Agência de notícias Reuters publicou que a empresa está deixando de operar no país do Oriente Médio.
A Uber está saindo de Israel. É o que publicou a agência de notícias Reuters na manhã de ontem (15).
Segundo fontes ouvidas pela agência, o motivo é o mesmo que a empresa tem dito sobre o encerramento de suas operações de delivery na Itália e no Brasil: a impossibilidade de liderar o mercado no país. Dara Khosrowshahi, CEO da empresa, disse que a Uber só investirá em mercados onde pode ser o maior ou, no mínimo, o segundo principal aplicativo.
Um porta-voz da Uber ouvido pelo Al-Monitor, publicação de notícias e análises sobre o Oriente Médio, disse que a difícil decisão de descontinuar o negócio de mobilidade em Israel está de acordo com os esforços da empresa para focar em mercados onde a Uber tem a oportunidade de crescimento sustentável. “Nossa prioridade número 1 agora é apoiar nossas equipes, bem como nossos parceiros de mobilidade no solo”.
O Al-Monitor também apurou que o fim das operações está marcada para o dia 23 de junho.
Em Israel, a Uber está atrás de uma empresa local, a Gett Taxi, e a russa Yango.
Desde que chegou em Israel, a Uber vinha sofrendo com as regulamentações locais que os impediam, por exemplo, de oferecer preços pré-definidos.
No país, a empresa atua (ou atuava) apenas intermediando taxistas locais, sem a presença das categorias com motoristas particulares.
Além disso, Israel é um mercado pequeno, com uma população de 9 milhões de pessoas, menor do que os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul.