Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do 55content
Então, para você que gosta desses conteúdos informativos e quer estar por dentro de tudo, não se esqueça de deixar o seu like, seguir a nossa página e ativar as notificações para ser avisado sempre que for postado um vídeo novo.
Bom, gente, nessa polêmica aqui em São Paulo, a Prefeitura decidiu proibir o serviço de transporte por motocicleta via aplicativo, como eu já comentei anteriormente em outros vídeos. A Prefeitura decidiu proibir o serviço de transporte por moto app, e a treta foi armada. Mas tem gente lutando para reverter essa decisão, e é sobre isso que vamos falar no vídeo de hoje.
Será que essa proibição faz sentido? O que você acha? Quem está ganhando e quem está perdendo com isso? Bora entender tudo isso e o que está acontecendo. E claro, vou dar a minha opinião no final do vídeo.
Então, gente, o serviço de moto app foi suspenso aqui na cidade de São Paulo por um decreto da Prefeitura, o que gerou uma baita revolta entre os trabalhadores do setor, usuários e até especialistas em mobilidade urbana. Afinal, para muita gente, esse serviço é essencial no dia a dia.
A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado lançou um abaixo-assinado para tentar reverter essa proibição. Entre os parlamentares que estão nessa briga, temos o deputado federal Ricardo Salles, do Partido Novo de São Paulo, que criticou a decisão defendendo a liberdade econômica e o direito de escolha do cidadão.
Segundo ele, o moto app é uma alternativa acessível, principalmente para as classes C, D e E, que dependem desse meio de transporte. Proibir o serviço é ignorar a realidade de quem precisa se deslocar rápido e de forma barata, disse Salles. E você, o que acha? Comenta aqui embaixo e deixe a sua opinião.
Agora vamos trazer os dados das pesquisas sobre os impactos econômicos. O que dizem as pesquisas? Uma pesquisa do Instituto Locomotiva mostrou que 72% da população quer o retorno do moto app . Além disso, 86% acredita que as decisões sobre transporte deveriam considerar a opinião dos cidadãos.
Já 72% das mulheres das classes C, D e E veem o moto app como uma opção mais segura para evitar riscos nas ruas. E o impacto econômico? A suspensão do moto app também afeta diretamente a economia. Estimativas do setor indicam que já foram realizadas mais de 1 bilhão de viagens no Brasil, transportando 40 milhões de passageiros em mais de 3.300 cidades.
Em São Paulo, por exemplo, em apenas duas semanas, registraram-se mais de 500 mil viagens, beneficiando 170 mil usuários. As estatísticas mostram que a maior demanda vem de bairros periféricos, evidenciando a importância do serviço para regiões com infraestrutura limitada de transporte público.
A Fundação Getúlio Vargas fez um estudo que revelou que, em 2023, o moto app injetou mais de 5,6 bilhões no PIB brasileiro, gerou mais de 2,4 bilhões em renda para as famílias e criou mais de 114 mil empregos diretos e indiretos. Em São Paulo, se o serviço continuasse, poderia gerar mais de 13 mil empregos e 28 milhões por ano em arrecadação de impostos.
E a segurança dos usuários? Agora vem um ponto sensível que sempre gera discussão: quem usa o moto app está mais exposto a riscos? Aqui vou dar a minha opinião.
É lógico que as motos oferecem mais exposição a riscos, sim. Até porque o motociclista está guiando um veículo que, ao seu redor, não oferece nenhuma proteção além dos equipamentos de segurança como capacete, luvas, macacão e botas — embora nem todos utilizem os equipamentos adequados.
Por outro lado, isso não significa que, por estar mais exposto, haverá mais acidentes. A questão é como o condutor — seja de moto ou de carro — respeita os limites da via e os sinais de trânsito. E esse é o ponto mais importante. Mais adiante, vou dar mais opiniões sobre o moto app aqui na cidade de São Paulo.
Os motociclistas cadastrados nos aplicativos também precisam ter uma CNH definitiva, assim como nós, motoristas de aplicativo de carro, e passam por verificações, além de utilizarem a tecnologia para garantir mais segurança.
Segundo os dados estatísticos, a taxa de acidentes em corridas de moto é de 0,0003 das viagens registradas. Vou levantar aqui uma questão: essa proibição da Prefeitura é justa?
A Justiça também já se manifestou sobre isso. A 8ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou que essa suspensão é inconstitucional. Segundo o juiz Josué Villela Pimentel, a legislação federal permite esse tipo de serviço, e o município pode regulamentar, mas não proibir.
Agora vou dar aqui a minha opinião sobre isso. Gente, vou mandar a real, direto e reto: a Prefeitura proibiu o moto app aqui em São Paulo, alegando motivos de segurança. Até aí, tudo bem. Mas desde que dessem uma data para solucionar esse problema. Proibir não é solução.
O correto seria regulamentar e criar mecanismos para aumentar a segurança. Afinal, circular de moto não é proibido. Então, por que proibir a circulação de motos prestando serviço? Isso não faz sentido. É ilógico.
Aí você, motorista de aplicativo, pode até falar: “Japa, mas isso vai diminuir as corridas de carro”. Você acha isso justo? Até pode diminuir, gente. Mas eu sou a favor da livre concorrência. Ou seja, todos têm o direito de trabalhar e levar seu sustento para casa, desde que respeitem as leis e atuem de forma justa e leal.
Por isso, eu sempre digo: empreender é se reinventar, para não perder para a concorrência e continuar crescendo.
E aí, o que você acha dessa proibição? Você concorda comigo ou não? Deixe a sua opinião nos comentários, beleza?
Respostas de 2
Salve Luis Hatada! Concordo em parte com você. Acredito que há mercado e oportunidades para todos. Sou motorista de aplicativos e também motociclista, mas a minha moto é apenas para meu uso particular. Luis, eu comecei nos aplicativos em 20FEV2024 como disse a você em um vídeo do seu canal, no qual te agradeci por teus ensinamentos que me proporcionaram a oportunidade de poder este ano adquirir o meu BYD Dolphin GS DIAMOND, e durante este pouco mais de um ano nos aplicativos (Uber e 99), pude em minhas viagens presenciar vários acidentes envolvendo motociclistas, inclusive alguns fatais e outros nos quais mesmo em viagem com passageiros, parei para ajudar meus irmãos motociclistas. Por essa razão eu entendo a proibição do serviço de transporte de passageiros ser proibido em São Paulo, onde parece haver uma guerra velada entre motoristas e motociclistas. Motos, como bem dizia o saudoso Jô Soares, FORAM FEITAS PARA CAIR, e a imprudência de alguns motociclistas na ânsia de aumentarem seus ganhos, pode levá-los a baixar a guarda e cometerem imprudências no trânsito ocasionando acidentes que podem não apenas os lesionar, mas também lesionar seus passageiros. Neste caso, se comprovada a culpa do motociclista no acidente, este pode incorrer no crime de LESÃO CORPORAL CULPOSA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR, além de poder também ser responsabilizado na esfera cível pelo passageiro, uma possível solução seria um seguro contra acidentes pessoais e de terceiros no caso o passageiro. Teríamos de analisar o valor deste seguro, pois o DPVAT, além de burocrático é complicado para ser acionado como bem sabemos. Não sei se você soube que no RJ vários motociclistas tiveram suas contas suspensas na 99 por direção perigosa, excesso de velocidade e desrespeito às sinalizações semafóricas. Pois é Luis, a coisa não é tão simples assim. Além disso, não basta só o motociclista saber se comportar na motocicleta, mas o passageiro também deve saber se comportar na garupa da moto, caso contrário este não saber também pode ocasionar um acidente. Percebe a complexidade do assunto? E eu nem vou falar sobre os equipamentos de segurança tanto para o motociclista quanto para o passageiro, que se tiverem de ter a qualidade exigida, o preço acabará por fazer com que muitos motociclistas optem pelos mais baratos, colocando assim a segurança do passageiro em situação de risco. Sou a favor de que todos possam ter o seu trabalho e levar o sustento para suas famílias, mas será que todos assumirão a responsabilidade (como se deve) pelas vidas humanas que conduzirão? Essa é a questão.
Wilson, concordo plenamente com seus comentários e eu também sou motorista de apps e motociclista e um dos comentários que você fez é a questão da não experiência do passageiro em andar na garupa, isso realmente é um problema.
Trabalhar com moto nunca foi proibido. Mas o que está sendo discutido é o transporte de pessoas, (vidas). Nada contra pra quem deseja trabalhar e quem tem coragem de colocar sua vida em risco.