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Mobilidade e tecnologia feitas por pessoas… e para pessoas? A resposta é sim, e o Brasil está no volante 

Stefano Mazafferro
Stefano Mazafferro Foto: Divulgação/inDrive

Por Stefano Mazzaferro, Country Manager do Brasil da inDrive, a plataforma de mobilidade e serviços urbanos que mais cresce no mundo. 

Durante muito tempo, as conversas sobre mobilidade se concentraram em números: quilômetros percorridos, tarifas calculadas, tempos de espera. Mas há algo essencial a este ecossistema que muitas vezes se perde nessa análise fria e matemática: as pessoas. Porque por trás de cada número, cada viagem concluída e cada trajeto feito no país, está a prestação de serviço de alguém que, assim como todos nós, busca seu sustento e uma vida melhor. 

Um levantamento de 2024 da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revela que, em sete anos, a porcentagem da população que utiliza o serviço de intermediação de transporte por aplicativo aumentou de 1% para 11%. A pesquisa também indica que essa forma de deslocamento tem se tornado mais popular entre as pessoas de baixa renda. Entre os usuários que trocaram os ônibus por aplicativos, mais de 56% pertencem à classe C e 20% às classes D e E. A partir deste cenário, o Brasil, com sua diversidade e seu dinamismo, tem sido o cenário perfeito para testarmos novas ideias e novos serviços. Em cada cidade onde operamos, temos visto o impacto positivo de oferecer um serviço onde a negociação não é um obstáculo, mas uma oportunidade de criar acordos justos. E, no fim, tudo se resume a isso: acordos entre pessoas, confiança mútua e a possibilidade de crescer juntos. 

Desde o começo, nosso compromisso com o país sempre foi muito claro: um modelo de negócios de mobilidade e serviços que coloca os motoristas parceiros como peças fundamentais. Isso não é apenas uma frase de efeito ou um slogan de marketing; é um valor que guia nossas decisões e se traduz em uma prioridade do nosso negócio, que é disponibilizar um aplicativo com uma forma de ganho justa para os motoristas parceiros. É por isso que sempre buscamos operar com a menor comissão possível, para que cada um seja justamente recompensado. Sabemos que o motorista parceiro não apenas movimenta nossa operação, mas também impulsiona a mobilidade de milhões de pessoas Brasil afora. 

A liberdade de escolha é um valor que não tem preço, especialmente em um mercado onde a flexibilidade parece ter ficado para trás. Para os motoristas parceiros da nossa plataforma, selecionar quais corridas aceitar, acordar as tarifas diretamente com os passageiros e, acima de tudo, fazer isso sem penalizações, é mais do que um valor da inDrive; é uma reafirmação de sua autonomia de fato enquanto motorista parceiro. No final das contas, são eles que conhecem melhor as ruas, os trajetos dos passageiros e, claro, suas próprias necessidades. 

Recentemente, realizamos o evento “Motorista Parceiro Top 2024” em São Paulo, uma iniciativa para premiar nossos 10 melhores parceiros da cidade. Mais do que uma premiação, foi um momento de encontro genuíno entre aqueles que percorrem as ruas todos os dias e aqueles que trabalham para melhorar a plataforma por dentro. Escutamos suas histórias, compartilhamos suas preocupações e nos enriquecemos com suas perspectivas e observações. Porque aí está a chave: saber ouvir, saber se adaptar, saber colocar em prática o que foi ouvido. Esse tipo de diálogo é muito importante, pois nos permite construir uma relação mais humana, mais empática e, por isso, mais sólida. 

Mas a verdade é que essa celebração não foi apenas para eles, foi também para nós. Nos lembrou que estamos no caminho certo ao construir um modelo de transporte verdadeiramente centrado nas pessoas. Um modelo que valoriza não apenas o trabalho dos nossos parceiros, mas também a experiência dos usuários, que buscam um serviço que não só os leve do ponto A ao ponto B, mas que ofereça uma experiência em que a comunicação, a confiança e a transparência sejam a norma. 

Para nós, a mobilidade não se trata apenas de tecnologia; trata-se de construir uma comunidade. Trata-se de respeitar os motoristas parceiros que escolhem estar conosco e disponibilizar a eles todas as ferramentas necessárias para prosperar. Trata-se de entender que, no mundo da mobilidade e tecnologia, as pessoas não são apenas usuários ou números em uma planilha; são mães, pais, estudantes – todos seres humanos que buscam melhorar seu dia a dia. E nós estamos aqui para ajudar e acompanhá-los nessa jornada. 

Por isso, quando me perguntam se é possível pensar em mobilidade e tecnologia com as pessoas em primeiro lugar, minha resposta é um sonoro sim. E o Brasil, com sua energia e seu espírito de superação e colaboração, é a melhor prova disso. Está em nossas mãos conduzir essa mudança e mostrar que o futuro da mobilidade se constrói não apenas com algoritmos, mas com cada pessoa que, com seu esforço, torna possível que avancemos juntos. 

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