Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do 55content
Você não vai acreditar: foi aprovado em Brasília um projeto de lei que obriga a Uber, a 99 e outros aplicativos de transporte a fazerem o quê? Aquilo que os políticos acham que os motoristas precisam.
Será que tem aumento de tarifa à vista? Vem comigo que eu vou te contar tudo agora, direto e sem enrolação.
Fala, motorista! Aqui é o Floripa, trazendo uma novidade quentinha pra você direto do Portal 5.5.
Na última semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados um projeto de lei que impõe novas obrigações para as empresas e promete benefícios para nós, motoristas. Já aproveito pra te perguntar: o que você gostaria de ver num projeto de lei feito para ajudar motoristas? Deixa aí nos comentários, quero saber sua opinião.
Na minha cabeça, quando penso em um político fazendo uma lei pra ajudar a gente, a primeira coisa que vem é: ganhos. Algo que melhore a remuneração do motorista, reduza taxas, que de fato mexa no que mais impacta nosso bolso. Então, quando fiquei sabendo que aprovaram um projeto de lei na Câmara que impõe obrigações às empresas e, supostamente, traz benefícios aos motoristas, pensei logo: será que é sobre aumento de ganhos?
Seria ótimo, né? Seria ideal se os políticos realmente escutassem os motoristas, se sentassem com a gente e perguntassem: “O que vocês precisam?”. E a resposta seria unânime: queremos mais ganhos. De cada dez motoristas, onze diriam isso.
Mas, claro, não é isso que acontece. Político adora tirar ideia da cabeça, sabe-se lá de onde, e perder tempo criando projeto. Porque aprovar algo de verdade, que faz diferença, isso é difícil. Agora, criar projeto só pra mostrar que estão “trabalhando”, nisso eles são especialistas.
Esse projeto aprovado é de autoria do deputado Ricardo Silva. É o PL 2922, de 2022. Ele tem como objetivo aumentar a segurança de motoristas e passageiros. Como? Obrigando todos os aplicativos de transporte, como Uber e 99, a incluírem nos seus apps um botão de pânico e a criarem uma central de segurança.
A proposta é a seguinte: tanto o motorista quanto o passageiro poderão acionar discretamente esse botão de pânico dentro do aplicativo. Ele será silencioso, sem nenhum barulho, justamente para ser discreto em situações de risco. Ao ser acionado, esse alerta vai para a central de segurança da própria plataforma, que então deve tomar as providências necessárias, podendo inclusive acionar as autoridades e forças policiais, se for o caso.
Ou seja, a ideia é obrigar as empresas a implementarem centrais de segurança para dar suporte em momentos de emergência, tanto para motoristas quanto para passageiros.
E aí, o que você acha disso? Você acredita que uma central de segurança dessas realmente ajuda? Deixa seu comentário também.
Como eu disse lá no começo: o ideal seria que os políticos ouvissem a gente. Sentassem com os motoristas e perguntassem: “O que vocês precisam?”. E a resposta seria clara: um projeto que melhore os ganhos, equilibre o jogo e acabe com a exploração.
Por isso eu volto a repetir: é fundamental que nós, motoristas, elegermos alguém da nossa classe. Alguém que viva a nossa realidade, entenda os nossos problemas e possa realmente propor soluções que ajudem de verdade.
Porque, enquanto continuarmos votando em qualquer um, os políticos vão continuar tirando ideia da cabeça e criando projetos que eles acham que são revolucionários. No final, criam uma central de segurança. Ok, é bacana. Mas podia vir acompanhada de remuneração justa, né?
Concorda comigo ou não? Tô viajando ou faz sentido? Quero saber sua opinião, deixa aí nos comentários.
Agora é esperar. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados. O próximo passo do PL 2922 é passar pelo Senado e, depois, pela sanção do presidente. Se tudo der certo, quem sabe até o final do ano Uber, 99 e outros apps sejam obrigados a implantar uma central de segurança para apoiar motoristas e passageiros em situações de emergência.
Uma resposta
Só conheço 1 nome pra encabeçar e fazer isso, se chama DENIS MOURA. Esse conhece a fundo esse universo e nossas necessidades.