Polícia Militar afirma não ter capacidade para administrar botão do pânico e diz ser responsabilidade dos apps de mobilidade.
A Comissão de Mobilidade Urbana, Indústria, Comércio e Serviços iniciou a discussão para desenvolver formas de aumentar a segurança desses trabalhadores, a pedido do Deputado Estadual, Dr. Célio Frois, depois de crimes cometidos contra os motoristas, como latrocínio. Os parlamentares reforçaram a ideia e afirmaram a necessidade de criar ações para a proteção desses motoristas, além da importância de registrar o Boletim de Ocorrência (BO).
A Presidente do Sindicato dos condutores de veículos que utilizam aplicativos do estado de Minas Gerais (Sicovapp), Simone Almeida defende a criação de um botão de pânico no veículo ligado a uma central, já Paulo Xavier, presidente da Frente de Apoio Nacional ao Motorista Autônomo (Fanma), acredita que as plataformas devem investir para aumentar a segurança dos trabalhadores.
O botão de pânico já está disponível em outros estados, mas não funciona em Minas Gerais, pois a Polícia Militar afirma não ter capacidade para processar a ferramenta e comenta que os aplicativos deveriam ser responsáveis pelo sistema e acioná-los quando necessário.
Além disso, a Polícia Civil comentou sobre os casos de violência na capital mineira, e afirmou que a corporação desenvolve um trabalho de investigação da polícia judiciária, voltado a identificação de receptadores, locais de desmanche, locais de revenda clandestina de peças e de veículos, verdadeiras fontes desse crime. “Desarticular essas quadrilhas e recuperar o veículo é uma forma de desagregar essas cadeias criminosas”, afirma o Delegado da Furtos e Roubos, José Luiz Quintão.