Sete aplicativos de mobilidade concorrendo com Uber e 99 já estão movimentando o mercado nacional e a economia brasileira em várias cidades. Talvez você nunca tenha ouvido falar de alguns deles. Quando eu vi a matéria no site 55content, confesso: também conheci nomes que eram novidade para mim.
E quero saber de ti: tu já dirigiu por outros aplicativos? Conhece ou gostaria de conhecer alguns desses que eu vou citar aqui? Comenta aí embaixo.
Quais são os sete aplicativos que mais concorrem com Uber e 99?
O primeiro é a Liga Coop, de Porto Alegre, que eu conheço bem e já rodei. Depois tem a Bibi Car, que surgiu em Iporanga, interior de São Paulo, e quer expandir nacionalmente. Fica a dica para o empresário ou investidor que tiver ideia de aplicativo e quiser botar dinheiro nesse segmento, fala comigo. Já participei do lançamento de vários aplicativos no Brasil e sei por que muitos não deram certo: não escutaram as orientações.
Outro é o Rota 77, que opera no Sul e investiu em tráfego pago, tanto que já apareceu para mim. Depois vem o Urbano Norte, presente em mais de 130 cidades e 15 estados, com matriz em Porto Velho. É grande, tem números expressivos.
Na sequência aparece o Chofer 46, que eu nunca tinha ouvido falar, mas atua em Bertioga, Guarujá, Santos, Curitiba, Francisco Beltrão, entre outras cidades. Tem o Puck, de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, com modalidades de carro, mototáxi e delivery. E, por fim, a Ubiz Car Brasil, que leva mobilidade para mais de 80 cidades. Também novidade para mim.
Como dar certo criando um aplicativo de mobilidade?
Agora, o ponto mais importante vai para os donos de aplicativos: querem competir de verdade com Uber e 99 Então, anotem quatro pontos fundamentais, sem os quais não há chance de sobreviver.
Primeiro: investir no motorista. Se o motorista não se sente valorizado, ele abandona a plataforma. Segundo: investir no passageiro. Sem corrida, sem cliente fiel, não adianta nada. Terceiro: mídia massiva. Tem que estar na cabeça do usuário, no celular, na TV, no outdoor. Isso é caro, muito caro. Quarto: tecnologia. Entender dados, comportamento do motorista e do passageiro, ter uma plataforma estável. Sem isso, já era.
Se falhar em um desses pontos, o aplicativo quebra. E não adianta querer entrar nesse mercado com pouco dinheiro. A própria Uber operou anos no prejuízo. Tem que ter investimento alto, massivo e estratégico.
Eu estou sempre aberto para trocar ideia, dar consultoria e compartilhar o que aprendi com os lançamentos que participei. Inclusive, digo sem medo que os aplicativos que quebraram mais rápido foram os que não ouviram.
Quero saber de você, motorista: já rodou em algum desses aplicativos? Qual é a tua opinião sobre essas plataformas menores? Por que será que elas dão certo nas cidades pequenas, mas não conseguem crescer nas grandes?
Tamo junto. Grande abraço!