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“A cidade que pior paga o motorista, já paga R$ 32,10”, diz vereador Marlon Luz

A imagem mostra um homem falando em um microfone durante uma sessão que parece ser uma audiência ou reunião formal. Ele é identificado como "MARLON LUZ | Vereador de São Paulo/SP" pela legenda na parte inferior da tela. Ele veste um terno escuro e uma camisa clara. O cenário inclui outros indivíduos ao redor, mas eles estão fora de foco e parcialmente cortados pela moldura da imagem. Ao fundo, vê-se o logotipo da "Câmara dos Deputados" do Brasil, estabelecendo que a cena ocorre em um contexto político ou governamental. O tópico em discussão é "Aplicativos de transporte de passageiros (PLP 12/24)", conforme indicado na legenda.

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Vereador defendeu ganho mínimo de R$ 10 por corrida e criticou a taxa variável dos grandes aplicativos.

Em meio às discussões sobre a regulamentação dos motoristas de aplicativos em Brasília, o vereador Marlon Luz voltou a expressar sua insatisfação com o PLP 12/2024

Durante audiência no Congresso Nacional, o vereador destacou as deficiências do projeto em atender às necessidades da categoria: “Embora eu tenha entendido a vontade do governo de tentar fazer um projeto que regulasse a categoria, que realmente precisa de uma regulamentação, ela, na verdade, não está atingindo as expectativas que os motoristas querem,” declarou. 

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Ele também mencionou que os sindicatos representativos não estão defendendo adequadamente os interesses dos motoristas, o que gerou descontentamento generalizado e levou a manifestações em todo o Brasil.

Marlon criticou especialmente a definição do valor de R$32,10 por hora proposto pelo projeto, que considera insuficiente. “Esse valor já é o piso da pior cidade que remunera motorista de aplicativo no Brasil. Em nada está melhorando a remuneração do motorista de aplicativo,” afirmou. 

Ele também destacou que a remuneração baseada em quilômetro rodado seria uma forma mais justa de compensação, temendo que o valor definido no projeto se torne um teto.

O vereador também defendeu uma corrida mínima de R$10, apontando que a margem de lucro nas corridas menores é muito pequena devido ao alto custo da gasolina. Além disso, Marlon falou sobre a falta de transparência nas taxas de intermediação cobradas pelos aplicativos, que variam significativamente.

“Como é que pode o aplicativo ser um intermediador com uma taxa de intermediação variável? Às vezes é 20%, às vezes é 40%, chegando até 50%. Não tem uma taxa fixa,” questionou o vereador, exigindo mais clareza nos acordos entre motoristas e plataformas.

Marlon também expressou preocupação com a contribuição para o INSS, onde alega que a maior parte do custo é repassada ao passageiro, enquanto o motorista acaba retendo uma menor parte de sua renda. 

Ele criticou a falta de benefícios comparáveis aos dos taxistas, como isenções de IPI, e alertou para o risco de que pequenos aplicativos no interior do país possam ter que fechar, favorecendo um monopólio das grandes plataformas.

“Espero que possamos construir, de fato, um projeto que fique bom para a classe dos motoristas de aplicativo,” concluiu Marlon.

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