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Como funciona o mercado de apps de entregas?

entregador de bicicleta

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Temos dois tipos de aplicativos no mercado de apps de entregas. Os que oferecem apenas o serviço de entregas e os que oferecem as entregas e o marketplace.

Publicado em 13/04/2020 – Atualizado em 28/12/2021

Segundo o portal Consumidor Moderno, em junho de 2019, o mercado de entregas por aplicativo crescia anualmente 20% no Brasil e 12% no mundo.

Potencializado pela vontade do consumidor de realizar seu pedido no conforto do seu lar, e pela necessidade de empresários maximizarem suas vendas, os aplicativos de entregas conseguem juntar o útil ao agradável.

Durante a pandemia da Covid-19, os aplicativos de entregas foram levados a um novo patamar, tornando-se indispensáveis à população.

Segundo levantamento da RankMyAPP, empresa de inteligência de marketing e aquisição de aplicativos de celulares, em março de 2020, houve um aumento de 15% nos downloads de apps de entregas em relação a março de 2019.

Além disso, a pesquisa mostrou que os downloads do dia 1 de janeiro até 16 de março de 2020 representaram 61,3% do total do ano anterior.

Dessa forma, a tendência é que, mesmo após o fim dessa crise, os aplicativos de entrega mantenham a alta demanda pelo serviço.

Também não é de se duvidar que nascerão novos serviços de entregas, buscando ocupar vãos que esse mercado ainda oferece.

Se você pensa em investir nesse segmento, é bom ficar ligado no nosso artigo.

Vamos te explicar os dois tipos de aplicativos de entregas que existem e como você pode se encaixar.

Afinal, apesar dos nomes serem tão populares, muita gente ainda não entende como funciona esse mercado e quais as diferenças que existem em cada tipo de aplicativo.

Basicamente, o mercado de apps de entregas é dividido em dois tipos de aplicativos. Para facilitar a explicação, vamos chamá-los de aplicativos tipo iFood e aplicativos tipo Loggi.

Aplicativos tipo iFood

Esses tipos de aplicativos são os mais populares entre os consumidores finais.

Afinal, eles oferecem uma plataforma que facilita a vida, principalmente, de quem solicita uma entrega.

Nessa categoria, os empresários cadastram seus estabelecimentos no aplicativo, deixando seu restaurante, lanchonete ou bar catalogados entre dezenas de outras opções que o consumidor final pode escolher, o que é conhecido como marketplace.

Além do aplicativo que dá o nome a essa categoria, temos diversos outros, como Uber Eats, Rappi, James e 99Food.

Um estudo da USP indicou um crescimento de 975% no número de pedidos feitos em plataformas de delivery como iFood entre Março e Abril de 2020.

Cada um tem sua peculiaridade mas, basicamente, a forma de trabalhar é bem semelhante, oferecendo tanto o ambiente de vendas, quanto o serviço de entregas.

Apps desse tipo se popularizaram com a comercialização de alimentos, mas recentemente tem investido cada vez mais no que é conhecido como ultraconveniência.

Ao oferecer em uma só plataforma, diversos tipos de produtos de interesse do consumidor, esses aplicativos fidelizam ainda mais o cliente.

Atualmente, o iFood realiza mais de 60 milhões de entregas mensais, contando com mais de 270 mil restaurantes cadastrados.

Como funcionam os apps tipo IFood?

Os aplicativos desta categoria costumam cobrar uma taxa sobre as vendas realizadas na plataforma.

No caso do iFood, o estabelecimento pode optar por dois tipos de planos: básico e entrega.

planos para restaurantes iFood
Fonte: iFood/Reprodução

Segundo o site do aplicativo para restaurantes, no plano básico, o iFood disponibiliza apenas o marketplace, ou seja, a presença do estabelecimento no cardápio do aplicativo.

Nesse caso, o empresário paga uma mensalidade de R$ 100,00, caso venda mais de R$ 1.800,00 no mês com o iFood. Além disso, é descontado 12% no valor de cada pedido realizado na plataforma.

Caso ele tenha sido pago no cartão de crédito dentro do app, ainda é descontado uma taxa de 3,5%, referente a transação.

Porém, é sempre importante alertar que, nessa modalidade, a entrega é de responsabilidade do estabelecimento. Assim, além dos serviços do iFood, o empresário precisará organizar seu próprio sistema de entregas ou contratar uma empresa do ramo.

Segundo o iFood, 70% de suas entregas são realizadas dessa forma.

Os estabelecimentos atendidos pelas empresas de motoboy que usam a tecnologia da Machine, podem enviar automaticamente os pedidos que chegam do iFood para os entregadores.

Isso porque o nosso sistema é integrado.

Já no Plano Entrega, o serviço de delivery é realizado pelos entregadores cadastrados no iFood.

A mensalidade é de R$ 130,00, também caso ele venda mais de R$ 1.800,00 no mês. Porém, a taxa é de 23% do valor da entrega.

O iFood explica que os estabelecimentos que queiram fazer parte do aplicativo devem ter CNPJ e um computador com Windows (a partir do 7) e acesso à internet para receber os pedidos.

O cadastro é feito através do site do aplicativo. Após a assinatura de um contrato digital, o empresário configura as informações do restaurante: horário de funcionamento, formas de pagamento, itens do cardápio etc.

Após isso, ele irá realizar um tour pela plataforma, em que o iFood vai explicar o funcionamento da ferramenta.

Vantagens para as empresas: divulgação e praticidade

As vantagens do modelo de negócio dos aplicativos tipo iFood são a divulgação que o próprio app acaba fazendo para o restaurante.

Seja por meio de campanhas online ou ranqueando bem o estabelecimento no cardápio, essas empresas acabam dando visibilidade para esses negócios.

Segundo o iFood, o percentual médio de aumento do faturamento dos restaurantes parceiros após entrar na plataforma é de 50%.

Além disso, os estabelecimentos não precisam se preocupar em criar seu próprio serviço de entregas.

Desvantagens para as empresas: dificuldade de fidelização e altas taxas

Se por um lado, os estabelecimentos não precisam se preocupar em organizar seu serviço de entrega particular e podem contar com a divulgação do app, por outro, eles podem se tornar reféns dessas plataformas.

Ao entrar em um aplicativo como iFood, o cliente terá muitas opções de restaurantes para escolher. Dessa forma, para os donos de estabelecimentos, torna-se um desafio ainda maior fidelizar o cliente.

Isso sem contar nas taxas que podem acabar pensando no bolso, principalmente, dos pequenos bares e restaurantes.

Aplicativos tipo Loggi

A outra categoria de aplicativos de entrega são os apps tipo Loggi.

Ao contrário de iFood, Uber Eats e Rappi, eles são serviços voltados e especializados apenas na entrega da mercadoria.

Seu público-alvo, além de estabelecimentos como bares e restaurantes, são lojas virtuais e escritórios.

Assim, nessa categoria, o estabelecimento realiza uma parceria com o aplicativo para que ele faça as entregas dos produtos deles.

Dessa forma, o usuário final entra primeiro em contato com o estabelecimento que deseja realizar a compra. Então, o estabelecimento solicita um entregador do app.

Além da Loggi, há a Juma Entregas e a Bee Delivery.

Os aplicativos de entregas gerados com a tecnologia aqui da Machine são deste grupo.

Como funcionam os apps tipo Loggi?

Diferente dos aplicativos tipo iFood, apps tipo Loggi não possuem um cardápio para o usuário final solicitar seu produto.

Os aplicativos desta categoria costumam cobrar de acordo com a quantidade de entregas realizadas em um determinado período.

Eles definem uma tabela de preço e a cada vez que o estabelecimento solicita uma entrega, ele vai ser cobrado de acordo com o tamanho da viagem.

Tabela de Preço da Loggi. Fonte: Loggi/Reprodução.

Nesse caso, como falamos anteriormente, os aplicativos e empresas firmam uma parceria.

Com a parceria firmada, o aplicativo disponibiliza uma plataforma de solicitação de entregas para o estabelecimento parceiro.

No caso dos clientes da Machine, uma plataforma semelhante à essa:

Plataforma da Machine

Assim, a empresa parceira solicita um entregador, podendo escolher a categoria, ou seja, o tipo de veículo em que a entrega será realizada, além da forma de pagamento.

Nesse mercado, é muito comum que o pagamento seja realizado de forma faturada. Assim, os entregadores realizam a entrega e a empresa parceira paga pelos serviços realizados durante um período acordado.

No sistema da Machine, também é possível pagar através de um sistema de crédito pré-pago, ou seja, o estabelecimento realiza uma recarga de crédito e o sistema vai debitando automaticamente da carteira de acordo com a realização dos serviços.

Vantagens para as empresas: fidelização de cliente e taxas

Ao contrário de aplicativos tipo iFood, nessa categoria de apps, as empresas possuem contato direto com seus clientes finais.

Isso significa que não há intermediários, o que possibilita às empresas fidelizarem seus clientes com mais facilidade. Afinal, os apps vão realizar apenas o serviço de transporte da mercadoria.

Além disso, esses tipos de aplicativos costumam oferecer taxas mais vantajosas para os estabelecimentos, justamente por realizar e cobrar apenas pelo frete.

Isso garante a pequenos e médios restaurantes, por exemplo, uma possibilidade de entrarem com mais facilidade no mercado de delivery.

Dessa forma, muitos estabelecimentos preferem contratar o plano básico do iFood e fechar com uma empresa de motoboy para realizar o serviço. É por isso que é tão importante contar com um sistema integrado.

Desvantagens para as empresas: dificuldade maior para o cliente

Curiosamente, no caso de apps tipo Loggi, a maior dificuldade é para o usuário final, não exatamente para a empresa.

Afinal, ele deverá escolher previamente qual o estabelecimento deseja fazer o pedido e não terá acesso a um cardápio de opções.

A empresa, por sua vez, deverá ter um meio de contato com o cliente, seja um telefone ou um WhatsApp, para que ele possa efetuar o pedido e, em seguida, realizar a solicitação da entrega.

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