próprios clientes de last mile, que, ao tomarem contato com a tecnologia e perceberem o quanto ela trazia produtividade para eles, começaram a nos provocar a utilizar a nossa tecnologia em suas próprias frotas.

E hoje isso é uma grande realidade. Temos avançado em contas bem importantes que estão utilizando 100% da nossa tecnologia para fazer com que, literalmente, a última milha da experiência do cliente seja um momento mágico. Tenho batido bastante nessa tecla.

A gente tem esse desafio de realizar a última milha da experiência do cliente, e, se essa última milha, ao invés de ser um momento mágico, for um momento trágico, ela compromete toda a experiência anterior. Não basta você ter uma venda online perfeita, uma captura de pagamento perfeita, uma experiência fluida, se lá no finalzinho você não conseguir encantar o cliente com uma entrega dentro do prazo, sem avarias, com cordialidade. É a tecnologia que vai possibilitar a execução dessa ideia maravilhosa.

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Nosso público é majoritariamente composto por motoristas de aplicativo, muitos dos quais buscam as entregas como complemento, especialmente para evitar os desafios do transporte de passageiros. Como está a relação da empresa com os entregadores atualmente? Qual é a base aproximada de entregadores cadastrados?

Quando temos essa comparação com o Uber, às vezes, do ponto de vista lógico de negócio, é muito parecido. A diferença é que a caixa, ou as caixas, não têm perna, mas também não falam, não incomodam. Então, existe, sim, um percentual importante de entregadores que buscam aplicativos de entrega como o nosso para trocar de setor. Ao invés de carregar pessoas, passam a carregar entregas. Obviamente, como tudo na vida, isso tem outras implicações. A caixa não tem pernas, então ela não entra sozinha no carro, não sai sozinha do carro. Você precisa carregar, entregar, parar o carro, descer do carro. Então, existem outras complexidades.

Nossa base de cadastros no Brasil já ultrapassou, há algum tempo, 1 milhão de cadastrados. Mas é sempre importante situar quem está nos lendo, escutando ou assistindo que, dessa base de mais de 1 milhão de entregadores cadastrados, temos, aproximadamente, neste momento, uns 200 mil ativos no aplicativo. Esses 200 mil são entregadores que, além do cadastro, passaram por todo o processo e foram liberados para trabalhar com entregas.

Lembrando sempre que se trata de um aplicativo para trabalho autônomo. Ou seja, essa turma não tem uma jornada ou obrigação de cumprir números mínimos de horas ou de entregas. Existe uma rotatividade natural, que é característica desse tipo de negócio.

Existem entregadores que se dedicam por mais tempo, outros que fazem do aplicativo uma renda extra, e outros que, por vezes, passam um período aqui com a gente e, depois, acabam se empregando ou mudando de setor e deixam de fazer entregas. Hoje, já alcançamos uma base de 200 mil entregadores ativos, atuando em mais de 400 cidades no Brasil. Estamos batendo 3.000 pontos de coleta Brasil afora neste último ano.

E o que é preciso para ser um entregador da Eu Entrego? 

Vontade, uma CNH válida e um carro que seja elegível dentro das nossas regras para poder transportar cargas.

Isso é uma outra característica interessante: a exigência do carro acaba sendo menor para entregas de pacotes, em comparação ao transporte de pessoas. A não ser quando transportamos chocolates ou algum produto perecível, o carro nem sequer precisa de ar-condicionado. 

Para autônomos que trabalham com transporte de pessoas, é necessário ter um carro com ano mínimo, ar-condicionado e uma condição que proporcione uma experiência agradável para o cliente. No caso dos pacotes, os pacotes não costumam reclamar, desde que cheguem ao destino em perfeitas condições, sem avarias, o consumidor fica bem contente, então isso acaba sendo uma oportunidade.

Não há nenhuma questão de idade mínima para o veículo?

Não, a gente tem idade mínima, mas ela é muito inferior às exigências para transporte de passageiros. É bem mais flexível, até do ponto de vista de modelo de carro. Praticamente, não temos limitação para modelos. 

Nós aceitamos carros acima da idade mínima de transporte de passageiros, incluindo modelos quase que retrô.

Isso, de novo, é uma oportunidade para a audiência que busca renda extra. Às vezes, a pessoa tem um veículo em bom estado, mas que não é elegível ao Uber, e, com isso, encontra uma oportunidade de gerar renda extra fazendo entregas.

No caso de demanda para esses entregadores, há alguma demanda fixa? Porque, no transporte de passageiros, você liga o app e há chamadas todos os dias. No caso de trabalhar com entregas, existe essa demanda diária?

Sim, temos. A maioria dos nossos contratos, para não dizer todos, com embarcadores e varejistas, são de recorrência de entregas. Inclusive, foi por isso que escolhemos o modelo B2B e não B2C. Em geral, uma pessoa física não tem uma demanda diária recorrente de entregas. Já o comércio, o varejo, tem vendas todos os dias.

Então, sim. Quem se engaja com o aplicativo e entrega dentro do esperado — e esse ‘dentro do esperado’ é avaliado tanto pelo consumidor quanto pelo varejista — vai subindo nos ranqueamentos e ganhando prioridade nas demandas. Um determinado entregador, com um bom nível de serviço em um ponto de coleta específico, terá preferência quando surge uma oportunidade naquele local. 

Isso porque ele já realizou um bom trabalho anteriormente, conhece o ponto — que pode ser uma doca de um shopping, uma loja ou um centro de distribuição de um cliente. Assim, ele acaba ganhando prioridade sobre os demais. É muito uma relação do nosso algoritmo de fidelidade: quanto mais rotas e maior assertividade nas entregas, mais recorrência esse entregador terá.

Então, você diria que, nesses casos, os motoristas mais engajados, que pegam mais rotas, conseguem migrar completamente do transporte de passageiros para as entregas? Isso já é possível?

Sim, isso já é uma realidade. Eu diria que o nosso ‘pelotão de elite’, os nossos ‘heroes’, são entregadores com maior recorrência que sequer fazem transporte de passageiros. Eles já estão exclusivamente dedicados às entregas de pacotes. Existe, também, um percentual que é híbrido. Ele faz uma espécie de ‘samba’ entre entregas de pacotes e, eventualmente, transporte de passageiros.

Conversamos bastante com donos de aplicativos de transporte, especialmente regionais, e um ponto recorrente é a dificuldade em engajar motoristas. Considerando a concorrência com plataformas maiores, e as opções de CLT ou outros trabalhos, como vocês trabalham para gerar engajamento e manter os motoristas na plataforma?

Esse é um tema ao qual nos dedicamos incansavelmente. O primeiro ponto, e talvez o mais desejado por quem está nesse mercado, é garantir um pagamento digno, adequado e esperado para o trabalho realizado. Para isso, nossos algoritmos de roteirização e precificação, que utilizam inteligência artificial, desempenham um papel fundamental. Nós já usávamos bastante inteligência artificial muito antes de ela virar um ‘buzz’. Estão sempre buscando o valor ideal esperado por um determinado entregador em uma determinada região do país. Quando você acerta esse valor, já tem meio caminho andado para fidelizar e engajar esse entregador. A partir daí, tentamos adicionar outras vantagens.

Ao longo do ano passado, por exemplo, lançamos um pacote de benefícios para os entregadores engajados com a nossa plataforma. Entre outras coisas, oferecemos um pacote de dados de telefonia com uma condição diferenciada, que negociamos junto a um parceiro nosso, que, inclusive, também faz entregas com a gente. Com essa grande negociação, conseguimos criar um pacote de telefonia muito atraente para os nossos entregadores.

Além disso, disponibilizamos ao longo do ano passado um seguro para veículos, com valores super aderentes às características da nossa frota e dos nossos parceiros. Estamos lançando agora, no comecinho do ano, inclusive, é o primeiro veículo que a gente fala sobre isso, a gente vai lançar um pacote de telemedicina pros nossos entregadores. Vai possibilitar, por meio digital, que eles façam, através do smartphone, consultas com clínico geral, especialistas e até com psicólogos, por um valor mais barato do que uma entrega. O valor mensal.

Então, a gente trabalha nesse escopo, de tentar, além de pagar o mais justo, adequado e esperado por um trabalho, ter um arcabouço de benefícios que, na hora de decidir entre se engajar com dezenas de aplicativos, você tenha uma preferência pela Eu Entrego.

Gostaria de entender como é o dia a dia do entregador. Como funciona um dia de coleta? Geralmente, quantas entregas realiza em uma rota?

Tem uma característica muito parecida com os aplicativos de passageiros. Depois que ele se cadastra e é liberado, à medida que ele está online no aplicativo, ele passa a receber ofertas. Essas ofertas chegam até o entregador com base em uma série de critérios: a proximidade do ponto de coleta, a experiência que esse entregador tem, a cubagem que o veículo dele é capaz de carregar, e o modal. Porque hoje temos moto, carro, Fiorino, enfim, todas essas variações fazem com que, num determinado momento, uma oferta chegue para um conjunto de entregadores autônomos. 

A partir do aceite da oferta, ele se desloca até o ponto de coleta. Aí, temos, através da tecnologia, uma série de fatores de segurança. Ele utiliza um QR Code de identificação com o ponto de coleta, para que este tenha certeza de que é o entregador correto.

A partir do momento em que ele aceita uma entrega, temos a geolocalização, que consegue fornecer todo o posicionamento desse entregador. Ele faz a coleta dos produtos e, a partir daí, a plataforma roteiriza a entrega. Ou seja, se ele tiver um conjunto de pacotes em uma mesma coleta, o aplicativo sugere a melhor rota.

Nós não obrigamos que ele cumpra essa rota sugerida, porque o Brasil é muito grande e não podemos subestimar o conhecimento local. Talvez um morador de um determinado bairro ou cidade saiba atalhos e características peculiares daquela localidade melhor do que um mapa de geolocalização. Então, sugerimos uma melhor rota, mas ele não é obrigado a cumprir aquela rota sugerida.

Na entrega, ele faz, através do aplicativo, todas as comprovações necessárias. A própria geolocalização já é uma comprovação. Ele pode capturar a assinatura da pessoa que recebeu o produto ou tirar uma foto da portaria, do portão ou da porta da residência onde a entrega foi realizada. E, a partir daí, ele já está com sua jornada concluída.

Uma novidade legal que a gente já trouxe há algum tempo é que, dois dias depois, ele já pode sacar o dinheiro dessa entrega. Acho que isso é um benefício importante, porque, em geral, o varejo paga empresas de transporte em 30, 40, 50 ou até 60 dias. É impossível que um autônomo suporte tanto tempo para receber por um trabalho.

Então, um dos benefícios que temos aqui na Eu Entrego é a antecipação desse recebimento. Logo depois de ele fazer a entrega, ou seja, dois dias úteis depois do trabalho realizado, o dinheiro já pode ser sacado. Nosso objetivo é que, em algum momento, logo após a entrega, ele já possa sacar, mas ainda não conseguimos chegar a esse nível. Mesmo assim, dois dias é bastante diferenciado nesse mercado.

Quando a oferta toca no aplicativo dele, quais são as informações que aparecem? 

Aparecem o valor da jornada, o número de paradas, os quilômetros estimados para a jornada e a distância do entregador até o ponto de coleta.

Isso é importante porque, muitas vezes, o entregador calcula apenas quanto vai ganhar por quilômetro rodado, mas esquece de calcular quanto precisa rodar para chegar até o ponto de coleta. Então, a gente já informa isso também. Ah, você está a 3 km do ponto de coleta e vai rodar mais 3 km. Aí o cara pensa: ‘Legal, são 6 km.’ Ele já vê quanto vai receber e faz a conta do quilômetro rodado.

Uma das coisas que também lançamos, já faz uns dois anos e funciona muito bem, são as bonificações. Essas bonificações são negociadas com os varejistas. Então, se uma determinada entrega for coletada no horário correto e entregue no horário correto, o entregador ganha um bônus sobre aquele valor que está sendo ofertado.

Isso, inclusive, fica bem transparente no aplicativo. Ele mostra quanto é o valor daquela entrega ou daquele conjunto de entregas. E, se ele cumprir as condições de coleta no horário e entrega no horário, ele tem, no aplicativo, o valor do bônus adicional destacado.

Essas bonificações, especialmente em épocas de sazonalidade, como Black Friday e Natal, ajudam muito no engajamento e no nível de serviço das entregas. 

O nosso volume médio por rota está em torno de 12 pacotes. Só que você sabe como é a brincadeira da média. Se você colocar a sua cabeça no freezer e os seus pés no forno, a temperatura média do seu corpo deveria ser morna. Então, a média sempre tem esse problema. Falando em números gerais, em média, estamos falando desse número, mas teremos pontos de coleta, como mini hubs ou centros de distribuição, em que um entregador com um carro grande pode sair com 100 ou até 120 pacotes.

Enquanto isso, temos o Ship from Store, que é coletado em uma loja física, geralmente com um único pacote. Por isso, precisamos tomar cuidado ao falar de volume médio, porque há muita variação dependendo do tipo de veículo e da modalidade. Quanto mais rápida a entrega, menos pacotes consolidados, até o limite de uma entrega expressa, que será um único pacote para ser entregue.

Na outra extremidade, temos uma coleta com um carro maior, em que o entregador autônomo faz a coleta pela manhã, bem cedo, em um ponto de coleta, mas tem o dia inteiro para fazer as entregas. Nesses casos, ele consegue entregar 30, 40, 50, até 100 pacotes.

Qual é a média de ganhos mensais que eles conseguem alcançar?

De novo, se formos falar de média, o ganho médio está na casa de R$1.200 a R$1.300. Mas temos aquele cara que faz bicos esporádicos, que vai ganhar, sei lá, R$200 ou R$300, e temos um cara super engajado que pode chegar a R$5.000 ou R$6.000 por mês.

Você mencionou os algoritmos, mas o que vocês levam em conta para definir a precificação e o repasse para o entregador?

Nosso papel é um papel de intermediação. Então, a gente negocia com os embarcadores e com os varejistas uma tabela de frete. Em cima dessa tabela, aplicamos uma comissão de intermediação, que é o que remunera nossa tecnologia, nosso time de operação, enfim, toda a nossa estrutura. Essa comissão também cobre custos como assessoria de imprensa, marketing e outros custos relacionados à intermediação da entrega.

O que temos de adicional, que nos ajuda a ser competitivos para o varejo e, ao mesmo tempo, adequados, justos e esperados para o entregador, é utilizar do nosso algoritmo para fazer as melhores rotas, consolidações e clusterizações de entrega. Esse conjunto de eficiência é distribuído nesse tripé, ou seja, consigo ter um preço competitivo, ser economicamente sustentável e pagar uma remuneração justa e adequada para o entregador. Aqui, a gente chama isso de equilíbrio perfeito. O nosso algoritmo percebe esse equilíbrio.

Para finalizar, gostaria de saber o que vocês esperam de 2025. Estamos no início do ano, então, quais são as perspectivas? 

2024 não foi um ano fácil para a economia brasileira, e a gente acaba tendo um efeito dominó disso. Quando a economia não vai muito bem, o poder de compra do consumidor perde tração. O varejo vende menos, e nós temos menos entregas.

Mas, como nos propomos a ser diferentes, conseguimos continuar crescendo bem, mesmo num ano de crise como foi 2024. Tivemos um crescimento bem substancial no ano passado, então estamos projetando manter esse ritmo para 2025.

No varejo, temos a esperança de que a economia melhore e que o setor tenha uma performance melhor. Necessariamente, com o varejo indo bem, a gente cresce junto. 

Do ponto de vista dos entregadores, seguimos discutindo em Brasília a questão da regulamentação. Somos super favoráveis a essa regulamentação. Os estudos realizados pelo grupo de trabalho do Ministério do Trabalho até aqui têm demonstrado algo que dialoga com a nossa tese de equilíbrio perfeito.

O que foi proposto no grupo de trabalho, como remuneração mínima por hora para entregadores, já é algo que operamos acima atualmente. Então, para nós, significa que, se a regulamentação acontecer nesses patamares, não só a gente paga acima do mínimo pretendido, como a gente teria uma categoria super regulamentada, o que é bom para o mercado porque gera segurança jurídica para quem faz negócio e também para o entregador. Isso inclui previdência, seguro, todos os benefícios de um trabalhador.

Então, do ponto de vista dos entregadores, é isso. Do nosso lado, vamos continuar trabalhando para manter esse equilíbrio e buscar sempre condições melhores de trabalho para essa turma, que são os nossos parceiros. Do ponto de vista institucional e governamental, seguimos acompanhando essa discussão, participando e torcendo para que a regulamentação aconteça ainda este ano.

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