Há 8 anos nos aplicativos, Antônio Pádua acumula experiência e opiniões firmes sobre o dia a dia dos motoristas. Aposentado e ex-motorista de ônibus, ele conta como a rotina mudou com o tempo, fala sobre o desafio de manter lucro diante das tarifas baixas e critica a falta de suporte das plataformas. Antônio também questiona os altos ganhos divulgados por influenciadores e defende que, hoje, trabalhar com app só compensa como bico. “Se for pra depender do aplicativo, principalmente para quem tem família, não vale a pena .”
Então, Antônio, minha primeira pergunta: eu gostaria de saber, desde quando você é motorista de app, como você começou a realizar esse tipo de trabalho? Como você começou a trabalhar com os apps aí?
Antônio: Então, faz 8 anos. Eu comecei a trabalhar porque me aposentei, aí eu precisava fazer alguma coisa, já que eu era motorista de ônibus. Não quis mais trabalhar com ônibus, e minha esposa também achou que já estava na hora de parar com isso. Aí eu tinha uma Kombi e fui trabalhar com uma empresa terceirizada que prestava serviço para a prefeitura. Eu fazia Uber só de sábado, né? Aí entrou o Dória, na época, como prefeito. Eu não sei se a empresa não apoiou a candidatura dele, achando que o Haddad ia ser eleito, mas o Haddad não foi. Então, a prefeitura começou a tirar os serviços dessa empresa, e ela foi dispensando os funcionários aos poucos. Aí eu falei: “Tá bom, então.” Vendi minha Kombi, fiquei só com o carro e continuei só com os aplicativos mesmo.
Entendi. E, seu Antonio, eu queria saber agora um pouco sobre a sua rotina. De que horas a que horas você trabalha? Você folga algum dia da semana? E você segue o trabalho com alguma meta, tipo ‘só volto pra casa depois de conseguir 200, 300 reais’? Como que é isso?
Antônio: Não, eu não tenho meta assim, sabe? Ultimamente eu tenho começado a trabalhar às 10 horas da manhã e paro às 8 horas da noite. Paro uma hora para almoçar — levo marmita, almoço no carro mesmo. Não trabalho de domingo nem feriado. E na quarta-feira, que é o dia de rodízio do meu carro, às vezes eu trabalho, às vezes não. Essa é a minha rotina.
Então você trabalha cerca de 10 horas por dia, contando com essa uma hora de almoço?
Antônio: É, com uma hora de almoço.
E eu queria saber agora: você é um motorista seletivo, do tipo que escolhe muitas corridas, ou costuma aceitar várias? Como é isso?
Antônio: Agora eu estou sendo mais seletivo. Vou te explicar por quê. A Uber começou a oferecer muita viagem com valor baixo: R$10, R$8, até R$5,70. Eu acho um absurdo isso. Eu uso um aplicativo que, quando a Uber me oferece uma corrida de R$5,70, ele já me mostra o meu lucro — e geralmente o lucro é R$4,20. Então eu não faço esse tipo de corrida. Porque eu penso: “Pô, vou pegar meu carro, gastar tempo, combustível, para no final ganhar R$3 ou R$4 de lucro?” Não vale a pena. Pra você ter uma ideia, eu moro em Ferraz de Vasconcelos — não sei se a senhora já ouviu falar — fica depois de Itaquera, Guaianases. Aqui é município. Sabe quanto custa a passagem de ônibus aqui dentro da cidade? R$6. Então, você acha justo eu pegar uma corrida para ganhar R$5,70, tirar meu lucro e ficar com R$4, levando três ou quatro pessoas? Quem está ganhando com isso é a Uber, porque a pessoa paga R$7,70 para ela, ela tira R$2 e paga R$5,70 pra gente. Eu acho um absurdo. Sinceramente, eu não sei como tem motorista que aceita esse tipo de corrida.
Ultimamente, então, eu vou para a cidade — para São Paulo — e como meu carro entra no Black e no Comfort, quando chego lá, desligo o X e fico só no Black e no Comfort.
E qual o seu carro? Qual o modelo?
Antônio: Ah, meu carro é um Kicks. É o Nissan Kicks.
E minha próxima pergunta é sobre seus custos diários. O mais básico é o combustível, né? Queria saber se você costuma abastecer logo de manhã ou no final do dia de trabalho.
Antônio:Eu abasteço de manhã. Tem dia que coloco R$100, tem dia que coloco R$120. Essa é a base por dia. Outros gastos eu não tenho muito, porque levo marmita, levo água para tomar. Então, o principal gasto é o combustível mesmo. E assim, quase todo mês tem alguma coisinha para fazer no carro. Hoje mesmo, para você ter uma ideia, mandei limpar o teto do carro — porque às vezes a gente anda com os vidros abertos e o teto vai sujando por dentro. Só essa limpeza do teto custou R$60. A limpeza interna completa que o rapaz fez ficou R$80. Então, quase toda semana tem alguma coisinha para gastar.
E trabalhando aí da maneira como o senhor trabalha, você consegue ter um faturamento de quanto por semana, por mês?
Antônio: Por semana, vamos supor, tem semana que eu ganho R$1.000, tem semana que eu ganho R$900. É essa base aí, entendeu? Por semana. Não passa disso, viu? Porque, às vezes, eu faço assim: eu ganho R$800 na Uber e R$200 na 99. Às vezes, ganho R$900 na Uber e R$300 na 99. Fica nessa média.
E isso que você está falando é o faturamento bruto ou já descontando os custos, tipo gasolina e tal?
Antônio: Não, isso aí é mais ou menos. Vamos supor, de R$1.200, vai me sobrar R$700, R$800, entendeu?
Então, se sobrar R$800 por semana, dá uns R$3.200 por mês, né?
Antônio: É, é mais ou menos isso aí.
Às vezes, eu fico lendo os comentários do pessoal lá no negócio do 55. Um fala que ganha R$10.000 por mês, outro fala que ganha R$20.000… Eu queria saber o que eles fazem para ganhar esse dinheiro só trabalhando na Uber, entendeu? Isso aí é o que está errado. Esse pessoal que é influencer, né? Fica mentindo, vendendo ilusão para os outros. Como que uma pessoa vai ganhar R$20.000 por mês? Eu queria saber quantas viagens ele faz por dia e qual o valor dessas viagens. Porque as viagens que a Uber oferece… Olha, ontem mesmo eu trabalhei no centro, a corrida mais alta que eu fiz foi de R$50 — peguei um rapaz na Penha e levei até Arujá, já à noite. Aí eu fico pensando: a dona Uber só manda viagem de R$100, R$200 para esses influenciadores, né? Só pode! Porque para a gente não é assim. Esse pessoal fica mentindo e iludindo os outros a entrar no aplicativo achando que vai ganhar aquele monte de dinheiro.
Eu falo a verdade, sou sincero. Às vezes as pessoas perguntam para mim: “É bom trabalhar com aplicativo? Vale a pena?” Aí eu digo: é bom, sim — mas para quem é aposentado, como eu, que não depende 100% disso. Agora, se for para viver só de aplicativo, a pessoa termina o horário da Uber e vai direto para a 99. Trabalha igual… desculpa a expressão, igual um burro velho. Entendeu?
Você trabalha mais com a Uber ou com a 99?
Antônio: Então, eu nunca nem baixei o app da Uber, mas eu trabalho mais com a Uber do que com a 99. Porque a 99 não está nem aí para qualidade, só quer quantidade. A maioria dos passageiros da 99, uns 70%, são… vamos falar a real: é tudo tranqueira. Eu acho que são pessoas que foram excluídas da Uber e migraram para a 99 — assim como tem muito motorista ruim na 99 que também foi expulso da Uber e foi para lá.
Na 99 eu só trabalho no cartão, só aceito corrida no cartão, para receber direto deles. Porque já tomei prejuízo três vezes: a pessoa não pagou, e a 99 também não me pagou. Principalmente aqui nos municípios da região, onde a 99 roda muito.
E minha próxima pergunta: você prefere corridas curtas ou longas? Tem alguma preferência?
Antônio: Ah, eu prefiro mais as longas do que as curtas.
E por quê? Você acha que vale mais a pena?
Antônio: Sim, vale mais a pena. E outra: você sai do meio do trânsito, né? Vamos supor, você pega uma viagem e entra na marginal, às vezes pega uma rodovia… Mas quando eu falo longa, é dentro de São Paulo. Agora, ir para o interior, aí já não vale a pena. Porque o que você ganha para ir, você gasta para voltar.
E na sua opinião, qual é a maior dificuldade hoje de um motorista de aplicativo?
Antônio: A maior dificuldade? Então… A maior dificuldade de trabalhar com esses aplicativos é que eles não dão respaldo nenhum para o motorista, principalmente a Uber. Eles falam “motorista parceiro”, mas é da boca pra fora. Eu nunca vi isso na minha vida: você trabalha para uma empresa que, quando você liga, ela não te atende, mas atende outra pessoa. Tinha que atender todo mundo da mesma forma. Eles dão opinião, mas não aceitam ouvir nenhuma. Um dia desses, por exemplo, um passageiro reclamou.
Ele falou que a música estava irritando ele — falou para a Uber, nem falou para mim. No meu carro, olha, não é porque estou aqui falando com você não, mas no meu carro só toca 101.7, que é a Alfa. Já ouviu falar da Alfa FM, né? Então. Eu só escuto essa rádio, não escuto outra. E também porque eu sou evangélico. Aí o cara reclamou que a música estava irritando ele, e a Uber foi lá e colocou isso no feedback, sem me dar direito de resposta. Outro falou que eu fui rude. Aí eu queria perguntar para ele: o que é ser rude? Porque, olha só, a pessoa entra no meu carro, eu falo “bom dia”, a pessoa não responde, e ainda assim eu tenho que ficar sorrindo para ela?
É isso. A dificuldade é essa: não tem diálogo com a Uber. Esse negócio de Uber Diamante, Uber Azul, isso tudo é balela. É só para fazer o motorista trabalhar, trabalhar, trabalhar, para virar a noite, e aí quando ele precisar ligar, talvez eles atendam. E vou te falar uma coisa: a Uber chegou no Brasil como um lobo em pele de cordeiro. Depois que conseguiu o que queria — usou os motoristas para conseguir — meteu o pé na traseira de todo mundo. Ficava convocando motorista para ir em assembleia, ir na prefeitura… depois que conseguiu tudo, agora é assim: “Se quiser, trabalha. Se não quiser, desliga o aplicativo e vai procurar outro.”
Eu penso diferente. Para mim, o cliente cuida do patrão, o patrão cuida do colaborador e o colaborador cuida do cliente. Mas a Uber não. Ela não cuida de ninguém. Ela explora o motorista e ainda explora o passageiro também.
E a próxima pergunta é: você comentou que tem esse app de apoio. É o Stop Club?
Antônio: Não, eu uso o DSW.
Mas também tem hora que não funciona. A gente paga R$6 por mês. Tem hora, por exemplo, que a Uber me manda uma viagem — digamos que eu tô aqui em Ferraz e ela me dá uma corrida pra Alphaville, oferecendo R$200 — aí o app não mostra. Não mostra quanto é o valor por quilômetro, quanto eu vou ganhar de verdade. Ele simplesmente não mostra. Não sei o que acontece. Toda vez que a Uber manda uma viagem com valor alto, longa distância, ele não mostra os dados. Entendeu?
O que eu ia perguntar é se você configura o app para só aceitar corridas a partir de um determinado valor por quilômetro. O senhor só aceita corrida que paga R$2 por KM? Como funciona isso?
Não, eu configurei assim: o quilômetro ruim eu deixei em R$1,40. Aí, coloquei para aceitar só de R$1,60 pra cima. Como eu moro longe do centro de São Paulo, às vezes aceito uma Você pega só para não ir de mãos vazias, né?
Antônio: Isso, exatamente. Faço isso.
Mas ultimamente, no X, a Uber só tem oferecido viagem a R$1,47, R$1,40, R$1,32, R$1,35 por quilômetro… É uma vergonha. Vergonha mesmo ela fazer isso.
E, Antonio, você recomendaria o trabalho como motorista de app para alguém? Você ainda acha que vale a pena ser motorista?
Antônio: Não, eu não recomendo. Por Deus do céu, do fundo do meu coração. Não é por medo de alguém entrar no meu lugar, não tem nada a ver com isso. Eu não recomendo porque, olha, eu tenho 30 mil viagens, 8 anos de aplicativo, e a Uber nunca me deu nada. Nunca. Nunca falou assim: “Toma R$5 pra você tomar um café”, nada. Com toda essa quantidade de corridas e esse tempo com eles, nada.
Principalmente para os jovens: quando trabalham registrados, têm férias, têm 13º, têm convênio médico. A Uber não oferece nada disso. Então, eu sempre falo: pra fazer um bico, tudo bem. Mas depender do aplicativo, principalmente quem é casado, tem filhos, paga aluguel… não. Não aconselho mesmo.
E, sua próxima resposta já puxa a outra pergunta: você tá há 8 anos como motorista de app. Percebeu diferença com o passar do tempo? Muitos motoristas dizem que hoje trabalham mais para ganhar o mesmo ou até menos. Você concorda com isso?
Antônio: Concordo. Hoje a gente trabalha mais e ganha menos. Por exemplo, segunda-feira nem conto muito, trabalhei pouco porque precisei levar uma vizinha ao hospital. Mas na terça, comecei às 10 horas da manhã e parei por volta das 8h30 da noite. Cheguei em casa com um faturamento de R$350, somando Uber e 99. Aí tira R$100 de combustível, sobraram R$250. E olha, nem todo dia é assim, viu? Tem que ralar muito.
Eu falo a verdade, porque sou aposentado, então não esquento tanto a cabeça. Às vezes até encosto o carro, desligo tudo e fico lá dentro, só olhando pro tempo. Mas tem gente que depende mesmo, que precisa muito…
E, sinceramente, eu fico nervoso vendo esses influenciadores mentindo, falando que ganham rios de dinheiro, que compraram carro zero, carro híbrido, elétrico… Eu fico olhando e pensando: “Ué, como?” Eu comprei o meu carro — um Nissan 2019. Dei outro carro de entrada, no valor de R$40.000, e financiei mais R$40.000 em 24 vezes de R$222. Aí quero entender como esses caras conseguem comprar esses carros caros assim. Só se a Uber ajuda a pagar em troca deles ficarem mentindo nos canais.
E sobre o faturamento: naquela época, antes, dava para fazer mais dinheiro?
Antônio: Ah, com certeza. Naquela época, por exemplo, você conseguia fazer R$500 das 8 da manhã até as 3 da tarde. Hoje em dia, você nem sonha em fazer R$500 em um dia. Isso aí foi antes da pandemia. Depois da pandemia… o negócio desandou.
Para finalizar, estou encerrando aqui. Para quem está começando agora, quem está há 1 mês, 2 meses nos aplicativos, quais dicas você daria?
Escolher bem as viagens. Não fazer qualquer corrida. Porque, olha só: como que uma pessoa vai fazer 10 viagens de R$5,70? Vai levar mais de uma hora para ganhar R$57. E, além disso, muitas vezes ainda tem que levar três, quatro pessoas, colocar mercadoria de mercado no carro…
E você vê como a Uber é tão, desculpa a expressão, tão sem vergonha, que quando ela manda a gente para o mercado, ela só coloca o endereço assim: “Avenida Tal”. Aí, quando você aceita a corrida, é que aparece lá: “Mercado Assaí”. Entendeu? Ela não mostra logo de cara porque sabe que, se mostrar, ninguém aceita.
Outra coisa: quando aparece só o endereço — por exemplo, “Rua José da Silva – Guaianases – 18 minutos” — nem vá. Porque quando ela não mostra o bairro direitinho, já sabe que é lugar que ninguém quer ir. Toda vez que é assim, você chega lá e é buraco, é invasão. Agora chamam de comunidade, que é mais bonito, né? Mas é isso.
A 99 é a mesma coisa. Ela coloca lá “Rua José da Silva”, e quando você aceita é que aparece que é no Guanabara, em Itaquaquecetuba, ou em São Miguel. Ela também não mostra o local exato de cara. Só o nome da rua e o tempo. Aí quando vê, já está no fim do mundo.
Eu sempre falo para quem está começando agora: aceite só as melhores viagens, cuide do carro, porque se ficar aceitando tudo, vai acabar detonando o carro e não vai ter dinheiro nem para consertar.
Se você andar aqui por Ferraz, Poá, Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, e olhar o tipo de moto que está fazendo corrida pela Uber e pela 99, é vergonhoso. E nem a Uber nem a 99 estão pensando na segurança de ninguém. Só pensam na segurança delas: o dinheiro.
Você vê cada moto por aí que a pessoa não teria coragem nem de subir. E tudo isso por causa de R$3. A pessoa arrisca a vida por R$3. Você acha que essas plataformas mandam alguém fiscalizar? Não mandam, porque sabem que se fizerem isso, vão sair perdendo.
Por isso que o prefeito de São Paulo está de parabéns por não ter deixado entrar Uber Moto e nem 99 Moto. Porque essas empresas não estão preocupadas com a segurança do passageiro nem do motociclista. Estão preocupadas só com o lucro que vão ter.
Esse negócio de “motorista parceiro” é tudo balela. Tudo mentira. A Uber não tá nem aí pra mim, nem pro passageiro. Ela só quer saber do dela. Pode colocar isso na matéria aí.
Se no nosso país tivesse lei de verdade, a Uber já tinha ido embora daqui faz tempo. Eu fui passear em Portugal no ano retrasado, e também estive na Turquia e em Israel. Israel, por exemplo, nem tinha Uber — não sei se tem agora. Na Turquia também eu não vi. Agora, em Portugal, você vê como as coisas funcionam direitinho. Lá é tudo regulamentado, tudo dentro da lei. Até a Uber anda na linha.
Mas aqui ela faz o que quer. Sabe por quê? Porque as nossas autoridades só estão preocupadas com o bolso delas e com a família delas. Pode colocar isso aí também. Elas não fazem lei para a gente, trabalhador. Fazem para eles. Por isso que a Uber faz o que quer aqui.
Ela não responde ninguém, não dá explicação, não dá satisfação. E é por isso que tá essa bagunça.
Se os motoristas fossem mais unidos, se cada um não ficasse só olhando pro seu próprio umbigo, a gente mostrava força. Porque, olha, quando eu trabalhava como motorista de ônibus — fiquei 20 anos na mesma empresa — quando a gente fazia greve, parava mesmo. Todo mundo. Não tinha um que saía. Todo mundo respeitava.
Agora aqui, não. Cada um olha só pro seu lado. Aí não vai melhorar nunca. Não vai melhorar mesmo.
Respostas de 5
Tudo verdade, esse colega falou a real, os apps estão só pelo lucro, a corrida mínima para o motorista teria que ser R$ 10 00, a taxa descontada das corrida s pelos apps teria que ser fixa, no máximo 15 por cento.
E isso aí companheiro, a taxa tinha que ser fixa, e o valor do km também, quando é pra andar 2 KM ela paga 2.50 o KM rodado, agora quando a corrida é longa tipo 15 KM ela quer pagar 1.40 o KM rodado, a Uber e 99 são duas empresas desonestas, e ainda tem Motoristas que defende estas empresas, e por estas que estamos nesta situação.
Disse tudo o eu queria dizer, está de parabéns
Boa noite. Excelente dissertação,.
Participei da pesquisa presencial da Uber hoje total de 9 motoristas comuns. Onde expusemos exatamente todos esses pontos.
Acho que tudo que ele falou está perfeito,eu não trocaria uma palavra! Também sou motorista e praticamente pago pra trabalhar,pra ter um lucro mínimo tem que rodar umas 14,15 horas !