99 acelera a mobilidade sustentável no Brasil: frota de carros elétricos transporta 11 milhões de pessoas e reduz 8 mil toneladas de CO2.
Nesta segunda-feira (25), a 99 apresentou a segunda edição da Aliança pela Mobilidade Sustentável em parceria com diversas empresas do ecossistema.
Liderando o projeto, a empresa trabalha para acelerar o processo de eletrificação no Brasil. Criado em 2022, o projeto promete contribuir para um futuro mais sustentável no setor de mobilidade urbana brasileiro.
Pensando nisso, Thiago Hipolito, Diretor Sênior de Inovação da 99, abriu as discussões apresentando dados já realizados pela empresa: “Já realizamos 7,5 milhões de corridas com carros elétricos, transportando mais de 11 milhões de pessoas. Hoje, dois anos depois, o que era um sonho, uma visão, uma hipótese, ficou muito claro qual é o desafio que temos à frente”, diz.
O executivo debate sobre o papel de maturidade que acredita ter levado à frente os debates e discussões realizados pela Aliança, ressaltando o crescimento da indústria de veículos eletrificados no país, com 140 mil vendas até outubro deste ano.
“Isso significa que dobramos a quantidade comparada ao mesmo período do ano passado, que registrou 67 mil vendas. Em 2023, de janeiro a outubro, tivemos 140 mil carros vendidos. Aqui no Brasil, vemos uma adoção mais acelerada do que no mundo.”
Seguindo para a frota do aplicativo, Hipolito explica que a empresa conta com 8.500 carros elétricos na plataforma da 99: “O que significa esse número? Em maio, tínhamos 4.100 carros. Hoje, mais que dobramos essa quantidade… Isso superou muito as nossas expectativas”, celebra.
Ele ainda explica que o objetivo da empresa em 2022 era atingir 3.500 carros no final deste ano, projeto que se iniciou com 100 carros elétricos na plataforma: “Em dois anos, passamos de 100 para 8.500. Esses carros rodaram 57 milhões de quilômetros, gerando uma redução de 8 mil toneladas de CO2, um dos grandes pilares que temos: a sustentabilidade.”
Thiago apresentou que, em maio deste ano, houve uma redução de CO2 de 5,7 mil toneladas, e hoje contam com 8 mil toneladas. E completa: “Já realizamos 7,5 milhões de corridas com carros elétricos, transportando mais de 11 milhões de pessoas. Para muitas delas, esse foi o primeiro contato com um carro elétrico. Esse impacto vai além do ecossistema dos nossos motoristas.”
Com mais de 280 milhões de reais investidos, ele reitera que no início do projeto contavam com 10 mil carros conectados na plataforma, sendo 10% de participação total de veículos e 10 mil pontos de recarregamento.
“Os novos números reafirmam nosso compromisso para o próximo ano: 20 mil carros elétricos, 15% de participação e, agora, dobramos também nosso objetivo de quantidade de carregamentos públicos e semipúblicos para acelerar essa redução.”
Com isso, ele afirma que a 99 busca resolver dois grandes fatores: o acesso ao carro e a infraestrutura de postos de carregamento.
Em entrevista coletiva, Thiago Hipolito foi questionado pelo 55Content sobre quais ações a empresa estava preparando para receber os motoristas de app interessados em rodar com veículos elétricos. Ele respondeu:
“A gente vai continuar nas duas frentes principais de aquisição de carros elétricos: aluguel e venda direta para motoristas. O modelo de aluguel normalmente envolve parceria com empresas de locação. Por exemplo, conectamos o motorista a uma empresa parceira para facilitar o aluguel.
A segunda frente, que já iniciamos e continuaremos trabalhando, é a venda direta para o motorista, com condições que negociamos com as montadoras.
Em fevereiro deste ano, fizemos uma promoção para venda do modelo Dolphin. Negociamos com a montadora condições especiais, tornando o carro mais acessível. Além disso, fechamos parcerias com empresas de energia, como a Raízen, para facilitar pontos de recarga. Esses esforços permitem que o motorista tenha acesso a melhores condições tanto para aquisição do veículo quanto para utilização da infraestrutura.
Não somos uma empresa tecnóloga, mas já temos avanços significativos. Temos duas grandes prioridades: continuar investindo em parcerias e oferecer diferenciações aos motoristas. Este ano, por exemplo, trabalhamos com a Raízen para garantir que motoristas tenham 50% de desconto em locais específicos de recarga. Isso economiza tempo e dinheiro para eles.
Além disso, motoristas de carros elétricos têm acesso prioritário a vagas em locais de recarga. Estamos discutindo essas iniciativas também com outras empresas do setor. Para os motoristas que preferem carregar o carro em casa, fechamos uma parceria com uma empresa que facilita esse processo. Sabemos que a instalação de carregadores residenciais não é barata — um carregador pode custar cerca de 7 mil reais com instalação. Por isso, negociamos condições melhores. Criamos um modelo que permite aluguel com opção de compra, facilitando essa transição para o motorista.
Além das parcerias públicas e semipúblicas que já mencionamos, estamos focados em atender às novas demandas dos motoristas que desejam carregar os veículos em casa. Essa iniciativa faz parte de um contexto macro, mas está alinhada com o objetivo de tornar o processo mais acessível e viável.
Outro destaque é que criamos uma comunidade de motoristas de carros elétricos. Fizemos um teste inicial com 50 motoristas, mantendo um contato muito próximo com eles. Dentro dessa comunidade, temos motoristas mais experientes em carros elétricos que ajudam os novos motoristas com dicas práticas. Eles compartilham experiências, resolvem dúvidas e ajudam a enfrentar desafios comuns.
De fato, criamos um espaço para aproximar os motoristas e oferecer suporte em um nicho específico, mas muito importante para a evolução dessa estrutura.”
