Na noite da última segunda (7), durante evento promovido pelo 55content, Evandro Cavassola, CEO da Moovecar, revelou os bastidores da virada da plataforma regional de transporte. Com estratégias de expansão baseadas em parcerias sólidas, foco na realidade local e incentivo ao espírito empreendedor dos motoristas, Evandro dobrou o número de corridas finalizadas em 2024, expandiu para mais de 20 cidades — incluindo operação legalizada no Paraguai — e estabeleceu um modelo de franquia com fila de espera. A trajetória, que começou com ele mesmo ao volante, hoje inspira motoristas e empresários de todo o Brasil.
Experiência em cidades grandes e lições com erros
Evandro Cavassola, hoje CEO da Moovecar, não começou no topo. Em 2018, mesmo já sendo empresário em outra área, ele decidiu se cadastrar como motorista em um aplicativo que tentava se firmar em sua cidade. Com o tempo, percebeu o potencial do negócio e adquiriu uma plataforma própria, onde começou a colocar em prática suas ideias para crescimento.
“Apesar de já ter empresa, entrei como motorista. Isso me fez entender as dificuldades da ponta. Vi que era um negócio rentável e fui estudar para investir”, contou Evandro.
A experiência prática o levou a implantar o app em várias cidades, incluindo uma com mais de 400 mil habitantes, onde chegou a cadastrar cerca de 1.800 motoristas. Ele lembra que, nesse município, a Uber perdeu força, e a concorrente 99 foi a única que permaneceu ativa. Com esse aprendizado, decidiu sair da sociedade anterior e partir para um negócio solo, com mais liberdade de decisão.
“Sociedade limita. Quando tem muita gente, nem todo mundo quer crescer. Alguns pensam como motorista, não como empresário.”
Por que comprar a Moovecar?
A Moovecar já existia desde abril de 2018, mas estava estagnada. Segundo Evandro, o antigo dono era apenas um gestor administrativo e não tinha visão de campo nem estratégia para escalar o negócio. Foi aí que ele viu uma oportunidade:
“O app já tinha base de usuários, mesmo que pequena. Preferi adquirir e reformular tudo, em vez de começar do zero.”
Estratégia: nunca parar de cadastrar motoristas
Uma das primeiras mudanças aplicadas foi o que Evandro chama de estratégia do sistema formiguinha: nunca parar de cadastrar motoristas e incentivar cada um a divulgar o app em seus próprios canais.
“Lá, os antigos gestores paravam de cadastrar com medo de não ter corrida suficiente. Eu falei: isso é mentalidade de motorista. A gente precisa de mais gente divulgando o app.”
Divulgação com recompensa: o tanque como prêmio
Para engajar os motoristas desde o começo, Evandro implementou um sistema simples e eficiente: quem mais divulgasse o app nos grupos de WhatsApp, Facebook e nos próprios status ganhava um tanque cheio de combustível. Os prêmios variavam de R$ 120 a R$ 150.
“Fazemos isso uma vez por mês, e até hoje mantém o pessoal engajado. É o motorista que puxa o passageiro.”
Recuperando passageiros perdidos
Além do esforço com os motoristas, a equipe da Moovecar fez um trabalho intenso de remarketing: reativação de antigos passageiros por meio de WhatsApp, e-mail e atendimento personalizado. Muitos usuários haviam perdido senhas ou acesso ao app, e o time foi atrás, um a um.
“A gente reativou muito passageiro perdido. Ligava, mandava mensagem, fazia o cadastro de novo com eles.”
Rebranding e o desafio de mudar a primeira impressão
Ao adquirir a Moovecar, Evandro sabia que não estava partindo do zero. Herdou uma marca já conhecida, mas também carregada de impressões antigas — e nem todas positivas. O desafio era claro: reposicionar a imagem da empresa, mostrar que estava sob nova gestão e, principalmente, conquistar a confiança dos motoristas e passageiros.
“Você não pode mais lidar com a primeira impressão, precisa lidar com a nova. E essa nova tem que ser forte, organizada e com resultado.”
Estratégia para garantir corridas em todos os horários
Um dos problemas enfrentados logo de início era o buraco de atendimento em determinados horários — principalmente à noite. Para resolver isso, Evandro mapeou os horários com menos cobertura e criou bonificações específicas para motoristas que se comprometessem com os turnos menos atrativos.
“Se você deixa a noite sem corrida, o motorista desinstala seu app e instala o concorrente. Então, a gente paga para ele ficar ativo e não deixar passar corrida.”
Essa estratégia ajudou a manter o aplicativo com um índice de conversão acima de 80% (corridas solicitadas x finalizadas), um número considerado muito alto para o setor.
Motoristas como aliados e futuros sócios
Com a valorização do motorista e estratégias de bonificação, surgiram casos em que os próprios motoristas passaram a querer investir no negócio. Evandro contou que já recebeu propostas de motoristas querendo comprar cidades inteiras para operar a Moovecar como franquia.
“Teve caso de 14 motoristas querendo comprar juntos. Eu disse: ‘Não, escolham um para ser o responsável e os outros apoiam’. Muitos querem, mas nem todos têm o perfil de liderança.”
Para escolher os líderes ideais, Evandro busca características como escuta ativa, postura centrada e iniciativa.
Capacitação para motoristas com perfil empreendedor
Com o aumento da procura por franquias, a Moovecar passou a realizar capacitações mensais por videoconferência, explicando a operação, estratégias de marketing e gestão.
“Eles assistem, gravam, anotam tudo. Reunião nossa não dura 20 minutos. Tem chamada de 4 horas.”
O valor da compra da Moovecar e o cálculo do mercado
Evandro não revelou publicamente o valor exato da aquisição da Moovecar, mas contou que comprou a marca inteira, incluindo todas as cidades com franqueados ativos. A transação foi feita diretamente com o franqueado anterior, que via em Evandro o perfil de gestor ideal.
Para quem quer saber quanto vale um app regional, ele compartilhou seu método de precificação:
rentabilidade mensal bruta × 13 meses.
“É uma forma de o investimento se pagar em até 20 meses. Depois disso, é lucro.”
Um negócio fechado no improviso (e na confiança)
A negociação da Moovecar foi, no mínimo, inusitada. Evandro não estava buscando um novo negócio — havia acabado de sair de uma sociedade e tirava um tempo para refletir. Foi então que recebeu uma ligação de um antigo franqueado:
“Ele disse: ‘Tenho um app, mas não quero esse gestor. Quero você’. Fui até Rondônia, ele comprou o app na minha frente, e hoje termina de me pagar em junho de 2025.”
O crescimento em 2024: dobrar o número de corridas finalizadas
O impacto da nova gestão ficou evidente logo no primeiro ano completo de Evandro à frente da Moovecar: o número de corridas finalizadas dobrou entre janeiro e dezembro de 2024.
Esse crescimento foi impulsionado por uma combinação de estratégias:
- Incentivo aos motoristas com bonificações e espírito de dono;
- Expansão via franquias com liderança bem escolhida;
- Treinamentos e reuniões constantes com os seccionários;
- Ações locais como balões, banners e panfletagem.
Expansão internacional: Moovecar chega ao Paraguai
Durante a operação em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, surgiu um obstáculo: a legislação local não permitia corridas com apps brasileiros. A solução foi ousada: abrir uma empresa no Paraguai, legalizando a operação na cidade vizinha, Pedro Juan Caballero.
“Não dava para ignorar a demanda do outro lado da fronteira. Fomos lá e abrimos uma empresa conforme as regras locais.”
Blindagem com dois aplicativos no mesmo território
Evandro explicou que operar dois aplicativos no mesmo setor não é apenas uma questão de expansão, mas sim de estratégia de proteção. Ao entrar em uma cidade, ele implanta um app e, caso perceba alguma ameaça de concorrência agressiva, coloca o segundo aplicativo em operação.
“É uma blindagem. Se sentir ameaça, entra o segundo. Já fiz isso em várias cidades com apoio dos motoristas.”
Atualmente, apenas uma das cidades onde Evandro atua com seus aplicativos enfrenta concorrência direta com Uber. Em todas as outras, ou ele está sozinho no mercado, ou atua com apps menores e regionais.
Evandro acredita que a chave do sucesso está em educar os motoristas e os empresários locais, mostrar os resultados possíveis e quebrar o medo do novo. Com isso, conquistou apoio em diversos pontos da cidade, inclusive em faculdades e supermercados, onde promove ações com cashback e divulgação com líderes locais.
Tentativas da Uber e da 99 de entrada
Já houve tentativas das grandes plataformas de entrarem nas cidades onde a Moovecar atua. Nessas situações, Evandro orienta os motoristas sobre como a chegada dessas empresas pode prejudicar o mercado local com preços mais baixos, afetando diretamente os ganhos.
“A corrida mínima na cidade é R$ 12. Se colocar R$ 8, nem o mototáxi quer rodar.”
Moto Move: expansão também sobre duas rodas
A Moovecar também opera com motos em algumas cidades, por meio da marca Moto Move, o que aumenta a abrangência dos serviços e garante agilidade em locais com menor densidade populacional.
Ganhos dos motoristas: entre R$ 6 mil e R$ 15 mil
Evandro contou que, em Ponta Porã, seu principal polo de operação, motoristas podem faturar entre R$ 12 mil e R$ 15 mil nos meses de pico, como em períodos letivos das faculdades. Fora de época, a média fica entre R$ 6 mil e R$ 7 mil, desde que o motorista atue nos horários certos e com constância.
Limitação de cadastros e exigência de exclusividade
Em Ponta Porã, a Moovecar exige que os motoristas atuem exclusivamente com o app. Isso acontece porque a empresa tem legalidade para operar também no Paraguai, e evita que os motoristas se beneficiem dessa estrutura enquanto ainda rodam por plataformas que não seguem a mesma regra.
A fila de espera para cadastro está grande, e por isso há um número limitado de motoristas ativos, garantindo equilíbrio na oferta e na demanda.
Exigências legais em cidades como Sorriso
Algumas cidades exigem regras muito específicas para o funcionamento dos aplicativos. Sorriso, por exemplo, exige carro com menos de 10 anos de uso, certidão negativa de antecedentes criminais, seguro de passageiros, comprovante de residência local e até placa da cidade.
Motoristas só podem atuar por uma plataforma por vez, e em caso de descumprimento, a multa pode ultrapassar R$ 5 mil para a empresa.
Moovecar já opera em mais de 20 cidades
Atualmente, a Moovecar está presente em aproximadamente 21 cidades, cada uma com sua realidade legal. Algumas com leis específicas, outras com operação mais flexível. Em todas, Evandro busca manter a regularidade e parceria com os órgãos públicos locais.
Como é calculado o valor de uma franquia da Moovecar
Evandro explicou que o valor de uma franquia varia de cidade para cidade. Ele não estipula um preço fixo, mas calcula com base em três a seis meses de operação projetada. Nesse cálculo entram custos com divulgação, posicionamento em redes sociais, campanhas no Google Ads e toda a estratégia de implantação.
“Meu lucro não é na venda da franquia, é no resultado recorrente. Eu penso no médio e longo prazo.”
Quem não tem tempo, não leva franquia
Mais do que dinheiro, o principal requisito para se tornar franqueado da Moovecar é tempo e dedicação. Evandro só aceita parceiros que estejam dispostos a colocar a alma no negócio, com foco exclusivo na operação.
“Se a pessoa tiver outro trabalho e não tiver tempo para se dedicar 100%, eu nem vendo.”
Os primeiros 21 dias definem tudo
A estratégia de lançamento em uma cidade é intensa e focada nos 21 primeiros dias, que, segundo Evandro, definem se o app vai ou não “virar”. É nesse período que se investe forte em ações nas ruas, panfletagem e divulgação estratégica.
“Não é só colocar o carro na rua. É ataque. Os primeiros 21 dias têm que ser intensos.”
Parar, revisar e recomeçar se for preciso
Evandro também deu um conselho importante para quem já tem app rodando, mas está estagnado. Segundo ele, é preciso fazer uma autocrítica honesta, entender onde está errando e se reinventar.
“Se seu app não cresce há dois anos, e o concorrente acabou de chegar e está crescendo, tem algo errado. Precisa parar e revisar sua estratégia.”
Franquia baseada em estudo da cidade e viabilidade real
Antes de autorizar uma nova franquia, Evandro analisa a cidade em vários aspectos: número de concorrentes, quantidade de corridas em potencial, parceiros locais e viabilidade real da operação. Se não identificar um ambiente favorável, ele recusa.
“Não adianta ter dinheiro e querer abrir se não tiver apoio local e tempo para fazer acontecer.”
Fila de espera e critérios para motoristas em Ponta Porã
Em Ponta Porã, a demanda de motoristas querendo entrar na Moovecar é tão grande que existe fila de espera. Só entra quem está disposto a trabalhar com dedicação. Motoristas que tratam o app como um “bico” não são bem-vindos nessa operação.
“Lá, a gente prefere quem trabalha full time. O motorista que se dedica consegue pagar faculdade, alimentação, aluguel.”
Perfil ideal de motorista: comprometido e cuidadoso
A empresa valoriza motoristas que cuidam do carro, da aparência e do atendimento ao cliente. Evandro acredita que motoristas desleixados prejudicam a imagem da empresa e afastam passageiros.
“O motorista é a cara do aplicativo. Se ele não cuidar da apresentação e não for cortês, perde cliente.”
Modelo de parceria e cooperação entre empresa e motorista
A relação com os motoristas é de cooperação, não subordinação. Eles ajudam na divulgação e, em troca, crescem junto com o app. Quanto mais corridas, mais ganham todos — inclusive a plataforma.
“Não é vínculo empregatício. É parceria. Se eles ganham, a empresa ganha. Se a empresa cresce, eles crescem.”
Demanda em Ponta Porã e definição das tarifas mínimas
A média diária de corridas em Ponta Porã gira em torno de 1.600 corridas. As tarifas mínimas são definidas com base no mercado local. Em algumas cidades, como Sorriso, a mínima chega a R$ 16, enquanto em outras não se aceita corrida por menos de R$ 12.
“Cada cidade tem sua realidade. Você pode ter o mesmo preço do concorrente, mas precisa ter um diferencial.”
Estudo constante de concorrência e tendências
Evandro enfatiza que sempre está atento aos concorrentes — locais e nacionais — e às tendências de mercado. O que dá certo em outro lugar, ele adapta e aplica onde atua.
“Se algo viraliza, dá resultado, por que não copiar? A gente acompanha as tendências e não tem vergonha de implementar.”
A cara da empresa precisa ser o dono
Para Evandro, o dono da plataforma precisa estar presente, mostrar o rosto, falar com motoristas e passageiros. Não adianta contratar influenciadores ou representantes se o próprio gestor não veste a camisa.
“A marca é sua. A cara tem que ser a sua.”
Expansão futura: só com pessoas certas
Evandro pretende continuar expandindo, mas só entra em novas cidades quando encontra pessoas com o perfil certo para representá-lo. Ele não abre nova operação sem garantir alguém de confiança à frente.
“Não abro franquia só por abrir. Sem alguém com perfil forte, não vale a pena.”
Como a Moovecar define tarifas mínimas nas cidades
A definição da tarifa mínima em cada cidade varia conforme o comportamento do mercado local. Evandro analisa os concorrentes e os hábitos da região antes de bater o martelo sobre os valores. Em Sorriso, por exemplo, a mínima fica entre R$ 10 e R$ 12, enquanto em Ceará chega a R$ 16, e em Ponta Porã já chegou a R$ 9.
“Você não pode colocar uma tarifa muito abaixo, senão ninguém quer rodar. Tem que analisar o mercado.”
Pagamento sempre antecipado
Evandro deixou claro que a Moovecar não opera mais com pagamentos pós-serviço. Todo motorista paga mensalidade pré-paga: só começa a trabalhar depois de pagar. Já nas cidades com cobrança por corrida, o sistema funciona via carteira de créditos, em que o valor é descontado conforme a operação.
Bonificação de lançamento para atrair motoristas e passageiros
Durante os lançamentos em novas cidades, a empresa oferece 30% de desconto na primeira corrida para passageiros. A diferença é reembolsada diretamente aos motoristas ao final do dia. Além disso, a empresa realiza ações promocionais como “terça maluca”, com taxas reduzidas para os motoristas em dias específicos.
O maior desafio da Moovecar: adaptação à cultura local
Evandro aponta que o principal desafio diário da Moovecar é entender o comportamento e os costumes de cada cidade. Não existe uma receita única que funcione em todo lugar — o segredo está na personalização da operação.
“Cada região tem uma cultura. A estratégia que funciona em uma cidade pode falhar completamente em outra.”.
Corridas fora do app: risco real e histórias de alerta
Evandro compartilhou casos graves de motoristas que realizaram corridas por fora do app e acabaram envolvidos involuntariamente com o transporte de produtos ilícitos. Em uma situação, um motorista teve o carro apreendido e acabou preso por transportar 33 kg de mercadoria ilegal. Em outra, um passageiro deixou armas no veículo.
“Se não tiver a corrida ativa no sistema, você não tem como provar que era só um transporte. É perigoso demais.”
“O motorista que quer se aventurar, rodar por fora, acaba se queimando e sendo desligado da plataforma”, completa Evandro.
A importância da postura profissional dos motoristas
A Moovecar preza pela qualidade e profissionalismo dos motoristas. Segundo Evandro, a postura, a apresentação do carro e o atendimento fazem toda a diferença. Motoristas mal-apresentados, que não cuidam do carro ou não sabem lidar com os clientes, afastam
A filosofia da Moovecar é clara: não há relação de subordinação, mas sim de parceria real. Motoristas que se comprometem e ajudam a divulgar a marca crescem junto com a empresa — tanto financeiramente quanto em oportunidades.
A flexibilidade da estratégia é o que mantém o sucesso
Mesmo com uma base de estratégias que funcionam bem, Evandro destaca que o segredo está na capacidade de adaptação constante. Ele acompanha tendências, observa o que está funcionando em outras regiões e não hesita em aplicar o que vê dando certo.
“Se viralizou e funcionou, por que não fazer? Não temos vergonha de copiar o que está funcionando.”
Liderança descentralizada, mas acompanhada de perto
Evandro valoriza seus franqueados, mas deixa claro que a liderança local é deles. Ele orienta, dá o suporte e compartilha as direções estratégicas, mas a decisão do dia a dia está nas mãos do responsável pela cidade.
“A cidade quem manda é o franqueado. Eu dou o norte, mas ele que faz acontecer.”
Respostas de 4
55 CONTENT AGORA VAI LÁ EM OFF , E FAZ UMA ENTREVISTA COM OS MOTORISTAS QUE TRABALHAM COM ESSE APLICATIVO E VAMOS VER SE OS MOTORISTAS CONFIRMAM AO MENOS 30% DO QUE ESSE EMPRESÁRIO DECLAROU AQUI , 15 MIL DE LUCROS POR MÊS É RUIM , FAÇAM ISSO , MAS SEM EXIGIR E PÚBLICAR OS DADOS DO MOTORISTAS , AI SIM VOCÊS TERÃO A REALIDADE DOS FATOS , ABRAÇO ????
15k de faturamento ele disse, não de lucro.
App assim só funciona em cidade pequena. Em cidades maiores não consegue bater a concorrência da 99 e Uber pq se o App põe um valor mínimo de 9 a 12 reais numa corrida curta, provavelmente o passageiro pagará entre 15 a 20 reais, ai os apps grandes pagam para o motorista 5,50 na mínima e o passageiro paga 10 para o App. O passageiro vai no que ele vai pagar menos que são Uber e 99, ai o App novo fica sem demanda de passageira. Esse App é mais uma utopia tentando chamar a colaboração dos motoristas para tentar crescer, mas com valores de corridas maiores que as dos concorrentes, não consegue bater um número bom de passageiros.
Tá aí o mal da classe…
Ao invés de ter união, boicotar os atuais (Uber e 99) e favorecer quem, de fato, reconhece o motorista, preferem inventar desculpas para continuar na mediocridade.
Experimente divulgar o verdadeiro parceiro e e focarem nele, para ver o que acontece. Em pouco tempo, os passageiros estarão todos na plataforma que mais rápido atender ele. O cliente aceita pagar um pouco mais por qualidade e segurança. Simples assim.
Fica a dica ?