A Waymo, que oferece transporte com carros autônomos, já representa 27% das corridas por aplicativo em São Francisco, de acordo com dados do Bond Cap Report mencionados por Clay Garner, diretor do Departamento de Gestão de Emergências da Cidade de Nova York. Segundo o relatório, a participação da Waymo no mercado da cidade ultrapassou a da Lyft, tornando-se a segunda maior operadora local.
Esse percentual, medido com base nas receitas brutas de corridas entre agosto de 2023 e abril de 2025, indica que, a cada 100 dólares pagos por passageiros em aplicativos de carona na área operacional de San Francisco, aproximadamente 27 dólares foram em corridas da Waymo. Os dados são da consultoria YipitData.
A empresa explica que as estimativas foram calculadas a partir da análise de recibos de e-mails de mais de um milhão de contas de usuários nos Estados Unidos que realizaram transações mensais no período. Apenas viagens pagas foram consideradas, e os números representam projeções baseadas nessa amostragem.

Para gestores de segurança pública em grandes centros urbanos, o avanço dos AVs sinaliza tanto oportunidades quanto responsabilidades. Garner afirma que estudos indicam uma redução de acidentes e lesões em comparação a veículos convencionais, considerando milhões de quilômetros percorridos.
Do ponto de vista da gestão de emergências, ele defende que parcerias com operadores de frotas autônomas podem viabilizar recursos como reprogramação dinâmica de rotas para liberar vias a veículos de emergência, envio de alertas em tempo real a passageiros e evacuações coordenadas em larga escala.
Ao mesmo tempo, Garner alerta que frotas sem motoristas também ampliam o conjunto de vulnerabilidades das cidades. Segundo ele, o engajamento proativo e o planejamento integrado são essenciais para garantir que os AVs contribuam para a resiliência e segurança urbanas.
O relatório citado também destaca a atuação de empresas como Waymo e Tesla, com seus sistemas Full Self-Driving (FSD), que já operam de forma comercial e acumulam milhões de quilômetros rodados sem condutor.
O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou que, em um período de 15 a 20 anos, carros autônomos poderão superar os humanos em desempenho, por acumularem experiência baseada em grandes volumes de dados e não estarem sujeitos a distrações.
Executivos da Waymo também reforçaram o posicionamento da empresa. Em janeiro de 2025, a co-CEO Tekedra Mawakana afirmou que a companhia está construindo um sistema multimodal de ponta a ponta para aprimorar ainda mais a percepção, o planejamento e a previsão. Já Dmitri Dolgov, também co-CEO, declarou em março que a operação da empresa em San Francisco demonstrou que a tecnologia autônoma é viável em escala comercial.
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