Na sua próxima tratativa com o suporte da Uber, saiba que quem está do outro lado é um robô

CEO global da empresa revelou que maior parte do funcionamento da Uber é baseada em algoritmos de inteligência artificial.

Homem dentro de um carro falando para a câmera, com luzes de LED no interior do veículo.
CEO da Uber revelou que empresa usa IA em suporte e precificação de corridas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do 55content.

O preço da tarifa da Uber, o suporte ao motorista, as rotas que o motorista recebe como sugestão para seguir através do aplicativo da Uber e a relação dos motoristas com os passageiros são definidos por um robô e não por alguém dentro da Uber.

É o que acaba de revelar o CEO global da empresa em uma entrevista concedida logo após sua participação em um evento de CEOs do mundo todo, que aconteceu aqui em São Paulo.

Veja o que ele disse: “A maior parte do funcionamento da Uber é baseada em algoritmos de inteligência artificial que definem preços, rotas e fazem a correspondência entre motoristas e passageiros.” Sabe o que isso significa?

Que o motivo pelo qual a gente enfrenta tantos perrengues com a empresa é que, de um lado, estão seres humanos, e do outro, um robô — uma inteligência artificial que nem de longe tem a percepção e a sensibilidade humanas, mas age dentro de uma programação feita para atender aos interesses da empresa.

Portanto, na sua próxima tratativa com o suporte da Uber, saiba que quem está do outro lado não é um ser humano como você, mas sim um robô.

Quando você vê a tarifa alterada ou reduzida, quando for penalizado por não seguir o roteiro sugerido pelo aplicativo da Uber, saiba que isso foi estabelecido por um robô que, segundo o CEO global da empresa, tem autonomia para tomar essas decisões.

Somente em casos excepcionais entra um ser humano. Quando, por exemplo, há um incidente que envolva segurança, assédio ou algo do tipo, o caso é direcionado para um atendente humano.

Talvez você não considere essa informação importante, e tudo bem, mas no momento em que precisar do suporte da empresa, certamente vai se lembrar disso.

E é bom ter em mente que, do outro lado, você está lidando com um robô, não com um ser humano.

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Cláudio Sena

Cláudio Sena iniciou sua trajetória como motorista de aplicativo em 2016, quando começou a trabalhar com a Uber.

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