Em entrevista à revista Exame, Silvia Penna, CEO da Uber Brasil, revelou que, ocasionalmente, atua como motorista pelo aplicativo para vivenciar a experiência dos parceiros e compreender os desafios enfrentados no dia a dia: “De vez em quando, eu faço Uber”, afirmou à publicação.
Embora essa prática não seja divulgada oficialmente pela companhia, outras ações da atual gestão estão disponíveis nos canais institucionais da Uber. Entre elas está o programa “Elas na Direção”, que busca incentivar a participação de mais mulheres na plataforma. A iniciativa inclui campanhas educativas, estímulo ao cadastro feminino e a função “U-Elas”, que permite que motoristas mulheres atendam apenas passageiras, promovendo mais segurança. Segundo a empresa, mais de 100 mil motoristas mulheres atuam atualmente no Brasil.
Outro foco da gestão é o investimento em tecnologia. A Uber anunciou o plano de investir R$ 1 bilhão ao longo de cinco anos na ampliação do Centro de Tecnologia em São Paulo, que atua como hub de inovação global. A iniciativa inclui a contratação de cerca de 500 engenheiros e o desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicáveis em outros países onde a empresa opera.
Entre essas inovações está o RapidSOS, ferramenta de segurança que conecta chamadas de emergência feitas pelo aplicativo diretamente às centrais policiais, agilizando o atendimento em situações críticas. A tecnologia foi destacada por Penna na entrevista à Exame como parte dos esforços para ampliar a segurança de motoristas e passageiros.