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PL quer deixar opcional para motorista de app o uso de ar-condicionado durante as corridas 

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Motorista
Vereador Atila do Congo
Vereador Atila do Congo

Segundo o PL de Salvador, “a faculdade do uso do ar condicionado pode representar uma redução significativa nos gastos operacionais”. 

A Câmara Municipal de Salvador discute um novo projeto de lei de autoria do vereador Átila do Congo (PMD) que visa dar aos motoristas de aplicativos o direito de decidir sobre o uso do ar condicionado em seus veículos durante o transporte de passageiros. 

Segundo o texto proposto, os motoristas, reconhecidos como profissionais autônomos, poderão escolher livremente ligar ou desligar o ar condicionado de seus carros, baseando-se em suas preferências pessoais ou nas necessidades específicas de cada corrida. “Fica facultado ao motorista de aplicativo, devidamente cadastrado nos serviços de transporte por aplicativo, decidir sobre o uso do ar condicionado durante a prestação do serviço”, destaca o projeto.

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Além disso, as empresas de aplicativos serão obrigadas a comunicar aos usuários essa flexibilidade, garantindo que a informação seja transmitida de maneira “clara e transparente”. Essa medida busca equilibrar as expectativas dos passageiros com a liberdade dos motoristas.

A justificativa apresentada pelo vereador Átila do Congo enfatiza a importância da autonomia do motorista na gestão de seu próprio trabalho e veículo. Ele aponta para os desafios financeiros enfrentados por esses profissionais, destacando que a opção de não usar o ar condicionado pode significar uma economia nos custos operacionais.

De acordo com o PL, “muitos motoristas enfrentam desafios financeiros consideráveis com as altas taxas cobradas pelos aplicativos, a alta dos combustíveis e isso tudo somado aos custos associados à manutenção de seus veículos”. 

 “A faculdade do uso do ar condicionado pode representar uma redução significativa nos gastos operacionais, contribuindo para a sustentabilidade econômica dos motoristas de aplicativos”, argumenta o vereador.

O projeto foi protocolado no Legislativo municipal na última quinta-feira (4) e, se aprovado, entrará em vigor na data de sua publicação oficial. 

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Redação 55content

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