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“Estou propondo emendas para tentar consertar este projeto”: discursa vereador Marlon

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Motorista
Marlon Luz vereador SP
Marlon Luz vereador SP

Vereador Marlon Luz diz que estão tentando aplicar regras de trabalho do século 20 para a profissão do século 21. 

Na última quarta-feira (17), o vereador Marlon também esteve presente na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados para debater o PLP 12/2024. Na ocasião, Marlon teceu críticas ao projeto, o qual o apelidou de “Lei da Contramão”.

“Estou há quatro semanas consecutivas vindo a Brasília para conversar com deputados a fim de discutir este projeto que denomino ‘Lei da Contramão’, o PLP 2-2024. Um projeto que contou com um sindicato mais conivente do que representativo dos motoristas de aplicativo.”

“O Leandro, que não foi eleito presidente do sindicato por motoristas de aplicativo, defendeu na semana passada ou na retrasada que o motorista de aplicativo deveria ser regido pela CLT. No entanto, meus amigos, ele, o Leandro, nunca foi CLT, nunca trabalhou sob esse regime e agora quer que o motorista de aplicativo seja CLT. É um absurdo; estão tentando aplicar regras de trabalho do século 20 para a profissão do século 21, o que não faz sentido”, acrescenta o vereador. 

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Ele argumenta que Leandro também foi conivente com o projeto de lei do PLP 12, que propõe um salário mínimo da categoria de 32 reais por hora. Segundo o político, apenas na cidade de Porto Velho os motoristas ganham esse valor, mas que eles se organizaram para criar outro aplicativo, o Urbano Norte, em resposta a Uber, onde o novo aplicativo tem sido bem-sucedido. Ele conclui dizendo que o PLP 12 poderia até extinguir esse novo aplicativo. 

O vereador defende que os motoristas preferem ser remunerados por quilômetro rodado, uma vez que os custos como gasolina, pneus e óleo são por quilômetro e que não faz sentido estabelecer um valor por hora. 

Marlon comenta que algumas semanas atrás, houve manifestações em todo o Brasil contra o PLP 12, que resultaram na retirada do regime de urgência. Ele declara que ficou surpreso quando o ministro disse que enfrentaria a oposição, mas reafirmou sua disposição em enfrentar a “gritaria”, que na verdade, segundo ele, representa a voz do trabalhador: “ Perguntei ao ministro se ele está querendo ir contra a voz do trabalhador. É isso que ele chama de gritaria? Os motoristas de aplicativo não querem esse projeto; ele não representa os motoristas de aplicativo.”

“Estou passando em diversos gabinetes, falando com deputados, propondo emendas ao projeto para tentarmos consertar esse projeto e construir algo bom para o motorista de aplicativo. Portanto, mais uma vez, afirmo que o sindicato e o estatalismo do Leandro não representam os motoristas de aplicativo; as vontades que ele está trazendo para esse projeto são as dele, e não as dos motoristas de aplicativo”, finaliza o vereador. 

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