iFood fideliza seus usuários, e CEO conta a trajetória da empresa até alcançarem 3 milhões de pedidos por dia.
Em evento nesta terça-feira, em Osasco, região metropolitana de São Paulo, o iFood contou com convidados para palestras sobre a trajetória, operações e fatos nunca compartilhados pela empresa. Diego Barreto, o CEO da empresa, iniciou a discussão e abriu o jogo sobre o crescimento da marca e fidelização dos clientes.
Diego explicou que o app recebe cerca de 3 milhões de pedidos por dia, acarretando em mais de 97 milhões de pedidos por mês: “A gente entrega 3 milhões de pedidos por dia, numa média de 28 minutos, em dois picos, que são o almoço e o jantar”.
Para dar conta de uma operação como a do iFood, o executivo explica que vai algo além do trabalho manual, já que atendem 55 milhões de usuários, cobrindo toda a classe brasileira. Além disso, a empresa começa a penetrar com qualidade nas classes B e C, que segundo Diego é um “negócio brutal”.
Com 310 mil entregadores na plataforma, ele ainda considera os diferentes perfis de parceiros do app: “Temos pessoas que fazem disso seu trabalho principal, dedicando-se à plataforma oito horas por dia, cinco, seis dias por semana; enquanto temos também aqueles que complementam renda, trabalhando um ou dois dias por semana. E por fim, aqueles que fazem bico, trabalhando quando precisam de um dinheiro extra rápido. Esses perfis são bem distintos, mas igualmente importantes”.

Sendo uma empresa que nasceu em 2011, o iFood conta com uma gama de 6 mil funcionários, distribuídos entre Osasco e Campinas, localizadas no estado de São Paulo, que organizam mais de 350 mil estabelecimentos, dos quais 80% são pequenos.
Diego também relembra a ligação da marca com o público, e a fidelização da sua base de clientes: “Destravando a oferta e aumentando o engajamento”, afirma. Com a empresa mais consolidada e seus parceiros melhor conectados, o CEO cita a importância da base de dados de usuários: “Temos clientes que consomem 4 vezes por mês, todos os meses. Isso é uma base de usuários”.
E, por último, relembra a dificuldade de cuidar de um processo no qual não conseguem controlar as duas pontas do negócio, que envolvem a agilidade da produção do pedido e a entrega até o consumidor final. Mas ainda assim, o iFood ganhou pelo segundo ano consecutivo como marca mais amada do Brasil.