Entregadores ganham R$23 por hora trabalhada, afirma iFood

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Notícia
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Entregador do iFood segurando a bag da moto.
Foto: Reprodução/ Internet

O trabalho como entregador de aplicativos, como o iFood, tem despertado interesse como alternativa de renda, seja principal ou complementar. Diante disso, muitas dúvidas surgem sobre os ganhos desses profissionais e os fatores que os influenciam. 

O iFood compartilhou informações que ajudam a esclarecer o tema, incluindo dados sobre jornadas de trabalho, valores recebidos e características do serviço.

Segundo os dados fornecidos pelo iFood, os entregadores trabalham, em média, de 13 a 17 horas por semana, o equivalente a 3,3 dias. 

Essa variação depende de fatores como a demanda dos consumidores, disponibilidade do entregador e conciliação com outras atividades. 

Segundo a empresa, cerca de 52% dos entregadores utilizam o delivery como única atividade remunerada, enquanto 48% conciliam as entregas com outras ocupações.

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Os ganhos variam de acordo com o tempo dedicado ao trabalho e com a ociosidade, ou seja, o tempo logado no aplicativo sem corridas. O iFood compartilhou dois cenários para ilustrar os valores líquidos (já descontados custos operacionais):

– Jornada de 20 horas semanais: entre R$807 e R$1.325, considerando 30% de ociosidade e zero ociosidade, respectivamente.

– Jornada de 40 horas semanais: entre R$1.980 e R$3.039, também considerando 30% de ociosidade e zero ociosidade.

A média apontada pela plataforma é de R$23 líquidos por hora trabalhada.

De acordo com o iFood, esses valores estão atrelados a fatores como a localização geográfica, horários de maior demanda e incentivos oferecidos pela plataforma.

O iFood afirma que os valores recebidos pelos entregadores variam de acordo com a dedicação ao aplicativo e com fatores específicos, como:

– Localização: regiões urbanas com maior demanda costumam oferecer valores mais altos.

– Promoções e incentivos: o iFood frequentemente oferece bônus em determinadas áreas ou horários.

– Horários de pico: períodos como almoço e jantar apresentam maior demanda.

– Gorjetas: valores extras pagos pelos clientes podem aumentar a renda.

Uma dúvida frequente sobre o trabalho de entregadores no iFood é se a plataforma cobra taxas dos profissionais. Segundo informações divulgadas pela própria empresa, o iFood não retém nenhum percentual dos ganhos dos entregadores. Todo o valor recebido por cada rota é informado no aplicativo e repassado integralmente ao entregador.

Segundo a plataforma, o modelo do iFood difere de aplicativos de transporte, onde as empresas geralmente retêm uma porcentagem do valor pago pelos usuários aos motoristas. No caso do iFood, a taxa de entrega exibida ao cliente não corresponde diretamente ao valor recebido pelo entregador, já que este último é calculado com base em outros critérios.

De acordo com o iFood, o valor pago ao entregador considera três fatores principais: o número de coletas realizadas, o total de entregas feitas em uma única rota e a distância percorrida desde o aceite até a entrega final. 

Além disso, o iFood afirma que garante um pagamento mínimo de R$6,50 por rota e R$1,50 por quilômetro rodado. Caso o cálculo final fique abaixo desses valores, a plataforma diz que complementa a quantia para atingir o mínimo estipulado.

Texto produzido com informações de assessoria.

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