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“25% dos pedidos não vêm de restaurantes”, afirma CEO do iFood

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CEO do iFood, Diego Barreto.
CEO do iFood, Diego Barreto.

Segundo Diego Barreto, a expansão do iFood inclui novos setores, mantendo foco na eficiência operacional.

Em uma entrevista concedida ao SBT, o CEO do iFood, Diego Barreto, destacou a trajetória da empresa desde seus primeiros passos até a ampliação para novas categorias de entregas. 

Ele mencionou que até 2018 o iFood não realizava entregas diretamente, limitando-se a conectar restaurantes aos consumidores. Naquela época, a logística ficava a cargo dos próprios estabelecimentos:”O 3G deu estabilidade na rede, e vimos que os consumidores poderiam começar a pedir diretamente pela plataforma”, explicou Barreto, ao falar sobre a transformação do modelo de negócio.

Barreto destacou que o foco inicial da empresa era nos restaurantes, o que ajudou a consolidar o iFood como uma das principais plataformas de delivery no Brasil. 

Essa decisão de manter a operação concentrada em um único segmento foi, segundo ele, crucial para a empresa se diferenciar de concorrentes como Uber Eats e Rappi: “Deixei todo mundo tentar virar um super app enquanto o iFood se posicionava totalmente em restaurantes”, afirmou.

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Hoje, no entanto, o iFood expandiu suas operações para outros setores: “Atualmente, 25% dos pedidos não vêm de restaurantes. Temos entregas de supermercados, pet shops, e a categoria que mais cresce é farmácia”, detalhou Barreto. 

O CEO enfatizou que essa expansão só foi possível após garantir que a operação de restaurantes estava sólida e funcionando com eficiência: “Focar em operações, com tecnologia e inteligência artificial, fez a diferença”, disse.

Barreto comparou a evolução do iFood com uma “operação de voo”, em que foi necessário “abastecer o avião no ar”, referindo-se ao processo de crescimento contínuo e à implementação de novas funcionalidades ao longo do tempo. Ele reforçou a importância de manter o foco na operação antes de expandir para novas áreas: “Não adianta ter alta tecnologia se a operação não roda”, comentou o executivo.

Para o futuro, Barreto vê a possibilidade de continuar expandindo para outras verticais, sempre com cautela e planejamento: “Agora que temos o cliente, a marca consolidada e os entregadores na plataforma, a expansão se torna mais fácil”, concluiu.

Texto produzido com auxílio de inteligência artificial.

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Redação 55content

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