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“Não podemos tabelar preços no Brasil”, diz representante do grupo da Uber

A imagem mostra um homem usando óculos e vestindo um terno azul escuro com uma camisa branca, sentado e fazendo um gesto com a mão esquerda como se estivesse enfatizando um ponto durante uma fala. Ele está em um ambiente que parece ser uma sala de reuniões ou audiência, possivelmente de um órgão legislativo, já que o logo da Câmara dos Deputados do Brasil é visível no canto superior direito. Na parte inferior da imagem, há um letreiro que identifica o homem como André Porto da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia.

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André Porto, diretor executivo da Amobitec, discute a insegurança jurídica do trabalho dos motoristas de aplicativo.

André Porto, diretor executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), destacou a importância da regulamentação e inclusão previdenciária para trabalhadores autônomos de plataformas como a 99 e a Uber. A declaração foi feita durante uma audiência da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

Porto começou sua exposição ressaltando a relevância do tema e reafirmando que a Associação sempre apoiou a regulamentação: “Na Amobitec, sempre tivemos uma posição favorável à regulamentação, respeitando as características desse modelo de negócio e desta nova forma de trabalho”, declarou.

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Ele abordou a flexibilidade e autonomia do modelo, mas enfatizou a insegurança jurídica que permeia a relação entre plataformas e trabalhadores.

O executivo defendeu a ausência de vínculo empregatício tradicional entre as partes, mas admitiu a necessidade de uma estrutura que assegure direitos básicos. “Sabemos que os motoristas podem ser contribuintes individuais ou MEI, mas é fato que muitos ainda não o fazem. Existe um déficit de inclusão previdenciária considerável, gerando uma insegurança do ponto de vista social”, pontuou.

Além das questões regulatórias, Porto levantou a questão da transparência algorítmica e da necessidade de manter a liberdade das empresas em preservar seus modelos de negócio. Ele destacou que garantir que os trabalhadores recebam um salário mínimo é essencial e explicou os custos incorporados à remuneração dos trabalhadores que justificam um valor de R$32,10 por hora trabalhada.

“É muito claro que não podemos tabelar preços no Brasil”, afirmou, destacando a necessidade de uma remuneração que cubra os custos reais dos trabalhadores. “Esperamos que esta casa se debruce sobre o projeto com um olhar técnico, compreendendo os aspectos positivos e estamos à disposição para debater e esclarecer qualquer ponto necessário”, concluiu.

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