A Amazon é líder global no e-commerce e, por isso, trabalha para oferecer soluções inovadoras para a última milha.
Nas últimas semanas falamos muito aqui no blog sobre a última milha da entrega, ou seja, a etapa anterior à chegada do produto nas mãos do cliente.
Apesar de ser de extrema importância, a última milha tende a ser cara – e complexa.
Neste cenário, algumas empresas têm apresentado soluções para otimizar e guiar o mercado em relação a essa operação. Uma delas é a Amazon.
Como a Amazon transformou a última milha?
Percebendo que não bastava ser apenas um marketplace completo, a Amazon resolveu investir pesado nas entregas.
Os membros da Amazon Prime têm frete gratuito em diversos produtos e, em muitos casos, recebem suas encomendas até no mesmo dia da compra. O tempo vai variar dependendo com o estoque da distribuição local.
Pensando nisso, Jeff Bezos agora busca pequenas empresas e startups para entregarem os produtos da Amazon, aumentando, assim, a variedade dos centros de distribuição.
Ao olhar dentro dos distribuidores, também é possível ver mais uma inovação da empresa.
Em alguns locais, a Amazon investiu na automatização das operações, colocando robôs para separar os pedidos. A empresa dispõe também de um software de gestão que controla e avalia as atividades, além de auxiliar as tomadas de decisão.
Apesar de buscar startups e motoristas particulares – como será abordado no próximo tópico – a empresa tem tentado reduzir as operações com transportadores terceirizadas, utilizando, cada vez mais, sua frota própria.
No final de agosto, os Estados Unidos aprovaram o mais novo investimento da empresa: a entrega por drones ou aeronaves não tripuladas.
O objetivo é automatizar ainda mais a entrega, tornando-a ainda mais rápida – podendo chegar a 30 minutos após a compra.
Além disso, há alguns anos a empresa investiu muito na Amazon Flex, categoria de entregas via carros particulares.
Isso sem falar do Scoutt, o robô entregador da empresa.
Amazon Flex
Com ele, os motoristas se cadastram na plataforma através do aplicativo e, após passar por uma checagem, já estão aptos a realizar as entregas da Amazon.
Dentro do app, eles recebem as ofertas de trabalho em um formato que a empresa chama de blocos de entregas.
Assim, o motorista-entregador aceita o serviço, onde já é informado uma estimativa de ganhos e de tempo para concluir o trabalho.
Segundo a empresa, também é possível marcar uma opção informando ao app que você está disponível para entregas instantâneas.
Com o serviço aceito, chegada a hora das entregas, o motorista se dirige até o local informado pela Amazon, retira as encomendas e faz a viagem seguindo o próprio app da empresa.
A Amazon realiza o pagamento duas vezes por semana e os ganhos podem ser acompanhados também pelo aplicativo.
As encomendas transportadas podem ser desde produtos de supermercado da Amazon Fresh a compras da Amazon.com e de lojas locais.
O serviço está disponível apenas nos Estados Unidos.
Amazon Scout
Outra solução que a Amazon apresenta para a última milha da entrega é o Scout, o robô entregador da empresa.
Ele começou a operar em janeiro de 2019, em Snohomish County, um condado de Washington.
O objetivo dele é entregar pequenas encomendas na vizinhança.
Ele faz lembrar um cooler e é totalmente elétrico.
Inicialmente foram disponibilizados seis robôs, que faziam as entregas das encomendas de segunda a sexta.
Apesar de serem autônomos, eles são acompanhados por um funcionário da Amazon e pela equipe da empresa à distância em um laboratório em Seattle, “garantindo que os dispositivos possam navegar com segurança e eficiência em torno de animais de estimação, pedestres e qualquer outra coisa em seu caminho”, como informa o blog da empresa.
Em agosto de 2019, o então vice-presidente da Amazon Scout, Sean Scott, anunciou a chegada do robozinho no sul da Califórnia.
Estamos constantemente pensando em como nossos dispositivos Scout se integrarão à vizinhança e encantarão os clientes. É a razão pela qual desenvolvemos o Scout desde o início, tendo em mente a segurança e a conveniência. Do design do hardware robótico ao desenvolvimento da tecnologia de back-end que opera o dispositivo.
Sean Scott