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Motorista diz que o essencial é garantir valor justo por quilômetro e tempo, não discutir taxa da Uber 

Motorista de app afirma: “Não faz sentido discutir quanto a plataforma desconta. O importante é que o motorista tenha um valor justo por quilômetro e por tempo”.

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Notícia
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Sérgio Guerra Foto: Reprodução/YouTube

Sérgio Guerra, representante dos motoristas por aplicativo do Paraná, defendeu que o pagamento dos motoristas seja calculado com base no quilômetro rodado e no tempo de viagem, modelo que, segundo ele, garante transparência e justiça na remuneração.

A fala foi feita durante o debate sobre a regulamentação dos trabalhadores por aplicativo, realizado nesta terça-feira (07) na Câmara dos Deputados.

Remuneração por quilômetro e tempo

De acordo com Guerra, o ponto essencial da regulamentação é assegurar que o motorista saiba exatamente quanto vai receber antes de iniciar a corrida. Ele argumentou que discutir a porcentagem de desconto das plataformas no texto do projeto não é o mais relevante, desde que o valor líquido por quilômetro e tempo seja justo.

“Não faz sentido discutir quanto a plataforma desconta. O importante é que o motorista tenha um valor justo por quilômetro e por tempo”, afirmou.

O representante destacou que cada capital tem custos diferentes de operação, como combustível e manutenção, e que a legislação precisa levar em conta as particularidades regionais.

“O valor dos insumos não é o mesmo de uma cidade para outra. É preciso considerar isso no cálculo da remuneração”, completou.

Autonomia e contribuição previdenciária

Guerra também ressaltou que a categoria deseja manter o status de trabalhador autônomo, mas com condições mais claras e seguras. Ele defendeu a possibilidade de contribuição pelo regime do MEI (Microempreendedor Individual) e o direito de recolher INSS diretamente, sem que isso comprometa a renda do motorista.

“O motorista quer continuar sendo autônomo. Ele quer pagar o MEI, quer contribuir com o governo, mas também quer receber um valor justo”, declarou.

Durante sua fala, o representante paranaense observou que esta audiência pública teve um tom mais harmonioso e construtivo em comparação com discussões anteriores sobre o tema. Segundo ele, a aproximação entre sindicatos e motoristas é um sinal positivo para o avanço do Projeto de Lei Complementar 152/2025, que trata da regulamentação dos trabalhadores por aplicativo.

“O sindicato e os motoristas estão falando a mesma língua. Essa audiência foi diferente, positiva. Acredito que o projeto vai avançar”, afirmou.

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Redação 55content

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