De forma simplificada, vamos te ajudar a acabar com essa dúvida tão comum de muitos empreendedores, inclusive entre os mais experientes.
Não leve para o pessoal, você não é o seu produto.
Antes de mais nada, é essencial ter em mente que o fato de gostarmos de algo não significa que automaticamente nosso produto ou serviço agradará a todos.
Ou seja, tudo bem se algumas pessoas não quiserem ou não desejarem o que oferecemos ao mercado, muito pelo contrário, esse é um dos primeiros critérios que devemos levar em consideração na hora de definirmos o nosso público-alvo: a observação de quem realmente consome o que estamos vendendo.
Exemplo prático
Vamos supor que o segmento do seu negócio seja de roupas, principalmente, bermudas, regatas e chinelos. Além de vender online, existe uma loja física num bairro com pessoas das classes C e D e é essa própria vizinhança que costuma comprar seus produtos.
Se alguém for convidado para um casamento, essa pessoa vai procurar a sua loja? Provavelmente não. Quer dizer que seu produto seja ruim? Também não. Isso apenas revela que o público costuma frequentar o seu estabelecimento buscando peças para eventos mais casuais, como praia, churrasco ou para o dia a dia.
Agora você já sabe que isso é uma das características do seu público-alvo: ser casual.
Outro fato que você observou é que a maioria das pessoas que compra ou ganha os produtos da sua loja são homens em torno de 25-40 anos
Foi bem fácil né? Então temos uma boa notícia! Agora você já aprendeu a fazer a segmentação demográfica. Que é onde entendemos algumas coisas como gênero, idade e renda.
Resumindo, o perfil demográfico do público-alvo desse empreendedor é: HOMENS | DE 25-40 ANOS | CLASSES C/D.
Obs: existem outros tipos de segmentação, mas a principal é essa que você acabou de aprender.
“E se eu não quiser esse público, consigo mudar?”
Essa questão é um pouco mais complexa, mas a resposta é otimista: SIM!
Para isso, nós precisamos entender mais sobre o VALOR.
Antes de tudo, é importante entender que VALOR é diferente de PREÇO.
Anota aí:
- Preço é o quanto o público vai, de fato, pagar pelo produto ou serviço.
- Valor é a percepção de custo x benefício do cliente.
Ficou meio confuso? Vem entender melhor.
O público em geral têm uma percepção de valor das marcas, ou seja, às vezes o produto é basicamente o mesmo, mas a forma como as pessoas vêem é muuuito diferente. Por exemplo:
Feijão é tudo igual, certo? Os grãos foram plantados, colhidos, embalados e vendidos no mercado da mesma forma. Então por que grande parte dos clientes têm marcas preferidas?
Porque cada empresa se posiciona de um jeito, se comunica e se apresenta de determinada maneira.
Isso faz com que cada marca gere uma percepção de valor e cada uma atinja um alvo, um público. Inclusive, público-alvo em inglês se traduz como target, que significa justamente “alvo”.
Ou seja, para mudar o seu público-alvo, você precisa:
- Reavaliar o seu produto ou serviço para entender se ele realmente faz sentido para o seu novo target.
- Mostrar para as pessoas quais são seus diferenciais, o que torna seu produto especial.
- Criar uma comunicação voltada para as necessidades, apresentando os benefícios.
E só então o negócio começará a atingir novos clientes.
Ah, uma coisa muito importante!
Comodidade é uma das características que aumenta a percepção de valor da sua marca. E receber os produtos em casa, com entregadores de confiança, mais ainda.
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