Jill Hazelbaker explicou a importância do país para a Uber e como o mercado brasileiro tem prioridade na companhia.
Em entrevista ao Valor Econômico, a vice-presidente mundial de marketing e relações públicas explica como desenvolveu habilidades para o atual cargo, depois de passar por experiências na política americana. Hoje, com 42 anos, Hazelbaker também precisa lidar com assuntos da empresa no Brasil, como o Projeto de Lei 12/2024 que abre espaço para debates em todo o mundo.
Depois de passar por campanhas eleitorais como diretora de comunicação e principal porta-voz da campanha do ex- prefeito de Nova Iorque, crise na Uber por acusações de sexismo e assédio sexual, atualmente a executiva é a imagem da empresa.
A regulamentação do trabalho dos motoristas é um dos trabalhos de Jill, e se torna cada vez mais comentado, quando o assunto é vínculo trabalhista. Hazelbaker defende a importância do Brasil, nas operações da empresa: “Estou no Uber há nove anos e desde o primeiro dia o Brasil tem sido extremamente importante, a princípio para o fundador [e ex-CEO Travis Kalanick] e, mais tarde, sob a liderança [atual] de Dara Khosrowshahi.”
A executiva ainda afirma que não pretende encerrar as atividades no país, depois de especulações sobre uma possível saída do território com a assinatura da PL pelo presidente Lula: “Não vamos fechar nossos negócios no Brasil, que é muito importante para o Uber”, tranquilizou Hazelbaker, em entrevista.
