Em uma parceria iniciada em 2021, o iFood e a ONG SOS Mata Atlântica arrecadaram mais de R$1 milhão através do aplicativo, destinados à conservação da Mata Atlântica. Até dezembro de 2023, a colaboração possibilitou o plantio de mais de 60 mil árvores em Porto Feliz e Marabá Paulista, São Paulo, demonstrando um compromisso efetivo com a sustentabilidade ambiental.
A SOS Mata Atlântica, fundada na década de 1980 por cientistas, empresários, jornalistas e ativistas ambientais, simboliza o crescimento do movimento ambientalista no Brasil.
A atuação da SOS Mata Atlântica envolve o plantio de árvores nativas em áreas degradadas, além de forte engajamento em políticas públicas e educação ambiental. A ONG já plantou mais de 42 milhões de árvores em nove estados e 530 cidades brasileiras, recuperando cerca de 23 mil hectares de floresta, uma extensão similar à da cidade de Recife.
Essa restauração florestal beneficia diretamente as bacias hidrográficas das regiões envolvidas, protegendo nascentes e rios e fornecendo habitat para a fauna. A Fundação também atua para mitigar os efeitos das mudanças climáticas em áreas altamente degradadas.
A Fundação SOS Mata Atlântica tem conquistas na área de políticas públicas, incluindo a aprovação da Lei da Mata Atlântica em 2006, a única legislação brasileira que protege um bioma e que contribuiu para a redução do desmatamento na região.
Além disso, a Fundação se dedica a conscientizar e mobilizar a população brasileira sobre a importância de preservar a floresta, impactando mais de 4 milhões de pessoas através de eventos e iniciativas educacionais.
A parceria com o iFood é estratégica para a captação de recursos e posicionamento da Fundação, sendo um exemplo de como o setor privado pode contribuir para a proteção do bioma. A importância dessa colaboração é realçada pelo fato de a Mata Atlântica ser responsável pela produção de grande parte dos alimentos consumidos no país.
Porto Feliz e Marabá Paulista são exemplos de municípios que se beneficiam dessa iniciativa, com apenas 4% e 3,41% de sua vegetação original remanescente, respectivamente, de acordo com o Atlas da Mata Atlântica, produzido pela ONG em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).