Em 2018, o aplicativo adquiriu as ações da Uber em sua região.
Em entrevista para o portal de notícias CNBC, Anthony Tan, fundador da Grab, iniciou sua trajetória empresarial ao lado de Hooi Ling Tan, colega de Harvard, em 2011. Ambos, com origens na Malásia, identificaram um problema no sistema de táxis do país, que era apontado como inseguro para mulheres.
Hoje, o aplicativo conta com mais de 35 milhões de usuários e mais de 13 milhões de motoristas e comerciantes cadastrados na plataforma.
Em uma competição de startups na universidade, eles apresentaram um plano para uma nova solução de mobilidade, vencendo o concurso e recebendo um prêmio de US$ 25.000, que, junto ao investimento inicial de sua mãe, financiou a criação do app.
A Grab, então conhecida como MyTeksi, começou como uma solução para transporte seguro na Malásia. Os primeiros anos foram marcados pela necessidade de desenvolver uma rede de motoristas, tarefa que Anthony Tan conduzia pessoalmente em várias cidades do Sudeste Asiático, estabelecendo contato direto com taxistas.
Com o tempo, a Grab expandiu seus serviços, passando a incluir entregas de alimentos, mantimentos e soluções financeiras. Em 2018, a Grab adquiriu as operações da Uber na região, consolidando sua presença no mercado, em troca de uma participação de 27,5% na empresa. Como parte do acordo, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, se juntou ao conselho de diretores da empresa.
Em 2021, a empresa abriu seu capital nos Estados Unidos, e, em 2023, a Grab relatou uma receita superior a US$ 2 bilhões.
Hoje, a Grab afirma que oferece serviços de transporte e programas de microfinanciamento, permitindo que pessoas em várias cidades do Sudeste Asiático tenham acesso a um meio de trabalho. Segundo Tan, esse modelo tem sido responsável por gerar milhões de empregos temporários, com impactos nas taxas de desemprego regionais.