Motorista de aplicativo revela detalhes de dirigir um veículo elétrico com a nova categoria da 99: “Não voltaria ao carro a combustão”.
Em agosto deste ano, a 99 anunciou sua nova categoria, a 99-electric-Pro, projetada para automóveis elétricos e híbridos premium. A nova funcionalidade inclui os 300 automóveis em circulação na capital de São Paulo, o modelo BYD D1.
Esse trabalho é fruto de uma parceria entre a Didi, dona da 99, e a BYD, que se iniciou em 2023, com a chegada dos novos carros para os motoristas do app.
Dessa forma, a nova categoria conta com “o design da porta traseira direita deslizante, facilitando o embarque e desembarque rápido e seguro, e as pessoas são recebidas com uma projeção luminosa que deseja ‘boas-vindas’ quando a porta se abre”, afirma a empresa.
Para entender melhor como é o dia a dia dos condutores desses veículos, o 55content conversou com Vagner Porto, motorista de app em São Paulo, que faz parte da frota dos eletrificados e roda com a 99-electric-Pro.
Hoje, a corrida mínima dessa categoria é no valor de R$ 12,90, com um preço de início de R$ 3,31 e uma taxa de tempo em corrida por minuto de R$ 0,35.
O trabalhador, que dirige cerca de 9 horas em dias normais, chegando até 15 horas aos finais de semana, revela: “Em termos de economia, a vantagem em relação ao combustível está em torno de 80%, porque em casa a gente paga cerca de R$ 0,70 por quilowatt de energia. Já na rua, eu acho que não vale muito a pena, pois o custo está em torno de R$ 3 o quilowatt de energia. Isso equivale a um litro de combustível. Então, carregar em casa representa esses 80% da economia.”
Isso porque Vagner possui seu próprio sistema de carregamento em casa. Ele contou que não teve custo adicional para instalar o carregador, pois adquiriu o box e realizou a instalação por conta própria. A instalação foi feita em 220V com aterramento, e ele também incluiu o disjuntor de proteção, que funciona como um disjuntor inteligente.
A 99 explica que o modelo D1 conta com um motor elétrico que entrega 136 cv de potência e 18,3 kgfm de torque máximo, e a velocidade máxima é limitada a 130 km/h. Além disso, baterias Blade com 53 kWh de capacidade garantem autonomia para até 418 km NEDC ou 258 km no ciclo PBEV, segundo o Inmetro.
“Quem dirige um carro elétrico não quer voltar para o a combustão. Primeiro, posso citar o torque instantâneo e o ar-condicionado, que não varia de acordo com o rendimento do veículo”, comemora o motorista.
Por fim, quando questionado sobre o futuro da categoria, Porto diz: “Os passageiros avaliam muito bem o carro elétrico. São carros novos, confortáveis e não fazem barulho. A região onde o carro elétrico está disponível é mais o centro expandido de São Paulo. Acredito que, com o tempo, vão ampliar para mais bairros também.”