Agora é oficial: a Uber atualizou o aplicativo e expandiu o selo de verificação para todo o território nacional. O Brasil é o segundo país do mundo a adotar essa medida, que começou nos Estados Unidos. Sendo bem honesto, galera, é uma função boa, mas demorou 11 anos para chegar aqui. A 99, por exemplo, já tem o selo há muito tempo.
Demorou 11 anos para criar uma função simples
Quantos motoristas precisaram ser assaltados, sofrer situações complicadas ou até perder a vida para que uma função simples, que pode ajudar muito, fosse implantada? O selo é bem-vindo, mas falta o básico: a foto do passageiro. A Uber vai colocar o selo, mas não vai mostrar o rosto de quem está chamando a corrida. Isso faz diferença? Faz, e muita.
E a foto do passageiro?
O recurso adiciona mais uma camada de segurança. A Uber já fazia verificação do usuário com cartão de crédito, CPF em corridas em dinheiro, validação de documento e selfie. Agora, com a atualização, também cruza dados como nome e telefone com bases confiáveis de terceiros. Alguns passageiros vão receber o selo automaticamente. Se não der certo dessa forma, será preciso enviar foto do documento de identidade para completar o processo.
Para o motorista, o selo pode ser um diferencial, principalmente de madrugada ou em regiões de risco. Saber que a conta passou por verificação ajuda a ter mais confiança para buscar o passageiro. Mas nem sempre vai aparecer. Isso mesmo, o selo não vai estar visível em todas as corridas. Ou a verificação será automática, ou o passageiro vai precisar completar o cadastro enviando documentos. Isso sem falar na foto.
Por que a foto importa?
Hoje, existe um problema sério: pessoas roubam celulares e podem chamar o aplicativo usando a conta da vítima. A pessoa pode ter o selo, mas não ser a titular da conta. Isso é raro? É, mas acontece. E, na minha opinião, o maior selo de verificação seria mostrar a foto do passageiro.
E por que não colocar a foto? A Uber diz que isso é caro, que dificulta a plataforma, que envolve questões legais e “blá blá blá”, mas o fato é que mostrar a foto do passageiro poderia evitar muito problema e trazer mais segurança para quem está na pista.
Quando tocar uma chamada sem o selo, aproveite para conversar com o passageiro e incentivá-lo a completar o cadastro. Segurança é via de mão dupla. A Uber já tem outras ferramentas como gravação de áudio, código de segurança, bloqueio de usuários e botão para ligar para a polícia. O selo soma, mas falta dar o passo que realmente faria diferença, que é a foto de quem está entrando no carro.
Quero saber a sua opinião: você acha que o selo resolve ou que só com a foto teremos segurança de verdade? Deixa seu comentário.