Uma pesquisa conduzida pela 99 em parceria com a consultoria Think Eva revelou que 93% das motoristas acreditam que passageiras preferem ser transportadas por outras mulheres. O estudo faz parte da nova fase do programa “99 Mais Mulheres” e foi realizado com 878 motoristas e potenciais motoristas em seis capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte.
Segundo a 99, o levantamento indica que 76% das motoristas sentem que o fato de serem mulheres aumenta os riscos durante o trabalho. Entre os principais receios estão assaltos (74,9%), segurança no trânsito (60%) e assédio por passageiros (56,5%), inclusive de cunho sexual (51%). Outros 41% apontaram assédio vindo de motoristas homens.
De acordo com os dados informados pela empresa, 73% das motoristas entrevistadas são mães e 79% dependem da renda gerada no aplicativo como principal fonte de sustento. Para 57%, essa é a única fonte de receita.
A pesquisa mostra ainda que a maioria das motoristas tem mais de 40 anos (66%) e acumula outras tarefas além do trabalho, como afazeres domésticos e cuidados com familiares (49,5%).
Antes de iniciar a atividade, 21% relataram sentir muito medo de dirigir no aplicativo. Com o tempo, esse percentual caiu para 6%, segundo a Think Eva, o que indicaria uma adaptação ao uso das ferramentas de segurança da plataforma. Entre as potenciais motoristas, porém, o medo de sofrer assédio sexual chega a 90%.
Como parte do programa “99 Mais Mulheres”, foi lançada uma cartilha educativa com informações sobre violências física, psicológica, sexual, moral, patrimonial e digital. O material também detalha conceitos legais e orienta sobre onde buscar ajuda, com contatos de serviços especializados como a Central de Atendimento à Mulher (180) e a rede As Justiceiras, parceira na iniciativa.
A 99 afirma ter investido mais de R$ 50 milhões em 2024 em recursos tecnológicos e medidas de segurança, e que para 2025, a previsão é de R$ 70 milhões. A plataforma conta com mais de 50 funcionalidades voltadas à proteção de usuárias e motoristas, como o Botão 99Mulher, que permite às condutoras optarem por atender apenas passageiras.
A pesquisa combinou dados qualitativos e quantitativos, incluindo 24 grupos focais com 156 participantes e 878 respostas a questionários em seis capitais brasileiras.
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