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CEO de seguradora alerta riscos de usar carro para propaganda política

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Notícia
Informações objetivas sobre fatos relevantes para o mercado de mobilidade, com apuração direta da redação.
Retrato de homem em traje formal com expressão séria, fundo escuro.
Foto: Linkedin/Reprodução

Touareg Seguros alerta que o uso de carros para propaganda eleitoral pode inviabilizar cobertura de seguro e explica como se proteger.

Com a aproximação das eleições municipais e o aumento das campanhas eleitorais nas ruas, proprietários de veículos precisam estar atentos ao impacto da propaganda eleitoral sobre a cobertura do seguro automotivo. De acordo com a Touareg Seguros, em algumas situações, essa prática pode inviabilizar a cobertura oferecida pelas seguradoras.

“Quando um veículo é utilizado para propaganda eleitoral, ele pode ser considerado um ativo de marketing, sujeito a regulamentações específicas”, afirma André Costa, CEO da Touareg Seguros.

A empresa explica que essas regulamentações podem levar as seguradoras a classificar o veículo como um meio de comunicação ou publicidade, o que pode modificar as condições da apólice.

Em casos de sinistro, isso pode resultar na exclusão da cobertura. “Se o carro for usado exclusivamente para campanhas políticas, ele pode ser classificado como veículo comercial para fins publicitários, o que normalmente não é coberto por apólices de seguro automotivo pessoal”, complementa Costa.

A legislação eleitoral também estabelece que veículos usados para propaganda devem cumprir normas específicas, como evitar poluição visual e sonora. O não cumprimento dessas regras, ou a percepção de que o veículo está em desacordo com as normas, pode levar a multas, cancelamento da cobertura ou até recusa de pagamento em caso de sinistro.

“É essencial que o segurado consulte seu corretor de seguros antes de adicionar qualquer tipo de propaganda ao veículo”, alerta o CEO. Ele destaca que cada seguradora possui critérios próprios para análise de risco, especialmente no que diz respeito a modificações como adesivação, que é comum durante campanhas eleitorais.

Para garantir a proteção, o segurado deve notificar a seguradora antes de utilizar o veículo para propaganda eleitoral, buscando orientação sobre como esse uso pode afetar a cobertura. A revisão dos termos da apólice também é recomendada para evitar surpresas. “Algumas seguradoras oferecem coberturas adicionais para situações específicas, que podem ser muito mais vantajosas do que correr o risco de ficar sem indenização em caso de sinistro”, explica André.

Como exemplo, ele menciona um caso em que um segurado optou por não pagar uma taxa adicional de R$ 80,00 e acabou perdendo a indenização de R$ 350 mil após um sinistro.

Se a seguradora não oferecer cobertura para o uso de veículos em campanhas eleitorais, o segurado pode buscar opções de apólices especializadas. Além disso, é fundamental que toda a documentação relacionada ao uso do veículo esteja de acordo com as normas eleitorais, incluindo comprovantes que possam ser exigidos pela seguradora.

“A prevenção e o entendimento das implicações do uso de veículos para propaganda eleitoral são fundamentais para que o segurado esteja devidamente protegido e evite surpresas desagradáveis”, conclui Costa.

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Redação 55content

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