A Uber divulgou um conjunto de orientações de segurança para passageiros que utilizam o aplicativo, especialmente em períodos de maior movimento em aeroportos e rodoviárias. A empresa alerta para os riscos relacionados ao transporte clandestino, comum nesses locais, e lembra que esse tipo de serviço é ilegal segundo a Lei nº 13.460/2018.
Segundo a plataforma, indivíduos conhecidos como “pescadores” costumam abordar passageiros oferecendo viagens em carros particulares ou táxis não autorizados, muitas vezes com preços abaixo do mercado. Contudo, além de ilegais, essas corridas não oferecem os recursos de segurança presentes no aplicativo da Uber, como seguro contra acidentes, suporte em tempo real e checagem de antecedentes dos motoristas parceiros.
A Uber orienta que, antes de entrar no carro, os usuários sempre confirmem se o nome do motorista, o modelo e a placa do veículo correspondem aos dados exibidos no aplicativo. Para garantir mais segurança aos usuários, a empresa destaca algumas funcionalidades do aplicativo:
Código de verificação (U-Código)
Antes do início da viagem, o passageiro pode ativar um código PIN que precisa ser informado verbalmente ao motorista. A corrida só começa após a confirmação desse código no aplicativo, assegurando que o usuário está entrando no veículo correto.
Compartilhamento de viagem (U-Acompanha)
Através da Central de Segurança, identificada por um escudo azul no mapa, motoristas e usuários podem compartilhar o trajeto em tempo real com amigos ou familiares. O app também permite cadastrar “Contatos de Confiança” para envio automático das informações da corrida.
Gravação de áudio (U-Áudio)
Motoristas e passageiros podem ativar a gravação de áudio durante a corrida. Os arquivos são criptografados e só podem ser acessados pela Uber em caso de denúncia registrada nos canais de suporte.
Chamada de emergência (U-Help)
A Central de Segurança do aplicativo também oferece um botão para ligação direta ao número 190, com exibição da localização atual e dados do veículo. Em estados como Rio de Janeiro, Amazonas, Pará, Maranhão e Bahia, o recurso já é integrado ao sistema da polícia, permitindo o envio automático das informações da corrida para as autoridades.
