Thiago Abbas, motorista de aplicativo há sete anos, compartilha uma visão estratégica sobre o mercado atual: segundo ele, a Uber recompensa motoristas com melhores corridas quando suas taxas de aceitação e avaliação são elevadas. Com uma média de faturamento mensal de R$ 13 mil, Thiago alerta que o valor exibido na tela é muitas vezes ilusório e defende que o foco deve estar no local de destino e nas próximas oportunidades de corrida. Ele também aponta a importância de entender o algoritmo das plataformas para maximizar ganhos por hora e revela que altos faturamentos são possíveis sem a necessidade de jornadas exaustivas, desde que se tenha método e conhecimento.
Então, Thiago, a minha primeira pergunta é: há quanto tempo você é motorista de aplicativo e o que te levou a realizar esse tipo de atividade?
Thiago: Sou motorista de aplicativo há 7 anos. Antes dessa profissão, eu era motoboy aqui na cidade de São Paulo. Trabalhei 16 anos como motoboy, o que me fez conhecer muito bem a cidade. Essa experiência me ajudou bastante quando migrei para o Uber, mesmo sendo um meio de transporte diferente, porque já conhecia bem a cidade.
Entendi. E a minha próxima pergunta, Thiago, é sobre a sua rotina atual como motorista de aplicativo. De que horas a que horas você trabalha? Você folga algum dia da semana? Prefere algum horário específico? Você se guia por alguma meta, como só voltar para casa depois de faturar um valor X?
Thiago: Olha, eu já testei várias formas de trabalho em relação a horários. A que melhor me adaptei é a que sigo hoje: trabalho do meio-dia até as 2 horas da manhã. Minha jornada é de aproximadamente 14 horas, mas a minha meta não é de ganhos, e sim de horas.
Sinto que a maior dificuldade hoje é cumprir essa carga horária por conta da rotina pessoal: casar, cuidar dos filhos, resolver assuntos diversos e ainda conciliar com outros aplicativos. Também preciso cuidar da saúde.
Optei por esse horário porque moro longe do centro expandido. Pela manhã, todo mundo está vindo para o centro e o trânsito é muito pesado, o que afeta o faturamento. A partir do meio-dia, o trânsito fica mais tranquilo, tanto para quem vai quanto para quem volta, e consigo aproveitar melhor. Trabalho até as 2h porque São Paulo é uma cidade que praticamente funciona 24 horas, então sempre há corridas.
Sim. E, trabalhando dessa maneira, você tem alguma média de faturamento diário, semanal ou mensal?
Thiago: Eu costumo dividir meu trabalho em “antes” e “depois”. Antes de conhecer o Júnior — que, aliás, é o rapaz que você entrevistou, de BH — eu já tinha um faturamento excelente. Tanto que criei o canal “Incrível Uber” no Instagram, onde acredito que você me segue.
Naquela época, eu conseguia faturar R$ 600 por dia em alguns dias. Só que o sistema da Uber mudou: antes o dinâmico era por multiplicador, agora é por preço fixo.
Com essa mudança, inicialmente parecia que não haveria impacto, mas no dia a dia fez bastante diferença e precisei reaprender a trabalhar. Foi aí que conheci o método do Júnior e do Motorista Diamante.
Eles estudaram a fundo o algoritmo dos aplicativos. O Júnior, principalmente, foi a fundo como ninguém no Brasil — eu tiro o chapéu para ele.
Depois de implementar o método deles, mesmo sem mudar minha carga horária, consegui otimizar bastante meus resultados. Estou conseguindo altos ganhos novamente aqui em São Paulo.
Entendi. E você se considera um motorista seletivo nas corridas que aceita? Aceita apenas corridas que pagam determinado valor por KM?
Thiago:Hoje eu sigo a seguinte filosofia: o valor que aparece na tela não importa. O que importa é onde a corrida vai me deixar e qual será a próxima corrida. Corridas de valor alto muitas vezes são ilusórias.
Hoje, eu trabalho focado no ganho por hora. Minha hora, atualmente, gira em torno de R$ 50 — podendo oscilar. Assim, tenho muito mais controle sobre meus ganhos. Se a hora estiver baixa, ajusto a estratégia; se estiver alta, mantenho. É muito mais eficiente do que esperar 30 a 40 minutos por uma corrida de R$ 100. Prefiro fazer várias corridas de R$ 20 dentro dessa 1 hora. Com isso, percorro menos quilômetros, reduzo custos e otimizo ganhos. Não me prendo tanto ao tempo e à distância de cada corrida individualmente.
Entendi. E para você, qual é o melhor tipo de corrida? Quais corridas você mais gosta e quais considera as piores?
Thiago: A melhor corrida é a que toca na minha tela. As ruins nem chegam a tocar porque trabalho utilizando filtros no aplicativo.
Usamos todas as ferramentas que o app disponibiliza: filtros de corrida, preferência de região, destino definido, entre outros. Por exemplo, em horários de pico no centro de São Paulo, tocam muitas corridas longas com valor alto, mas que levam muito tempo e te tiram da melhor área de atuação. Essas eu filtro para não receber.
Se suas taxas de aceitação e avaliação forem boas, o aplicativo te recompensa mandando corridas melhores. Assim, nós forçamos o aplicativo a mandar as corridas que queremos, não aceitamos qualquer corrida. Trabalhamos de forma estratégica para que a corrida ideal seja a que aparece para nós.
Eu não sei se você chegou a falar, mas qual é a sua média de faturamento diário e mensal?
Thiago: Minha média de faturamento diário varia entre R$ 500 e R$ 750. Semana passada, por exemplo, o faturamento total foi de R$ 4.100 brutos, e olha que trabalhei muito pouco. Domingo passado, por exemplo, trabalhei apenas 5 horas.
Nem todos os dias eu consigo bater a meta de horas trabalhadas, então acaba variando. Mensalmente, esse ritmo representa um faturamento de cerca de R$ 13.000. Se eu conseguir manter o padrão de R$ 4.000 semanais, o faturamento bruto pode chegar a R$ 16.000. A ideia é chegar nos R$ 5.000 semanais, sem precisar aumentar a carga horária de trabalho.
Agora, falando um pouco sobre custos: a gente sabe que o trabalho de motorista de aplicativo não é só faturamento, envolve muitos custos. Gostaria de saber quanto você gasta com combustível por dia e quanto realmente sobra de lucro no final do mês. Você tem esse cálculo?
Thiago: Meu gasto diário com combustível fica entre R$ 100 e R$ 150. Como moro longe do centro expandido de São Paulo, meu percurso diário é mais extenso e o meu KM rodado sobe bastante.
Por exemplo, agora, no meio do expediente, já rodei quase 100 km, e ainda preciso voltar para casa. Minha área de atuação fica, em média, a 35 km de distância da minha casa. Dependendo da região onde trabalho, esse percurso pode ser ainda maior.
Trabalho 6 dias por semana — folgo às terças-feiras por conta do rodízio de placa aqui em São Paulo. Mas, às vezes, como nesta semana que preciso correr atrás para pagar umas dívidas, acabo trabalhando também na terça. Então, gasto em torno de R$ 1.000 por semana apenas com combustível. Com alimentação, não tenho custo. Sempre preparo minhas refeições em casa e levo comigo.
No geral, meus principais gastos são com combustível e eventuais manutenções no carro. Chutando alto, coloco aí uns R$ 5.000 de custos totais.
Quantos quilômetros você roda por dia quando trabalha? Você tem essa média?
Thiago: Rodo entre 200 e 350 km por dia. Por exemplo, aos sábados — que é o dia que deixo dedicado totalmente para trabalhar — consigo atingir faturamento de R$ 1.000, justamente para compensar os dias mais fracos da semana. Nesses dias de trabalho mais intenso, chego a rodar até 350 km.
E você trabalha em quais categorias? UberX, Comfort, Black…?
Thiago: Tenho todas as categorias: Uber Black, Uber Comfort e Uber X. Também trabalho pela 99 nas categorias Pop, Plus, Negocia e Pop Express.
Entendi. E seu carro é qual?
Thiago: É um Citroën C4K.
Gostaria agora de saber: na sua opinião, qual é a maior dificuldade para o motorista de aplicativo hoje?
Thiago: A maior dificuldade é entender que sempre existe uma nova forma de se fazer as coisas. Isso não é só para motorista de aplicativo, mas para qualquer área da vida. Sempre existe algum conhecimento que você ainda não tem. O sábio deixa de ser sábio quando acha que já sabe tudo. Se o copo está cheio, não cabe mais nada — nem conhecimento novo.
Então, o motorista precisa entender que o faturamento pode ser melhorado e que sempre há formas novas e melhores de trabalhar. O problema é que a mudança dói. As pessoas preferem o conforto do que enfrentar o novo, que inicialmente é confuso, mas depois é libertador.
Eu mesmo vivi isso há duas semanas. O Júnior me acompanhou durante uma semana inteira, mesmo estando em BH e eu em São Paulo. Meu faturamento passou por uma verdadeira revolução.
Hoje, eu e o Júnior estamos organizando um curso completo, junto com uma dinâmica prática e acompanhamento, para motoristas de aplicativo. Nosso objetivo é ajudar os motoristas a entenderem o que o algoritmo pode oferecer: uma média de ganhos de R$ 50 por hora para motoristas UberX, R$ 60 por hora para Comfort e R$ 70 por hora para motoristas Black e elétricos PRO.
Queremos mostrar que é possível ter faturamento alto sem precisar rodar 20 ou 24 horas por dia, como acontece hoje. Sabemos que muitos motoristas têm disposição, mas falta o método correto. É isso que queremos levar a eles com o Método Diamante: melhoria no faturamento e na qualidade de vida.
Gostaria de saber se você conseguiria fazer uma comparação para mim: como era ser motorista na época em que você começou e como é ser motorista agora? Muitos motoristas dizem que os custos aumentaram e que o lucro, o dinheiro no bolso, diminuiu, já que o repasse das plataformas não mudou muito. Qual é a sua opinião?
Thiago: No começo, para mim, foi muito difícil, porque eu não tinha conhecimento. Precisei aprender na prática. Depois, entendi que sim, é possível atuar bem nessa área através do conhecimento, e que isso vem, principalmente, da prática na rua. É claro que é muito melhor quando você tem alguém para te orientar, para te mostrar o caminho já percorrido — exatamente o que estamos tentando fazer hoje.
No começo, meu faturamento era em média de R$ 300 a R$ 350 por dia, mas eu gastava cerca de R$ 150 de combustível. Então, sobrava muito pouco. Quando eu trabalhava como motoboy, me sobrava bem mais, pois os custos eram menores.
Cheguei a ficar em dúvida se continuava como motorista de aplicativo ou se voltava a ser motoboy. Mas fui buscando conhecimento e hoje percebo que o que falta para muitos motoristas que reclamam de custo e de pagamento das plataformas é justamente o conhecimento. Comprovamos, através de estudos, que quando você tem uma taxa de aceitação baixa e uma taxa de cancelamento alta, o valor que o aplicativo repassa é muito menor.
Quando você aumenta a taxa de aceitação e diminui a de cancelamento, a mesma corrida paga muito mais. Essa é uma das técnicas para otimizar ganhos por hora e reduzir custos.
Há motoristas que rodam 300, 400 km, buscando apenas corridas de valor alto, gastando muito tempo no trânsito. Quando colocam na ponta do lápis, percebem que não vale a pena. Mas muitos não fazem essa análise e continuam nesse ciclo. Então, sim, dá para ganhar dinheiro como motorista de aplicativo. Os valores das corridas continuam praticamente os mesmos, mas é sobre esses valores que é possível fazer grandes resultados.
Minha próxima pergunta: você ainda recomenda essa atividade para quem está buscando uma nova renda ou novos ares? E quais dicas você daria para quem está começando?
Thiago: É uma pergunta bastante difícil. Quando alguém inicia como motorista de aplicativo, é atraído por uma proposta bastante irresistível: faturamentos altos.
Muitos vêm para o aplicativo pensando em complementar a renda ou porque viram amigos faturando bem num dia e acreditam que será sempre assim. Mas acabam se decepcionando.
No entanto, sim, é possível ganhar dinheiro. Minha dica é trabalhar nos horários em que a demanda é maior na sua cidade e sempre buscar trabalhar no contrafluxo do trânsito.
Por exemplo, São Paulo é muito grande, com várias vias que saem do centro para diversas regiões. Com uma boa estratégia, é possível se deslocar com menos trânsito e aproveitar melhor as oportunidades.
É importante também conhecer a cidade e entender o fluxo dos horários. Apesar de São Paulo ter muito trânsito, há momentos em que o volume de corridas é excelente. Além disso, é essencial estar nas regiões corretas, dependendo da categoria que você trabalha:
- Se for Black, esteja nas regiões nobres.
- Se for Comfort, também nas regiões nobres e centrais.
- Se for UberX, esteja nas extremidades onde há mais corridas físicas.
Assim, é possível otimizar melhor os ganhos.
Respostas de 35
Desafio fazer essa média em São Luís do Maranhão.
Eu moro em São Luís do Maranhão e vou começar a botar em prática isso agora para ver se dá certo.
Gostei das dicas
Trabalho no Confort e não estou muito fora das metas dele como Black , vejo alguns comentários dizendo ser mentira, mas pra mim é essa realidade e as estratégias são as mesma mudo pouca coisa .
Sempre fui um motorista bem avaliado, aceitava quase 100% das corridas, e isso que você tá comentando de que uma boa aceitação a Uber te recompensa com corridas com lucros maiores não procede, se realmente acontecesse isso eu não seria dá categoria Azul, hoje trabalho em todas as plataformas Uber, 99 e Indrive, praticamente fazendo leilão de corridas para aumentar meus ganhos, Aparti do momento que a Uber se encheu de motoristas na plataforma, ela começou a ficar com o lucro, e motorista parceiro com as dispensas…
Eu acho que Content deveria filtrar certos tipos de coisa. Esta perdendo toda a credibilidade.
Quero ver fazer isso aqui em recife corrida de 3km 20 minutos por 8,00 reais nem em sonho.
Geralmente vejo estas reportagens mas dessa eu tbm tive que comentar.. sou motorista da uber TB aqui no Rio, rodo Black, confort e pouca vezes x, e durante um tempo corri atrás aceitando corrida meia boca e fazendo mais corridas para conseguir elevar minha aceitação. consegui e minha aceitação chegou a quase 80% e nivel ouro. O ocorre que para minha decepção não mudou nada na entrega de mais corridas, muito menos de melhores corridas. Propaganda Enganosa! A Uber certamente trabalha com o algoritmo que te limita e vai te “testando” até onde vc aceita a ir ou a receber. Esse papo de nível, sinceramente é pura purpurina.
Bom dia, eu estou começando, espero que dê tudo certo. Não conheço muito a cidade, mas estou focado e procurando ficar bem informado, e é uma coisa que gosto de fazer, dirigir e conversar, pois sou aposentado e me sinto inútil ficar em casa sem fazer nada. Estou muito confiante. Obrigado pelas informações.
Já que você está começando, vou lhe dar um conselho: Não caia na narrativa dos motoristas perdedores que vieram pros aplicativos com a ilusão de trabalhar pouco e ganhar muito.
A maioria fica frustrada e fica criticando a Uber, como se fossem obrigados a dirigir pelo aplicativo.
Faça suas viagens se o valor for compensador e se for para um bairro legal.
Não se iluda só pelo valor e não fique perdendo tempo, vendo o quanto o passageiro pagou pela corrida.
Como disse antes, o que importa é se o valor que você irá receber pela corrida, está compensando.
Boa sorte!
Resumindo:
Trabalha 84 horas semanais para ganhar líquido R$6.000,00
Quantas horas você trabalha e quanto ganha líquidos por mês?
Só aceito corridas que dêem acima de 2,00 reais por Km rodados e minha taxa de aceitação é menor que 20%.
Apps sem dar reajuste aos motoristas desde 2017 e todos os custos do carro aumentou, precisa falar mais algo? Kl
Moradia história, o entrevistado no fim quer vender curso com o Júnior, deixando no ar que o método do Júnior é infalível e renovador, depois de tantos elogios da “fórmula” milagrosa o que tem muitas pessoas que iram embarcar nesses “cursos”.
Incrível com está empresa que fala tanto que é proibido discriminar as pessoas, DISCRIMINA os motoristas… Já começa nas taxas aceitação e cancelamento. Se eu sou autônomo, se eu garanto todas as despesas minhas e do meu carro, em tese tenho o direito de recusar viagem que financeiramente não são interessantes. Mas ela usa estas taxas para criar “Categorias” de motoristas, azul, amarelo, prata , bijouteria, e etc. A Uber trata o motorista como se ele fosse empregado… Mano, para o mundo! Para que eu quero descer
O problema é que você foi trabalhar com aplicativos, mas sua mentalidade é de peão de fábrica.
A função dos aplicativos é atender a todos de forma democrática e sem discriminação.
Ao perceber que motoristas como você, não atendem os passageiros que querem se deslocar em percursos curtos, ela estabeleceu uma taxa de aceitação e beneficia os motoristas que fazem esse tipo de corrida.
Motoristas com taxas de aceitação altas, conseguem escolher as regiões onde trabalhar.
Esse tipo de recurso te dar segurança e você não rejeita corridas, porque todas as chamadas são dentro da região que você escolheu.
Quando está numa área movimentada, seus ganhos melhoram muito com esse recurso.
Infelizmente, você com essa mentalidade de pobre explorado, jamais irá dispor desse benefício.
Vou dizer mais uma coisa: Lembre-se que a Uber não o obriga a usar seu aplicativo.
Você pode procurar uma outra atividade na empresa privada e certamente será muito mais feliz.
Você está exercendo uma atividade para qual não têm aptidão.
Ainda tem Zé mané que insiste que uber /99 tá bom, sim tá bom basta aceitar tudo e só ter lucros cessantes saindo pela culatra do escapamento kkkkk
Se você dirige por aplicativos, então você é um Zé Mané muito maior, porque alguns desses que você chama de Zé Mané, estão ganhando o suficiente para aplicar uma parte no final do mês.
Se você não está conseguindo guardar nada, então você é um verdadeiro Zé Mané.
Oxi então num sei trabalhar afff cada reportagem desse 55content que só por Deus
55 CONTENT começou muito bom , foi pra razoável , agora tem até matéria paga , comentários fora da realidade, entrevistas enganosas , parece até que pertence a alguma empresa de aplicativo pra transporte, se você aceitar corridas fracas a I.A. vai lhe enviar corridas ruins , é programada pra agir assim , fazer 700$ com corridas fracas vai ter um custo de 250$ com combustível, se for GNV, combustível líquido o valor é mais, no final do ano tem pneus embreagem freios e etc , tem comentários de pessoas aqui que diz Uber é uma Mãe , KKKKKKKKKKKKKK ???? , melhora isso gente , pega um carro chamando no aplicativo e faz a entrevista com o motorista, esse sim vai bater a real , abraço ??
realmente tem muita conversa que não bate com a realidade de quem está na pista .
Na minha cidade o trânsito é um fator impeditivo. A média de km rodados não passo de 20/H. Mesmo a 2 reais o km( o que só ocorre com dinâmica alta) não se ganha mais do que 40h. Não existe estratégia que corrija isso. Outro ponto, o aplicativo da Uber muda toda semana se adaptando as estratégias que criamos. Ele está inclusive filtrando destinos que normalmente você aceita. Fora as rotas escolhidas propositalmente para manter seus ganhos por hora baixo. Hoje, o aplicativo controla quanto você vai ganhar por hora, é isso não está sob controle do motorista. Estão vendendo um sonho que não existe no mundo real.
Sou motorista de aplicativo há 3 anos, comecei no UBER X, fazendo todas as corridas, sem olhar destinos, rodava 400 a 500 km por dia em 12 horas, faturação entre 400 e 500 reais brutos, tinha corrida que pagava do meu bolso, gastava em média 40 a 50% com combustível, esgotamento físico total. Depois passei para o Uber Confort, comecei a ser mais seletivo, ganhava entre 300 a 400 por dia, com gastos de 30 a 40% de combustível, rodando 12 horas. Hoje faço Black e as vezes Confort, não aconselho ninguém a fazer UBER X, é uma escravidão, chega no final do mês, você tem que trocar óleo do carro, manutenção, e esgotamento físico total. Pelo preço do combustível, só carro elétrico para fazer UBER X.
O APP paga por temp e não por km. Em media0,60. Você rodando no Black, confort e X, ganha 13.000,00 por mês trabalhando 14 horas, o que dá 36,00 pp hora(.0,60 minuto). Eu rodo só no X e faço o mesmo valor por hora. Para se ganhar dinheiro você tem que ficar o máximo de tempo na rua. Cansei, tô pulando fora. Consegui dores na coluna, hérnia de disco, problemas nas pernas circulação. Estou voltando para minha profissão. 7 horas diárias e intervalos de descanso. Sou motorista de caminhão, CLT. Chega de ser serviçal da Uber e 99. CHEGA DE DORES PELO CORPO
Trabalho à 9 anos com aplicativos, antes foram mais 5 anos como taxista em São Paulo, não existe nada fácil, quem quiser ganhar mais tem que trabalhar mais, não existe mágica…
Hoje tenho meu próprio carro 100% elétrico, e tenho um ganho muito bom principalmente pela economia que ele me proporciona, mas se eu não tirar ele da garagem e sair rodando não vou ganhar nada, independente da categoria
Ou método que eu possa usar.
Outra coisa, quem quiser trabalhar como motorista e não quiser pegar trânsito, melhor a fazer é mudar de profissão…pronto falei !!!
Finalmente alguém que disse o que todos esses perdedores deveriam ouvir.
Se não trabalhar, não vai ganhar.
A maioria que reclama não tem qualificação para ganhar mais fazendo outra coisa.
Por saberem que não têm saída, ficam reclamando, mas continuam nos aplicativos.
É o mesmo que acontece com as prostitutas.
Cara isso é uma completa desinformação minha taxa de aceitação foi superior a 90%por mais de dois anos, e hj é menos de 40% e adivinhe, eu fasso mais hj do que quando eu tinha os 90%, por muito tempo acreditei nessa de melhor taxa de aceitação melhores corridas fiquei no diamante por mais de 1 ano e a diferença apesar de axistir durante a escalada até diamante não era grande a suficiente pra justificar os sacrifícios que eu tinha de fazer pra manter o diamante. Entao passei a escolher as corridas, minha aceitação desabou hj é menos de 40% e ainda assim fasso mais do que fazia ao ser diamante, cerca de 27% mais, e apesar do número grande ai de 500 a 700 reais por dia que o rapaz diz fazer por dia ele tbm gasta entre 10 e 14 hrs por dia dirigindo. Eu não fasso estes valores por dia mas meus ganhos líquidos mensais ficam em torno de 3mil e 3.5mil e pra isso trabalho 8 hrs dia.
A primeira coisa que você deveria fazer, é melhorar seu português e aprender a escrever.
Desafio você a fazer esse lucro em Natal Rio grande do Norte
Concordo com a maioria dos colegas que comentaram! A Uber não deve colocar o alerta “Sua taxa de aceitação está diminuindo!” Eu sou o patrão ou a Uber?
Já fui assaltado 2 vezes em Salvador perdi o carro e vários pertences mais a guia do dia e a Uber não deu suporte!
Aliás A Uber não entra nessa questão!
Agora não faço metas , aceito corridas que me sinto “seguro” e o que vier, Eu administro!
Faço uber em Poryo Alegre e concordo em tudo com o Thiago. E se proporcianerem o curso vou querer fazer.
Obrigado.
Esse pessoal que diz maravilhas de aplicativo é , simplesmente, mentirosos. E devem ter um bom motivo para isso, né?… . Essa entrevista tem vários pontos difíceis de fazer , para não dizer impossível. A verdade, verdadeira é que vc é escravo dos aplicativos, porque vc não é ” empregado ” mas sofre várias sanções, as quais deveria estar imune, já que é somente ” motorista parceiro ” . Quanto ao ” amigo ” aí da entrevista, gasta 5 mil/ mês, mas gasta, só de combustível 4 mil. Aí a manutenção dele é só mil reais e não come , nem bebe nada na rua, mesmo trabalhando 14 hrs por dia. Isso é surreal. Finalizando, ser motorista de aplicativo é uma grande de uma roubada!!!
Essa questao da taxa e claramente mentira o que ele fala pois tem corridas que pagam melhor pra quem ta com a taxa baixa e a mesma corrida toca pro motorista com taxa alta com o valor reduzido como ele mesmo falou e um algoritimo entao se vc aceita corridas ruins sempre vai vim corridas ruins e quando vc deixa de fazer elas e começa a selecionar corridas melhores ela começa a te da corridas boas e outra coisa e muito facil ele falar que faz 500 a 700 trabalhando 14 horas ou menos ele e black entao ele pode abrir as outras categorias quando nao toca nada quero ver ele fazer isso sendo so x porque a uber nao faz iguais aos taxis nao tem essa de categoria pro carro nao todo mundo ganha no final o que importa e o carro esta em com as manutençoes em dia e em bom estado pra trabalhar e nao nessa balela que eles fazem fora que nois somos sempre os errados e os passageiros certos em tudo e na hora da uber nos pagar leva quase 50% dependendo da corrida isso ele nao fala né seja mais verdadeiro nas respostas