Designer indiana afirma que iPhones podem influenciar preços de aplicativos; Uber rebate e explica diferenças nas tarifas.
A Uber negou publicamente que personalize o preço das corridas com base no modelo do celular utilizado pelos usuários. A resposta foi publicada no LinkedIn, em um comentário sobre a postagem da designer indiana Niraali Parekh.
Na publicação, Parekh relatou uma suposta discrepância de preços. Segundo ela, um colega solicitou corridas para o mesmo trajeto, no mesmo horário, usando dois dispositivos diferentes: um Android e um iPhone. A corrida no Android custava ?290,79 (R$ 21,15), enquanto no iPhone o valor subia para ?342,47 (R$ 24,91).
Parekh sugeriu que o comportamento do mercado pode influenciar práticas de design e precificação. Para ela, usuários de iPhone são percebidos como “clientes premium”:
“Usuários de iPhone estão mais dispostos a pagar preços mais altos. Além disso, a Apple cobra até 30% de comissão em compras feitas dentro de aplicativos, o que pode influenciar decisões de precificação. Muitos aplicativos utilizam preços dinâmicos, ajustados com base no comportamento e no perfil do usuário, e a escolha do dispositivo pode ser um fator.”
Em resposta, a Uber esclareceu:
“Existem várias diferenças entre essas duas corridas que impactam os preços. O ponto de partida, o tempo estimado de chegada (ETA) e o destino dessas solicitações variam, o que resulta em tarifas diferentes. A Uber não personaliza o preço das viagens com base no fabricante do celular do usuário.”