O CEO do aiqfome, Igor Remigio, publicou uma análise em sua página no LinkedIn sobre os impactos da estratégia de “taxa zero” adotada por algumas plataformas de delivery no Brasil. Segundo ele, a prática, usada por empresas como Rappi e 99food para atrair restaurantes, pode não ser sustentável no longo prazo.
De acordo com Remigio, embora a isenção de taxas seja atrativa inicialmente, a tendência é que, ao final dos períodos promocionais, os restaurantes sejam novamente submetidos a cobranças. Isso, na avaliação dele, pode comprometer a saúde financeira dos estabelecimentos, afetar a qualidade dos serviços e até levar ao fechamento de operações.
O executivo também aponta que esse modelo pode gerar pressão sobre os entregadores, com impacto na remuneração e nas condições de trabalho. Para ele, o equilíbrio do setor depende de um modelo que beneficie restaurantes, plataformas e entregadores.
Na publicação, o CEO compartilhou o caso de uma hamburgueria do Mato Grosso que, segundo ele, movimentou R$ 2,8 milhões em vendas via aiqfome em 2024, o que representou 80% do faturamento do estabelecimento. A empresa informa que a comissão cobrada foi de 6,5%, gerando uma receita de R$ 185,8 mil para o aiqfome. De acordo com a comparação feita pelo executivo, se essa operação tivesse ocorrido em outras plataformas, a comissão poderia variar entre R$ 300 mil e R$ 340 mil.
O aiqfome afirma que mantém, há 18 anos, um modelo de taxas mais acessíveis, com o objetivo de permitir crescimento sustentável aos parceiros. Segundo Remigio, o desafio do setor está em escalar operações de forma lucrativa, sem comprometer os resultados dos restaurantes.
Nota de transparência: Este texto é uma adaptação automatizada de uma publicação no LinkedIn, com revisão humana, conforme diretrizes editoriais do 55content.