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Ministro do TST entende que taxa de 20% a 25% caracteriza relação de parceria

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99, Aplicativos de Transporte, Motorista, Política, Uber
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O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Breno Medeiros, negou vínculo empregatício entre um motorista e a Uber.

O ministro citou uma série de decisões semelhantes para justificar sua posição, inclusive uma de sua autoria, na qual afirma que a taxa cobrada do motorista pelo aplicativo é suficiente para caracterizar uma relação de parceria, e não de emprego.

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O ministro também entendeu que o sistema de avaliação do aplicativo não caracteriza subordinação, sendo uma “ferramenta de feedback para os usuários finais quanto à qualidade da prestação de serviços do condutor, de interesse de todos os envolvidos”.

“Nesse contexto, o fato da empresa se utilizar das avaliações, promovendo o descredenciamento do motorista mal avaliado, beneficia não apenas a própria empresa em sua permanência no mercado, mas especialmente a coletividade de usuários, a quem interessa a confiabilidade e qualidade dos serviços prestados”, escreveu o ministro.

Medeiros ainda defendeu que a proteção ao trabalhador não deve se sobrepor a ponto de inviabilizar as formas de trabalho emergentes, pautadas em critérios menos rígidos e que permitem maior autonomia em sua execução, mediante livre acordo entre as partes, como ocorre no caso em questão.

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Giulia Lang

Giulia Lang é líder de conteúdo do 55content e graduada em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero.

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