Brasileiro vai preparar app de delivery para entrar na Bolsa

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Entregador, Rappi
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Tiago Azeredo é contratado para estruturar a startup para uma oferta pública inicial futura, enquanto a empresa consolida operações e amplia seu mercado.

A Rappi nomeou Tiago Azevedo como seu primeiro diretor financeiro (CFO), preparando a empresa para uma possível oferta pública inicial (IPO) no futuro.

Azevedo, que ocupou cargos de liderança financeira no Mercado Livre e na Hershey Company no Brasil, assumiu a posição na sede da empresa em São Paulo. “Nossa intenção é preparar o Rappi para um IPO quando for oportuno”, declarou Azevedo à Bloomberg, ressaltando a ausência de urgência da empresa em se tornar pública.

Segundo a Rappi, Tiago chega para suceder Oscar Herrera, que foi o CFO da empresa de 2016 a 2024, realizando grandes feitos, incluindo a expansão para novos mercados e crescimento significativo de receitas, além de guiar a empresa durante a pandemia de Covid-19. Agora, Oscar assume a liderança de outros projetos estratégicos.

“Estou entusiasmado com a missão do Rappi de revolucionar o jeito que as pessoas fazem compras e as empresas atuam na região. Contribuir para reformular o futuro da economia e do ambiente de negócios na América Latina é realmente inspirador”, destaca Tiago Azevedo.

A Rappi, sediada em Bogotá, alcançou o equilíbrio financeiro no final de 2023 e segue expandindo suas operações, especialmente no México e no Brasil, após adquirir uma empresa concorrente. Antes da nomeação de Azevedo, Oscar Herrera geria as finanças, mas não detinha o título formal de CFO. A empresa reportou uma receita líquida anual próxima a US$ 800 milhões e conta com uma equipe de 4.000 colaboradores.

Reduzindo custos de marketing, Azevedo enfatizou melhorias nos algoritmos de entrega, focando em clientes assinantes. Evoluindo de um serviço de entrega de alimentos para um aplicativo com serviços variados, a Rappi foi avaliada em US$ 5,25 bilhões em 2021, recebendo investimentos da Sequoia Capital, T. Rowe Price e um financiamento de US$ 1 bilhão do SoftBank Group Corp. em 2019.

A companhia também está fortalecendo suas operações de entrega expressa, apelidadas de “Turbo”, e integrou a Box Delivery em seu negócio no Brasil com a aquisição, a maior até agora. A decisão recente do CADE beneficiou a Rappi, autorizando-a a oferecer uma seleção mais competitiva de restaurantes no país. Em setembro, o iFood foi compelido a terminar contratos exclusivos com grandes cadeias de restaurantes.

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