Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do 55content
Você está rodando o dia todo fazendo dinheiro, mas no fim do mês ele simplesmente some. Por quê? Vou te mostrar agora os maiores erros e a solução que você vai encontrar neste texto.
Sou motorista de aplicativo há mais de 6 anos, e a minha missão é muito clara: ajudar você a ter mais resultados, mais equilíbrio e mais consistência no seu dia a dia e com os seus ganhos.
Hoje a gente vai falar sobre um ponto que quase ninguém presta atenção: metas de despesas. Isso pode parecer simples, mas é justamente o que separa o motorista quebrado daquele que cresce — mesmo fazendo a mesma quantidade de corridas e tendo os mesmos ganhos que você.
Neste texto, você vai ver o seguinte:
- O que são metas de despesas e como aplicar isso na prática;
- Os principais erros que fazem a grana sumir;
- E como esse tema pode te ajudar a ganhar mais dinheiro, investir ou sair das dívidas.
Primeira coisa: o que são metas de despesas?
Metas de despesas nada mais são do que limites de custos que você mesmo cria para cada área da sua vida. É como se fosse um radar: se você ultrapassar o limite, já acende o alerta.
Por exemplo, você começa a anotar seus custos: água, luz, aluguel, internet, condomínio, mercado, cursos, streaming, cartão de crédito, entre outros. Você separa todos esses custos para ter um valor X que representa o seu custo de sobrevivência — aquele custo essencial.
Se você tem um salário de 3 mil reais, por exemplo, e seu custo total é de 4.500 reais, já dá para perceber que tem algo errado, certo? Porém, você só terá essa visão clara se fizer esse controle.
E aí, você já fez ou faz esse controle? Já parou para pensar quanto podem ser as suas despesas em cada área da sua vida? Comenta aí nos comentários qual é a categoria que mais pesa no seu bolso hoje. Fala aí que eu quero saber!
A maioria dos motoristas acha que o problema é só o aplicativo que está pagando pouco. Claro, isso também influencia. Mas é apenas um dos motivos — não é só isso.
O que realmente afunda muitos, na minha opinião, é o descontrole do que entra e do que sai. Sem metas, você gasta 5 reais, depois 10, 20, 30… e nem percebe o dinheiro saindo do seu caixa. E quando chega o fim do mês, já está no vermelho — mesmo tendo rodado 12, 14 horas por dia.
Se o seu carro quebrasse hoje e você tivesse que gastar 4 mil reais para o conserto, conseguiria esse valor sem se enrolar? Comenta aí com sinceridade. Você tem essa reserva ou teria que parcelar no cartão?
Agora anota aí o passo a passo para começar hoje mesmo, de forma bem simples:
- Anote tudo o que você ganha por dia, por semana e por mês.
- Separe todos os seus gastos fixos, como água, luz, gás, internet…
- E também as despesas variáveis.
- Depois, revise todos os custos que você pode diminuir — principalmente aqueles que não são essenciais.
Ali você vai analisar quais são as despesas mais importantes (as essenciais) e aquelas que não são tão necessárias, que você pode cortar ou pelo menos reduzir.
Esse exercício é um dos principais. E não se esqueça: todo esforço será recompensado.
Lembre-se: o importante é sempre rever essas despesas não essenciais para poder reduzi-las e guardar mais dinheiro.
Agora vamos falar dos erros mais comuns que vejo na maioria das pessoas:
- Achar que controlar despesas é só para quem ganha muito.
- Não anotar os pequenos gastos — e são justamente esses que mais pesam.
- Criar metas irreais, como por exemplo: “Vou gastar só R$100 com comida”, e no primeiro dia já estoura o limite que você mesmo definiu. Isso te desmotiva muito.
- Quando você recebe um bônus ou um ganho extra, já corre para comprar algo novo — esse também é um erro muito comum.
- Não conseguir dizer “não” para amigos e familiares, e acabar assumindo compromissos que só geram despesas desnecessárias.
Aqui vai uma dica importante:
A prioridade deve ser você e a sua família — e não os outros.
Me diz aí: você já tentou fazer uma planilha ou algum controle e largou tudo no meio? Conta aí como foi sua experiência, porque eu tenho certeza que não acontece só com você — é com muita gente.
Olha só: definir metas de despesas não é frescura, é inteligência.
É saber que o dinheiro suado que você faz nas ruas vai ser bem aproveitado.
Quando você começa a ter clareza do que entra e do que sai, você para de viver no sufoco, começa a construir sua reserva e até consegue planejar crescimento e prosperidade.
Cuide dessa parte também, porque assim você terá mais tranquilidade no seu trabalho. E detalhe: com a mente sã, você vai ter mais ideias de novos projetos que trarão muito mais lucratividade e novas oportunidades de ganhos maiores.
Aqui é o lugar para quem quer rodar, ganhar e crescer com consistência.
Respostas de 2
Trabalho como motorista de aplicativo há 8 meses,deixei uma carreira como motorista de ônibus há 22 anos.Suas dicas me ajudaram mais ainda para que meu dinheiro seja ainda mais bem trabalhado, graças a um controle que faço,hoje caso meu carro quebre e fique até uns 10 mil com a graça de Deus e meu controle, tenho sim esse dinheiro em mãos e tenho mais algum para um outra possível emergência.
Tenho minha planilha de gastos e ganhos,fora os 4 pneu guardados que tenho já pagos e algumas outras peças que vi que já estão com sua vida útil no final também pagãs graças a Deus.
Abasteço todos os dias,encho o tanque não deixo que o mesmo esvazie.
E assim estou seguindo bem com este trabalho que pedi tanto em oração para que eu tivesse mais tempo com minha família.
Para mim este trabalho é bem prazeroso e lucrativo graças ao controle que faço de lucros e ganhos, só uma observação tenho um carro 2019 totalmente pago e sem alienação, graças a Deus.
Claro, Marcos! Aqui está uma versão ajustada para tornar o texto mais reflexivo e impactante, incentivando os motoristas a buscarem a valorização e um retorno aos princípios que realmente importam:
—
**Nós, motoristas de aplicativos, enfrentamos diariamente uma realidade desafiadora.** O custo médio para realizar nosso trabalho é de aproximadamente **R$ 210,00 por dia**, considerando aluguel do veículo (média de R$ 100,00), combustível (média de R$ 80,00) e uma refeição (em torno de R$ 30,00). É um investimento alto para quem dedica tantas horas ao volante, e não é justo que esse esforço não seja adequadamente recompensado.
Para que esse modelo funcione de forma sustentável, seria essencial que o motorista recebesse pelo menos **R$ 20,00 por hora trabalhada**. Antes, com o valor por quilômetro rodado acima de **R$ 2,50** e as dinâmicas ajustadas, era possível alcançar uma remuneração digna em **8 horas de trabalho diário**. Atualmente, muitos se arriscam em jornadas de **12 horas**, mesmo com o cansaço extremo, buscando simplesmente cobrir os custos e obter alguma margem de lucro. Isso coloca em risco tanto nossa saúde quanto a segurança nas ruas.
**Precisamos de equilíbrio e união.** É fundamental buscar um **sindicato forte**, capaz de representar nossa categoria e negociar condições melhores para todos. Um sindicato não é apenas um mecanismo de cobrança, mas uma ponte entre motoristas, empresas e a sociedade, que pode criar um ambiente onde o trabalho de todos seja valorizado e respeitado. Com união, diálogo e a busca por acordos justos, podemos transformar nosso dia a dia em algo mais digno e sustentável.
O momento de agir é agora. Que cada motorista reflita sobre sua importância e valor, e juntos possamos construir uma realidade onde o esforço seja reconhecido e recompensado.
Até. Marcos Pires