A Uber divulgou, na última terça-feira (4), os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, com receita de US$ 13,5 bilhões, crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido atingiu US$ 6,6 bilhões, um aumento de 154%, influenciado por ganhos fiscais e valorização de investimentos.
O lucro operacional somou US$ 1,1 bilhão, alta de 5%. Já o EBITDA ajustado — um indicador usado para medir o lucro de uma empresa sem contar despesas financeiras, impostos e custos contábeis como depreciação — serve para mostrar o quanto o negócio gera de resultado com sua operação, antes desses ajustes. Esse número cresceu 33%, chegando a US$ 2,3 bilhões, com margem de 4,5% sobre o total movimentado.
A empresa também reportou US$ 9,1 bilhões em caixa e investimentos de curto prazo. O fluxo de caixa operacional, que representa o dinheiro efetivamente gerado pelas atividades do dia a dia, foi de US$ 2,3 bilhões, e o fluxo de caixa livre — o valor que sobra depois dos investimentos — ficou em US$ 2,2 bilhões.
Nos segmentos de atuação, a mobilidade (corridas) somou US$ 25,1 bilhões em reservas, alta de 20%, e a entrega de pedidos (delivery) movimentou US$ 23,3 bilhões, alta de 25%. O setor de frete permaneceu estável, com US$ 1,3 bilhão.
Para o quarto trimestre, a Uber prevê reservas brutas entre US$ 52,25 bilhões e US$ 53,75 bilhões, o que representa crescimento de 17% a 21%, e EBITDA ajustado entre US$ 2,41 bilhões e US$ 2,51 bilhões, indicando avanço contínuo nas operações globais.